
19/06/2009.
Preso em flagrante delito no último dia 11 de junho deste ano, o sargento Valdiran Pereira da Silva de 38 anos, casado, natural de Cajazeiras, foi indiciado por prática de crime de homicídio qualificado, por ter assassinado o subcomandante do 6º Batalhão da Polícia Militar com sede em Cajazeiras.
O indiciamento foi procedido em investigação preliminar conduzida pelo Major José Ronildo. De acordo com o referido Major da PM, durante o interrogatório o Sargento se reservou no direito de permanecer calado e mesmo com sintomas e informações de ter ingerido bebida alcoólica, também não quis fazer o exame toxicológico. Ele foi ouvido na presença de seus advogados o Dr. Francinaldo e o Dr. Pedro Neto que por sinal, este último é irmão do PM.
Segundo Major Ronildo, a Polícia está aguardando as perícias que foram solicitadas, já que ainda existem algumas duvidas sobre o assassinato ocorrido no próprio quartel em um dos alojamentos onde se encontrava o subcomandante Albuquerque. As perícias vão dizer qual a trajetória das balas, o número exato de projeteis que atingiram a vítima e se realmente o também militar Aldair Albuquerque foi morto dormindo, já que há informações de que ele teria sido executado em pé.
Por ser um crime de Natureza Militar, toda investigação será apurada por uma “Auditoria Militar do Estado” órgão da própria justiça. O juiz que deverá fazer o julgamento do PM Valdiran será o Dr. Ricardo Vital. Diferente do Tribunal do Júri Popular a que e submetido um cidadão comum, o Militar tem que ser julgado por um Conselho que é formado por um Juiz de Direito, um Promotor e 4 (quatro) oficias que formam uma espécie de juizes militares, este últimos tem direito ao voto, apenas em caso de empate é que haverá decisão por parte do juiz, já o promotor é o responsável pela denuncia.
De acordo com informações, o Sargento Valdiran Pereira da Silva, na prisão militar com sede na cidade de Campina Grande, 2º Batalhão demonstra visíveis sinais de arrependimento, já que tem crises constantes e diárias de choro.
O Major Ronildo, disse que o PM que cometeu o crime tinha boa imagem dentro da corporação e que agora as investigações terão continuidades, sendo que as perícias aguardadas terão fundamental importância na continuidade das investigações do bárbaro crime que chamou a tenção de toda a Paraíba.
Mário Gibson