sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Justiça pede que Estado resolva superlotação no Trauma

A juíza da 2ª Vara da Fazenda Pública, Silvana Pires Brasil Lisboa, acatou o pedido formulado pelo Ministério Público da Paraíba e determinou providências imediatas do governo do Estado, no sentido de resolver o problema de superlotação do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, sob pena do secretário de Estado da Saúde pagar multa diária de R$ 2 mil.

O promotor de Defesa da Saúde de João Pessoa, João Geraldo Carneiro Barbosa, fez uma denúncia na Justiça e juntou provas aos autos da ação civil pública por ele impetrada em maio deste ano, demonstrando que o Hospital de Trauma continua com o problema de superlotação. O que caracteriza desobediência à ordem judicial prolatada pela juíza, que determinou ao Estado providências para evitar o excedente de pacientes internos, naquela unidade hospitalar.

“A notícia trazida aos autos pelo Ministério Público de que o Hospital de Emergência e Trauma da Paraíba encontra-se, novamente, em situação de superlotação e, por isso, sem condições de prestar um serviço de saúde apropriado e digno, denuncia o descumprimento da decisão de folhas 554/556 que, frise-se, encontra-se em plena vigência. Isto posto, ratifico os termos da decisão, oficie-se para determinar o imediato cumprimento sob pena de multa diária de R$ 2 mil, imputada ao secretário de Saúde do Estado da Paraíba”, decidiu a juíza Silvana Lisboa.

Durante inspeção feita no último dia 25 de agosto, o promotor da Saúde constatou a existência 183 pacientes internos no Hospital de Emergência e Trauma, excedendo em 35 internos, com relação aos 148 leitos oferecidos pelo SUS. A maioria dos pacientes apresentavam estado grave, se encontravam entubados e acomodados em macas, em UTIs e enfermarias.

“A decisão da magistrada atende a preocupação do Ministério Público da Paraíba que quer ver o Hospital atendendo dignamente os pacientes que buscam os seus serviços”, declarou João Geraldo.



Da assessoria MPPB

Manhã no Parque de Diversões: Crianças Atendidas Pelo Município se Divertem de Forma Gratuita

A Prefeitura de Sousa, através das Secretarias de Ação Social e Educação, promoveu nesta quarta-feira (31/08) uma “Manhã no Parque” com todas as crianças integrantes dos programas sociais desenvolvidos pela Secretaria de Ação Social e os alunos das escolas municipais.

As crianças tiveram entrada franca em todos os brinquedos no parque de diversões que encontra-se instalado na cidade de Sousa em virtude das comemorações da festa da padroeira.

De acordo com a Secretária de Ação Social e Vice-prefeita Johanna Estrela, é enorme a satisfação em proporcionar às crianças carentes de nosso município essa oportunidade de brincar no parque de diversões de maneira gratuita durante toda esta manhã.

“Estamos felizes e podemos observar essa felicidade no rosto de cada uma de nossas crianças, que estão se divertindo durante esta manhã de maneira gratuita nos brinquedos no parque durante as festividades de nossa Padroeira.” Declarou a vice-prefeita Johanna Estrela.


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>Assessoria da Prefeitura Municipal de Sousa>

Rômulo comemora registro nacional do PSD

O vice-governador da Paraíba, Rômulo Gouveia, vibrou nesta quinta-feira (1º), com a consolidação do último pré-requisito para o registro nacional do PSD.

Rômulo, que preside o PSD na Paraíba, lembrou que com o estado do Acre, o PSD cumpre o último pré-requisito, de nove estados, para o registro final e definitivo junto ao Tribunal Superior Eleitoral.

“Outros estados nas próximas horas também conseguiram o seu registro e o PSD será homologado nacionalmente como um dos grandes partidos do Brasil”, disse Rômulo Gouveia.

Segundo o presidente nacional e prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, igual a outros estados em que o PSD já esta registrado, no Acre também foi por unanimidade a conquista da sua homologação e com isso a consolidação do partido.

“Viva! Parabéns a todos que participaram do processo de formação desse novo Partido, o Partido Social Democrático”, disse em seu twitter Gilberto kassab.

“Teremos uma bancada forte na câmara, no senado, nas assembleias legislativas e partiremos unidos para as eleições municipais que se avizinham”, disse Rômulo que continuou, “com mais de 550.000 assinaturas e a conquista do último pré-requisito, conseguimos o registro nacional”.



Da assessoria do Vice-governador

Além de se tornar inelegível, Cícero Lucena pode ser condenado a devolver R$ 80 mi aos cofres públicos

Além de ficar inelegível, o senador Cícero Lucena (PSDB) pode ser condenado a devolver aos cofres da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) o valor de R$ 80 milhões caso seja julgado culpado em uma Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF), Município de João Pessoa e União. Cícero é acusado de ter supostamente cometido fraudes em licitações quando era prefeito da Capital, em 1998.

