terça-feira, 29 de maio de 2012

Escândalo na OAB de Sousa: vigilante assinou sua própria demissão quando acreditava estar sendo demitido e o caso foi parar na justiça


Um caso polêmico estar sendo investigado na esfera da justiça trabalhista na Cidade de Sousa, onde um vigilante de nome, Francisco Bento, também conhecido como Galego, pode ter sido vitima de um verdadeiro golpe, do qual o acusado se trata de uma instituição seria, que tem a missão de defender os direitos do Cidadão, no Caso a OAB subseção de Sousa, que é a casa do advogado.

O assunto ganhou repercussão no meio jurídico e pegou mal perante a classe dos advogados, sendo o assunto comentado em todos os corredores do judiciário sousense.
Segundo relato denunciado na justiça trabalhista, Galego teria acordado com os dirigentes da OAB um acordo para sua demissão, do qual teria direito de receber seu seguro desemprego e retirar o seu Fundo da Garantia por Tempo de Serviço o FGTS.

Conforme os advogados do vigilante, a vitima, Galego só descobriu a farsa quando buscou junto à agência da Caixa Econômica Federal de Sousa o saque o FGTS e foi informado que não teria direito a tal procedimento por ter autorizado a sua própria demissão. Na verdade, o que estar sendo discutido na justiça do trabalho da Cidade de Sousa é de que Francisco Bento é analfabeto e foi enganado pelos representantes da atual coordenação da OAB, onde o polegar do demitido foi colocado sem o seu conhecimento de que estava assinando a sua própria demissão, já que ele pensava estar sendo demitido e que receberia apenas os seus direitos.

A defesa alega ainda, que jamais o seu cliente poderia acreditar que a casa do advogado pudesse tomar uma atitude tão baixa e tão rasteira com uma pessoa sem conhecimento da lei e de outras normas por se tratar de um cidadão humilde e leigo, já que infelizmente é analfabeto.  

Para a causa foi estipulado um valor de mais de 140 mil reais, já incluso o valor da indenização que é de 60 salários mínimos, além de cobranças de horas extras e adicional noturno e férias que também não foram pagas.

O atual presidente da OAB de Sousa, o advogado Claudio Diniz ainda se pronunciou sobre o caso, e disse que nada do que foi relatado corresponde com a realidade e que na verdade, o vigilante havia sido demitido a seu pedido, só que este se revoltou ao saber que assinado a sua demissão não teria direito de receber benefícios como no caso, o FGTS e então resolveu acionar a justiça. Ele ainda disse que teria sido vitima de agressão, quando em sua casa teria recebido uma visita do ex-funcionário que estaria embriagado quando o procurou após o desentendimento gerado pela demissão, fato corrido há alguns dias atrás.



Mario Gibson

PC indicia rede de traficantes e ex-funcionários de presídios

Grupo criminoso é investigado por comandar uma rede de tráfico de drogas dentro de presídio de Patos.


Depois de meses de investigações, a Polícia Civil concluiu os dois inquéritos que apuram a suposta existência de uma ‘rede criminosa’ acusada de comandar o tráfico de drogas de dentro do presídio de Patos (O Cordão) e distribuir entorpecentes para cidades do Sertão da Paraíba e do Estado de Pernambuco.

No relatório final, elaborado pela polícia e encaminhado ao Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, foram indiciadas 31 pessoas suspeitas de participação no ‘esquema’.

Os acusados deverão responder por tráfico e associação ao tráfico de drogas e, em alguns casos, também irão responder pelo crime de tortura seguida de morte. É que cinco deles são apontados como responsáveis pela morte do preso Marcelo Mesquita de Oliveira, detido durante a operação ‘Laços de Sangue’ no ano passado e acusado de ser um dos líderes de uma das famílias envolvidas em uma ‘guerra’ no Sertão do Estado.

O ex-diretor do presídio de Patos, Estênio da Nóbrega Dantas, o ex-diretor da penitenciária de Catolé do Rocha, Denis Pereira Januário, e mais três agentes penitenciários são apontados pela polícia como os autores de uma sessão de tortura que resultou na morte de Marcelo Oliveira. Em seguida, os cinco teriam ateado fogo no corpo da vítima, para dificultar as investigações em torno do caso.

“Os cinco foram indiciados por tortura seguida de morte, mas também deverão responder por formação de quadrilha e fraude processual, já que eles modificaram a cena do crime, ao atear fogo na vítima. O restante foi indiciado por tráfico e associação ao tráfico, pela prática que participavam mesmo dentro do presídio”, relatou o delegado Hugo Lucena, um dos responsáveis pelas investigações.

Dos 31 acusados indiciados, oito foram presos durante a segunda fase da operação ‘Hidra’, deflagrada na semana passada e que resultou ainda na apreensão de três quilos de droga, aparelhos celulares, várias armas e munições.

“A operação no todo deu origem a dois inquéritos. Um que apurou a morte de Marcelo e outro a conduta ligada ao tráfico de drogas. No caso da droga, percebemos que, mesmo com as primeiras prisões, a articulação continuava, sendo necessária a realização de novas prisões, já em uma fase onde as investigações estavam praticamente finalizadas”, relatou Hugo Lucena.



