domingo, 13 de fevereiro de 2011

Governo descobre que até falecidos recebiam salário

O governo do Estado identificou que mais de mil pessoas que prestavam serviço na gestão estadual passada no setor de educação se encontravam em situação irregular. Desse montante, recebiam salários pessoas que já haviam falecido, que não trabalhavam ou que sequer moravam no país. Segundo informação do Secretário de Administração, Gilberto Carneiro, todas essas pessoas foram automaticamente excluídas da folha de pagamento do estadual.

Com o término do recadastramento e após verificar todas as irregularidades, o governo já anunciou o pagamento do salário referente ao mês de janeiro para os prestadores da Secretaria de Educação. O governo, que inicialmente havia determinado o não pagamento do vencimento, reviu a posição e determinou o pagamento de uma folha extra no valor de R$ 7,2 milhões.

A expectativa do Governo é que no início da próxima semana os servidores identificados no recadastramento recebam a remuneração.

De acordo com o recadastramento, 10.948 servidores ligados à Secretaria de Educação obedeceram aos critérios estabelecidos pelo Governo do Estado para a renovação de seus contratos e mesmo sem terem trabalhado o mês de janeiro vão receber, conforme o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) feito com o Ministério Público do Estado.



PolíticaPB com O Norte Online

Prefeitos desafiam MP e não demitem servidores contrados 1 ano após recomendações

Um ano depois da recomendação feita pelo órgão, mais de 80% dos gestores mantiveram as contratações


Perto de completar um ano, a determinação feita pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) às prefeituras municipais, sobre a demissão dos prestadores de serviço, ainda não emplacou no estado. Das 223 cidades paraibanas, apenas 44 fizeram cortes no quadro de pessoal e somente um município extinguiu os cargos sem concurso público. Em alguns casos, as contratações até aumentaram entre janeiro e novembro de 2010.

Os dados estão registrados no Sistema de Acompanhamento da Gestão dos Recursos da Sociedade (Sagres) do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e revelam que as prefeituras insistem em manter os contratos sem vínculo empregatício, apesar da recomendação do MPPB. Em Bayeux, por exemplo, o quadro de funcionários caiu de 1.277 efetivos para 1.239, entre janeiro e novembro do ano passado, em contrapartida, a contratação por excepcional interesse público saltou de 441 para 1.076, no mesmo período.

Em João Pessoa, a diferença entre a folha nos dois meses é de quase 25% paramais. Na capital, tanto o número de funcionários efetivos quanto o de comissionados se mantiveram praticamente iguais, enquanto os cargos de alta necessidade pularam de 5.835 para 8.629. O prefeito Luciano Agra (PSB), enfatizou que ainda não tem condições de dispensar os prestadores sob risco de interromper serviços essenciais. Uma situação que parece se repetir em todo o estado.

No município de Quixaba, por exemplo, se a prefeitura tivesse seguido a recomendação, a cidade não teria mais nenhum servidor. Isto porque em janeiro do ano passado só havia 22 funcionários, sendo um cargo comissionado e outros 21 contratados pelo termo conhecido com "excepcional interesse público". A situação da cidade mudou apenas no mês de outubro quando foram contratados 104 servidores efetivos, e outros 119 entraram na folha de pagamento sem concurso.

Mesmo nas cidades onde houve redução do número de servidores, o cumprimento da decisão não é uma regra, já que em boa parte dos casos, a diminuição ocorreu no quadro efetivo, em virtude de aposentadorias ou exonerações. Apenas em Santa Rita a situação parece diferente. Segundo dados do Sagres, a prefeitura conseguiu manter apenas os efetivos e os cargos comissionados, e não mantém contratação por excepcional interesse público.

Situação diferente da registrada em Campina Grande onde o número de funcionários diminuiu, mas a folha de pagamento não acompanhou o ritmo e ficou mais elevada. Os contratos para suprir a urgência das vagas se tornaram menos frequentes, bem como os cargos comissionados. Ainda assim, a Prefeitura ainda mantinha, até novembro, 806 funcionários sem concurso público. Segundo estimativa do Tribunal de Contas do Estado, no período da recomendação as prefeituras paraibanas mantinham em suas folhas de pagamento 28.885 prestadores de serviço.

Dois motores bombas apresentam problemas em São Gonçalo e população reclama de falta de água em Sousa

Dois motores bombas da ETA (Estação de Tratamento de Água) da Cagepa no perimetro de irrigado de São Gonçalo apresentaram problemas na madruda de sexta-feira gerando a falta de água em todos os bairros da cidade de Sousa.

Ainda no dia de ontem os técnico da Cagepa conseguiram consertar um dos motores e outro equipamento foi encaminhado pela diretoria da empresa em João Pessoa para ser instalado ainda neste sábado. Segundo nota oficial do DAESA (Departamento de Água e Esgoto) da Prefeitura de Sousa, o abastecimento de água em toda a cidade deverá ser normalizado no período da tarde.

Com o problema técnico registrado nos motores bombas da Estação de Tratamento da Cagepa, as máquinas pararam de bombear a água para as tubulações o que provocou o blecaute no abastecimento dos municípios de Sousa e Marizópolis.

Durante as últimas horas a população cobrou providências da Cagepa e do DAESA, principalmente nos bairros mais afastados da área central. Com o conserto de um dos motores, a água já começou a chegar em alguns setores da cidade.



George Wagner

Membros do Conselho Municipal do Meio Ambiente Tomam Posse Em Sousa

Na tarde desta quinta-feira (10/02), nas dependências do Centro de Controle de Políticas Públicas, foi realizada a posse do Conselho Municipal do Meio-Ambiente.

De acordo com o Secretário de Agricultura e Meio Ambiente Caetano de Lima, o Conselho de Defesa do Meio Ambiente é um órgão voluntário que atua em parceria com o poder público e várias entidades de classe, como associações comunitárias e órgãos como IBAMA, EMATER, IFPB, e DAESA, para juntos promoverem ações voltadas à defesa e preservação do Meio Ambiente.

“Posteriormente será formada uma comissão para a elaboração do regimento interno do CODEMA e do Código Municipal de Defesa do Meio-ambiente” Declarou Caetano de Lima.

O conselho Municipal de defesa do Meio Ambiente (CODEMA) tem a função de opinar e assessorar o poder executivo municipal, suas secretarias e o órgão ambiental municipal nas questões relativas ao meio ambiente, nos assuntos de sua competência é também um fórum para se tomar decisões relativas ao meio ambiente, como fiscalização, deliberação e normatização de ações voltadas à preservação do meio ambiente.


Assessoria da Prefeitura Municipal de Sousa