sábado, 25 de julho de 2009

Advogado lamenta a falta de vontade do Governo Maranhão III para iniciar reconstrução da Ponte do Boi Morto

25/07/2009.
Apesar do respeito que se deve nutrir pelo o trabalho que o Padre Djacy e lideranças políticas da região, diretamente atingidas, têm produzido em defesa da reconstrução da Ponte do Boi Morto, é de se perceber que as manifestações ainda não foram suficientes a ponto de sensibilizarem o Governo Maranhão III, no sentido de autorizar setor competente da Administração Estadual a providenciar imediata reconstrução.

Tanto isto é verdade que, até então - já transcorridos quase meio ano da Administração Maranhão III, mesmo respeitando o paliativo que no local fora feito - ainda não existe nada de concreto que garanta aos habitantes de Santa Cruz e São Francisco que o Governo do Estado está disposto a providenciar tal reconstrução.

E como decorrência dessa percepção, populares já começam a pôr dúvida no discurso que o Governador proferira quando da visita ao local da Ponte, por ocasião das cheias deste ano.

Os mais argutos dizem que José Maranhão não realizará esse projeto enquanto o Prefeito de São Francisco – Professor José Rofrantz, não anunciar adesão ao seu projeto político de reeleição.

É de se entender que, do ponto de vista político, se essa adesão se consumar, provavelmente, não será antes de 2010.

E, nessas condições, o que se pode enxergar é que os habitantes de São Francisco e Santa Cruz, que dependem da Ponte do Boi Morto para todo tipo de sorte, estão condenados a enfrentar as mesmas dificuldades e humilhações quando as chuvas voltarem em janeiro vindouro.

É de se perguntar: e até quando essa chaga vai continuar martirizando a vida dos habitantes de citada Comunas paraibanas?

Que o Padre Djacy – que louvou por antecipação o retorno de José Maranhão ao Poder, não permita que essa situação seja procrastinada por mero interesse político do Governador.

Ou se começa hoje a reconstrução da Ponte do Boi Morto ou voltaremos em janeiro a ver, ouvir e ler manchetes em televisões, sites, rádios, e jornais denunciando a situação como fruto da falta de força política de um povo - quase 20 mil pessoas, diante a insensibilidade de Deputados e Governadores de ontem e de hoje.


E viva ao País de São Saruê.
Advogado/Jornalista Dionizio Gomes

No Brasil já não é mais só o Povo que escolhe o seu Governo

25/07/2009.
Foi do tempo que vencer uma eleição no voto, através da urna, valia alguma coisa. O voto do Eleitor brasileiro ficou frágil, sem tanta utilidade e não é só “Ele” que decide o jogo político.

De uns anos pra cá o que presenciamos e porque não se dizer, trata-se do cúmulo do absurdo, são processos eleitorais, que a meu ver é claro, me parece desnecessário. Para que o eleitor sair de sua casa a convite da Justiça Eleitoral para exercer essa tal cidadania, se, o que estamos observando em muitos casos são verdadeiros governos da minoria.

O pior de tudo são as indústrias de fabricações de testemunhas que estão virando moda, com escolinha e tudo, para treinar como a pessoa vai dizer referente a denuncia de compra de voto, ensinam bem direitinho a mentir, historia de ouvir dizer, fulano viu, eu me vendi, troquei meu voto por uma moto, uma bicicleta, um pneu, uma ajuda, um óculos, seja lá o que for. Você já notou que quase sempre são as mesmas denuncias.

O mais estranho é que todos os candidatos participam do processo e muitas vezes só resolvem acionar a justiça depois que perdem, e outros, com a cara de pau, de também ter comprado voto denunciam o concorrente, e há casos até de pessoas que compram sozinhos e denunciam quem não fez nada.

Acho que o que tem que acabar na política são os processos de reeleição e eleitores sem futuro que vive pedindo a um e a outro, estes sim é quem deveriam ser punidos, pois só assim acabaríamos de uma vez com a indústria da compra do voto, pois se o eleitor corrupto fosse o único punido, nenhum procuraria um candidato para troca de favores, e sim votaria pelas propostas que beneficiariam realmente a comunidade como um todo. “Já pensou se o eleitor que fosse se corromper soubesse que apenas ele seria punido, se fosse descoberto que estava trocando a arma mais poderosa de um povo que o seu próprio voto”, acho que seria bem diferente.

Vendo um parecer da promotora de justiça da 63ª Zona Eleitoral fiquei a me perguntar? Meu Deus a que ponto chegou o nosso eleitor! Inventar fatos e criar historia para tentar prejudicar um determinado candidato para favorecer a um outro por que este é seu adversário político, isso é muito grave e precisa de um basta.

Veja só o que a douta promotora relatou em seu parecer na AIJE movida pela oposição de Vieirópolis:

“Ocorre que no município existe um forte acirramento político, onde se constata que a maior parte das pessoas possuiu a sua agremiação política e seu candidato certo e determinado, se filiando a este ou aquele, independente das propostas e programas de governo de cada um, demonstrando ainda um grande interesse no resultado do pleito ser favorável a determinado candidato”.

Em outro ponto, a representante do MPE também relata:

“Dessa forma, salienta-se a grande dificuldade de inquirir as testemunhas e valorar seus depoimentos, visto que na sua maioria, foi ouvida como declarante, em virtude do grande número de contraditas apresentadas tendo em vista que as mesmas tinham ligação política ou amizade com algumas das partes”.

Para corroborar com o seu posicionamento a promotora Eleitoral citou o exemplo do Sr. Francisco Pereira dos Santos, que assinou algumas declarações em cartório dizendo que nunca tinha vendido o voto e depois em juízo disse que teria se vendido, ou melhor, que lhe ofereceram 300 reais para votar nos eleitos, resultado, acabou preso.

Diante de tudo isso, vemos claramente que para chegar ao poder muitos políticos fazem de tudo, se não bastassem às mentiras e safadezas em palanque, agora também temos que agüentar as mentiras e fabricações de denuncias vistas e presenciadas a cada fim de processo eleitoral. Por fim é preciso esclarecer que não defendo a impunidade dos que praticam a captação ilícita, mais o que não pode é alguém querer enganar a justiça, ou a si próprio para conquistar objetivos pessoais, pois na Democracia quem tem que governar é o escolhido pela maioria, ou então, que votem nos processos eleitorais apenas os juizes, desembargadores de Tribunais Regionais Eleitorais e Ministros do TSE, pois sabemos que por maior que seja a esmola, o voto é secreto, e na hora H, cada um faz o que quer e vota em quem bem quiser.



Mário Gibson