JPOnline
Joao Paulo Medeiros

Ricardo determina liberação de R$ 10 mi para enfrentamento à seca

O governador Ricardo Coutinho determinou a liberação de R$ 10 milhões de recursos próprios do Estado a serem aplicados em ações de combate à estiagem nos municípios paraibanos. O montante se soma aos outros R$ 10 milhões concedidos na semana passada pelo Governo Federal à Paraíba. “Se for preciso, vou deixar de iniciar determinadas obras, de projetar e programar outros investimentos ou gastos, para poder garantir a assistência ao povo paraibano atingido pela seca”, destacou.

As informações foram repassadas por Ricardo Coutinho durante o programa Fala Governador, transmitido pela rádio Tabajara. Segundo ele, os recursos encaminhados pelo Governo Federal foram apenas os primeiros de um total a ser liberado ao Estado para o enfrentamento à estiagem.

O governador adiantou que os investimentos serão destinados, prioritariamente, à reativação de poços artesianos. De acordo com ele, a Paraíba tem, aproximadamente, 12 mil poços, dos quais apenas metade está funcionando. “Seis mil estão inativos por não possuírem bomba, por estarem sujos, por faltarem fiação, entre vários outros problemas. Para mim, é inconcebível cavar mais poços, enquanto temos tantos inativos que podem ser reparados”, explicou.

A aplicação dos recursos na reativação dos poços também ocorrerá levando em consideração prioridades. “Quanto maior a população atendida por um poço, maior preferência ele terá. Os que tiverem a maior capacidade de volume de água também receberão ações prioritárias, pois não adianta investir em poço que está seco”, acrescentou.

Hoje, ainda conforme informações do governador, o Exército atende a 91 municípios paraibanos com ações de combate aos efeitos da seca. Exatos 363 carros-pipa estão sendo utilizados para serviços de fornecimento de água à população.

Na semana passada, Ricardo se reuniu com a Frente Parlamentar contra a Seca e anunciou a criação de uma Comissão de Acompanhamento das Ações Públicas de Combate à Seca. “Quero que todos os órgãos que tenham representatividade civil participem fundamentalmente fiscalizando o emprego dos recursos, para que seja garantida a aplicação deles da melhor maneira possível”, destacou.

O governador comentou ainda no programa radiofônico que esses valores iniciais estão muito aquém das necessidades mais elementares, diante da grande seca, caracterizada como a pior dos últimos 30 anos. Exatamente por isso, determinou a liberação de recursos próprios, para complementar o investimento federal.

A Paraíba possui, atualmente, 170 municípios com decreto local de emergência, fora 25 localizados na região do Brejo, que tiveram a situação emergencial decretada pelo próprio governador. Juntos, eles somam uma população de cerca de 2,6 milhões de habitantes. “É algo desesperador, que requer medidas rápidas, não para que a seca deixe de existir, mas para minorar o pacto da estiagem na vida dessas pessoas”, declarou.

Documentação pendente – Também no programa radiofônico, o governador chamou atenção para o fato de, dos 170 municípios paraibanos com decreto local de emergência, apenas 100 prefeituras encaminharam os documentos necessários para que o decreto seja reconhecido na esfera federal.

“Se a documentação não for repassada, a população que reside nessas localidades não terá direito a nenhuma política que está sendo colocada, como o Garantia Safra. Sem o Garantia Safra, por sua vez, o agricultor familiar também não tem direito ao Bolsa Estiagem, criado pelo Governo Federal”, alertou Ricardo.


SECOM

De cara limpa: bandidos roubam agência dos Correios de São Francisco




Durante as primeiras horas da manha de hoje, uma quadrilha fortemente armada assaltou agencia dos correios do município de São Francisco na Região da Grande Sousa.

Conforme as primeiras informações, apenas dois elementos de cara limpa invadiram a agencia e anunciaram o assalto, sendo, que na parte de fora outros comparsas em numero ainda não revelado efetuaram rajadas de metralhadoras no meio da Rua, provavelmente na tentativa de limpar o caminho para saída dos acusados que levaram o subgerente da empresa Paulo Cesar, que momentos depois foi liberado na altura do contorno que dar acesso ao Distrito de São Pedro, no vizinho município de Santa Cruz.

A agência estava repleta de pessoas que aguardavam receber o dinheiro do pagamento da aposentadoria do mês de maio. Ninguém ficou ferido, já os acusados que fugiram em direção a Cidade de Santa Cruz continuam sendo perseguidos pela policia, mas ainda ninguém foi preso, e nem identificado.

Diferente de outra ação criminosa ocorrida na agencia há anos atrás, os moradores ficaram assustados com a estrutura da quadrilha que portava armamento de grosso calibre, do tipo metralhadora.


Os acusados ainda levaram o sistema de filmagem dos Correios de São Francisco, e o carro utilizado para fuga foi um veiculo Renault Clio, cor prata.



Mário Gibson