Na tarde desta quinta-feira (1) o juiz federal Alexandre de Luna Freire ouviu testemunhas arroladas no processo que chegaram a confirmar a não existência de realização de licitações naquela época. Segundo Rúbria Beniz, secretária de Planejamento na época (1997 a 2000), ao invés de licitações eram feitas seções de contratos entre as empresas Cojuda e Coesa para a execução das obras. Indagada sobre o não motivo da realização das licitações a testemunha respondeu que não sabia. Além de Rúbria foi ouvido o também secretário da época, Everaldo Sarmento.

Segundo a procuradora do município de João Pessoa, Erika de Oliveira Del Pino, as informações prestadas nesta quinta foram satisfatórias. Ela esclareceu ainda que o valor de R$ 80 milhões que devem ser devolvidos aos cofres públicos foi avaliado por meio de um levantamento realizado com base nas obras executadas e detectadas pelos órgãos concedentes dos recursos a exemplo da Funasa, Embratur e Ministério da Integração.

O senador Cícero Lucena não compareceu a audiência realizada nesta quinta por que já tinha sido ouvido no dia 23 de agosto, ou seja, na terça-feira da semana passada. Informações conseguidas pelo PolíticaPB revelam que na ocasião da audiência o senador teria colocado a culpa das possíveis irregularidades nos secretários da época.

Finalizada a fase de oitivas de testemunhas o juiz agora deve partir para a análise do processo e dos depoimentos para depois apresentar um parecer.



PolíticaPB

TJPB decide pela proibição da prática da \'briga de galo\' na Paraíba e quer fiscalização da Sudema

A Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça decidiu, por unanimidade, pela proibição da prática das brigas de galo na Paraíba, cabendo à Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) a fiscalização das possíveis práticas de maus tratos.

O relator da Remessa Oficial e Apelação Cível nº 200.2009.038758-6/002 foi o juiz convocado Marcos William Oliveira. O julgamento ocorreu na manhã desta quinta-feira (1º).

A decisão colegiada modificou a sentença da 5ª Vara da Fazenda Pública da Capital, que havia concedido a segurança, reconhecendo o direito da Associação dos Criadores e Expositores de Raças Combatentes do Estado da Paraíba, para continuar a praticar o esporte Galismo, popularmente conhecido como “rinha de galo”.

Determinou-se, ainda, que a Sudema se abstivesse de proibir o livre exercício do “esporte”, e de aplicar multas, além suspender a eficácia de qualquer multar já aplicada, decorrente de fiscalização.

A Sudema apelou para defender, apenas, que não é competente para proceder esse tipo de fiscalização e autuação de prática de infração ambiental, devendo ser intimado para compor o processo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Segundo o relator, tal atividade é proibida por lei, seja pela Constituição Federal, por meio do artigo 225 (inciso VII), seja pela Lei 9.605/98 (artigo 32). “O denominado 'evento esportivo', nada mais é que um acontecimento de extrema crueldade contra as aves concorrentes”, afirmou o juiz Marcos William.

O magistrado citou, também, o parecer ministerial que destacou “ainda que os denominados galistas entendam a prática como esporte, a briga de galo, sob todos os ângulos, se constitui em ato de crueldade para com os animais, isto porque os galos, quando levados à rinha, brigam até que um deles caia prostrado ao chão e mortalmente ferido”.

Em relação à competência da fiscalização, o juiz relator apresentou a Constituição Estadual da Paraíba, em seu artigo 227 (inciso II), como a instrução normativa que, claramente, estabelece como incumbência do Estado, a proteção da fauna e flora, proibindo práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção da espécie ou submetam os animais à crueldade, sendo a Sudema o órgão responsável pela observância da legislação pertinente.



Da assessoria

As significativas mudanças no estatuto do Campestre

Além de estar se revelando como um dos melhores presidentes do Campestre Clube de Sousa em todos os tempos pelo volumoso número de obras de pedra e cal e das ações efetivas em favor dos sócios e dos seus dependentes, o presidente Maurício Abrantes Soares prometeu a sociedade e cumpriu efetivamente a promessa de levar adiante a reforma do estatuto do clube. As alterações nos pontos fundamentais nas normas estatutárias partiram do próprio presidente do clube, porém teve durante todo o tempo, o apoio, e às vezes, a cobrança de segmentos da imprensa escrita e falada, e acima de tudo, de uma parcela considerável de associados. O presidente Maurício Abrantes não esperou muito tempo. Constitui a Comissão de Reforma do Estatuto, composta por mim João Marcelino Mariz e pelos também advogados, Lincon Bezerra Abrantes e Francisco Dinarte de Sousa Fernandes (Portaria nº 006/2011). Os três concluíram o trabalho, dando sentido técnico às modificações desejadas, e por conseqüência, a tarefa recebeu a anuência da diretoria, que a submeteu ao exame da Assembléia Geral, ocorrida na quarta-feira, dia 31 de agosto de 2011.

