
A bancada situacionista queria marcar uma reunião só para a proxima semana, quando o deputado Demorata usou da palavra e disse que os pais e alunos não poderiam mais esperar tanto rtempo para se resolver um problema tão sério como o da greve da categoria no Estado, quando Gervasio tantava adiar a reunião para o final da proxima semana alegando que José Maranhão não se encontrava no Estado, o Deputado sousnese pegou um dos jornais de circulação estadual e mostrou para todos os presentes que o Governador estaria na Paraíba e com vários encontros marcados e assim conseguiu antecipar o encontro para esta sexta-feira.
Com isso, todos os professores saíram da Casa Legislativa com a certeza do encontro marcado para tentar solucionar o problema da greve, graças a luta encabeçada na Sessãom pelo Deputado Lindolfo Pires.
Mário Gibson
Professores invadem plenário da ALPB

Coincidentemente, os manifestantes que, a princípio, estavam apenas nas galerias, decidiram descer ao plenário na hora em que o líder do governo na Casa, o deputado Gervázio Maia (PMDB), ocupou a Tribuna da Assembleia.
Após a invasão do plenário, o deputado Pedro Medeiros, que presidia os trabalhos, decidiu encerra a sessão e transforma-la em audiência pública para discutir a atual situação dos professores.
O presidente do Sindicato dos Profissionais de Educação, o professor Antônio Arruda, disse que o governador José Maranhão não quer cumprir a lei federal nº 11.738, que instituiu o Piso Nacional do Professor (R$ 1.024), o qual deveria ter sido implantado em janeiro deste ano.
Antônio Arruda disse também que a categoria não vai aceitar uma decisão “unilateral, inconstitucional e arrogante de um governador ilegítimo que foi colado no cargo pela Justiça”.
A indignação da categoria também foi externada pelo professor Francisco Fernandes, presidente da Associação dos Profissionais de Licenciatura Plena do Estado da Paraíba (APLP). Fernandes ressaltou que a classe não está pedindo nada além do cumprimento da lei.
Os professores do Estado recebem atualmente vencimentos no valor de R$ 600,00 (seiscentos reais), em média. “Queremos apenas que o governador Maranhão cumpra a lei e implante, no Estado, o Piso Nacional do Professor, aprovado no Congresso nacional”, declarou Fernandes.
VALTER NOGUEIRA

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