Muitos sócios estiveram presentes. Tiveram a oportunidade de falar e de ouvir também. Cinco vereadores sousenses prestigiaram o evento, Ananias Vieira, Daniel Pinto, Assis Estrela, Júnior de Nedimar e Dênis Formiga. Ananias e Daniel participaram dos debates e deram suas opiniões sobre determinados temas. A Assembléia Geral foi tranqüila.

Ao meu vê e da maioria esmagadora dos sócios, as substanciais mudanças nas regras inseridas no bojo do estatuto foram muitos significativas. Atenderem o desejo do quadro social e da diretoria, porque na verdade, todos anseiam que o Campestre Clube não perca o prumo traçado por seu presidente Maurício.

Veja as principais propostas aprovadas em derradeiro grau:

1. Foi alterado o conceito sócio proprietário para sócio patrimonial e de mensalidade para Taxa Mensal de Conservação Patrimonial.

2. Foi criado o quadro de sócios contributivos composto:

a) pelas autoridades que ocupam cargos de representação na cidade, a exemplo de juízes de direito, promotores de justiça, delegados de polícia, gerentes de bancos, comandantes militares etc.

b) por pessoas que residem nos municípios de Aparecida, Lastro, São Francisco, Vieiropólis, São José da Lagoa Tapada, Santa Cruz, Nazarezinho e Marizopólis. Antes entravam como visitantes.

c) por filhos de sócios que já estejam casados e emancipados. O filho de sócio pode optar entre ser sócio patrimonial comprando o título ou ser apenas sócio contributivo, em ambas as situações pagam mensalidades, mas o sócio contributivo não tem direito a votar e ser votado nas eleições do clube.

3. A pena máxima de suspensão passou a ser de cento e vinte e dias. Antes era de noventa dias.

4. O mandato do presidente passou a ser de três anos, sem direito a reeleição. Pelo o atual estatuto é de dois anos com direito a reeleição.

5. Foi reduzida a composição do Conselho Deliberativo, de sete para quatro integrantes e do Conselho Fiscal, de seis para quatro membros. Todos os departamentos foram extintos. As duas medidas reduziram o número de diretores do clube de quarenta e sete para dezoito diretores.

6. Foram alteradas as nomenclaturas dos cargos da diretoria, passando a ser: presidente, vice-presidente, diretor secretário, diretor secretário adjunto, diretor financeiro, diretor financeiro adjunto, diretor social, diretor de patrimônio e meio ambiente e diretor jurídico.

7. Os diretores do clube, sem exceção, passarão a pagar as taxas mensais de conservação patrimonial nos mesmos moldes e valores pagos pelos demais sócios.

8. Foi aprovada redução na mensalidade (taxa mensal de conservação patrimonial) do mês de dezembro de cada ano. Antes o acréscimo era de 50% e passará a ser de 30%.

9. Para ter acesso ao clube e votar em suas eleições, os sócios que residem em outros municípios como, por exemplo, em João Pessoa, Cajazeiras e Campina Grande, passarão a pagar duas taxas mensais de conservação patrimonial por ano. Antes não pagavam absolutamente nada e tinham direito a voto nas eleições e nas deliberações.

10. Foi criada uma Comissão Eleitoral para registrar as chapas para as eleições e acompanhar todo o processo eleitoral do clube. O presidente do clube deixará de nomear os membros das Comissões Receptoras e Apuradoras de Votos passando a incumbência para o presidente da Comissão Eleitoral.

11. A taxa mensal de conservação patrimonial do ano de 2012 ficará congelada, portanto, sem aumento.

A Comissão de Reforma do Estatuto (João Marcelino, Lincon Abrantes e Dinarte Fernandes) esteve presente a Assembléia Geral e defendeu com veemência as mudanças, mas não estava lá apenas para convencer. Os sócios tiveram a mais ampla liberdade de expressarem os seus pontos de vista.

Gostaria de mencionar aqui a inestimável colaboração dos diretores, João Bosco Oliveira (Bosquinho da IFPB, ex-agrotécnica) de Gislaíne de Araújo Medeiros e de Domingos Moreira de Queiroga Neto, que todo o tempo, ajudaram a Comissão de Reforma do Estatuto.

Escrevi apenas o resumo, mas as demais propostas aprovadas também foram excelentes para o clube e para os sócios.

Resta agora, registrar, publicar e distribuir o novo estatuto entre os sócios. Seguir em frente, torcendo que as coisas continuem dando certo na excepcional administração Maurício Abrantes.



João Marcelino Mariz
Advogado e membro da API