sexta-feira, 22 de outubro de 2010

PSDB Estadual envia nota sobre decisão do TSE sobre indeferimento do Registro de Cássio Cunha Lima

Segue NOTA do PSDB/PB a respeito do indeferimento do registro de Cássio Cunha Lima.


Obrigado pela divulgação!


NOTA

A propósito da decisão do Tribunal Superior Eleitoral, que indeferiu o registro de candidatura de Cássio Cunha Lima, senador eleito pela Paraíba no último dia 3 de outubro, o Diretório Estadual do PSDB manifesta total solidariedade ao ex-governador ao tempo em que reafirma as seguintes convicções:



1) O Supremo Tribunal Federal seguramente reformará a decisão do TSE, confirmando a vontade soberana do povo paraibano, manifestada através de mais de um milhão de votos;

2) O ex-governador já cumpriu os três anos de inelegibilidade determinados pelo TSE, fato reafirmado no voto do próprio presidente da Corte, ministro Ricardo Lewandowski;

3) O Diretório Estadual do PSDB defenderá, em todas as instâncias e em quaisquer circunstâncias, o mandato democraticamente conquistado pelo senador eleito Cássio Cunha Lima.



João Pessoa, 22 de outubro de 2010



CÍCERO LUCENA
Presidente Estadual do PSDB

Pesquisa: Prefeito de Sousa é o mais bem avaliado da Paraíba, diz instituto Opinião

O instituto “Opinião” divulgou nesta quinta-feira (21/10) uma pesquisa de avaliação de várias administrações municipais de todo o Estado.

Segundo a publicação, o Prefeito de Sousa Fábio Tyrone (PTB) aparece em primeiro lugar, junto com o Prefeito de Patos Nabor Wanderley, ambos com 73% de aprovação.

Tyrone afirmou que os números mostram que Sousa caminha bem, e a população assimila isso, dando uma nota positiva ao seu governo.

“O povo tem entendido que é possível sim; fazer boa gestão, mesmo com todas as dificuldades de recursos que o município de Sousa enfrenta. Ao assumirmos em 2009, dizíamos que iríamos debelar a corrupção, a roubalheira e o dinheiro do povo seria bem cuidado. Realizamos obras, prestamos bons serviços, com a certeza de que estamos dando o melhor de nós”. Declarou o Prefeito.

Fábio Tyrone destacou ainda, que os bons números não seriam alcançados se não tivesse uma equipe compromissada com o desenvolvimento de Sousa.

“Quero destacar a equipe do nosso governo, que tem se dedicado todos os dias úteis, nos finais de semana, em fim, todas as horas. Com total empenho”. Destacou.

Fábio Tyrone assumiu em primeiro de janeiro de 2009, e desde então tem
mudado a história, com o pagamento dos servidores em dia, construindo
calçamento, asfaltando ruas, mudando as feições de Sousa.



Ascom

Cássio crê em vitória no STF com base em voto de presidente do TSE

Mesmo tendo sua candidatura ao Senado barrada também pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cássio Cunha Lima (PSDB) continua confiante de que o Supremo Tribunal Federal (STF) liberará seu registro e permitirá sua posse. Foi o que ele declarou nesta sexta-feira (22) pela manhã em seu perfil no Twitter.

O motivo da esperança é o voto do presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, que também é ministro do STF. Após pedir vistas, ele votou contra a validade do Ficha Limpa para o candidato, entendendo que o tribunal não poderia "fracionar" uma decisão para aumentar o prazo de inelegibilidade.

“O voto do Pres do TSE , que tb é Min do STF , aponta para a vitoria final. Numa democracia, no Estado de Direito, não há como ser punido duas vezes pelo mesmo fato. Já cumpri minha pena. Que vença o povo!”, declarou Cássio no Twitter.


Ele ainda agradeceu as mensagens de solidariedade e falou sobre o apoio a Ricardo Coutinho (PSB), que disputa o segundo turno da eleição para governador.

Votaram a favor da liberação do registro de Cássio, além de Lewandowski, os ministros Marco Aurélio de Mello e Marcelo Ribeiro. Contra, acompanharam o relator Aldir Passarinho os ministros Carmem Lúcia, Arnaldo Versiani e Hamilton Carvalhido.

Cássio teve o registro negado pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) com base na Lei da Ficha Limpa e havia entrado com recurso junto ao TSE para tentar mudar a decisão.

Com o acórdão do TSE, Cássio fica impedido de assumir o Senado até que seja finalizado o julgamento sobre a constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa pelo Supremo Tribunal Federal.

Assunto mais comentado no Twitter

Durante a noite do julgamento e até as 8h desta sexta-feira (22), o nome “Cunha Lima” figurou entre os assuntos mais comentados no Twitter (foto).

O julgamento no STF mobilizou internautas que analisaram a situação de Cássio, a favor ou contra, levando seu nome ao Trending Topics.




Karoline Zilah



Prefeito de Teixeira rompe com Zé Maranhão e anunica apoio a candidatura de Ricardo Coutinho

“Eu e as lideranças políticas que me acompanham nos reunimos e chegamos a conclusão que o projeto político de Ricardo Coutinho é o melhor"




O prefeito do município de Teixeira, Wenceslau Souza Marques (PDT), anunciou apoio a candidatura de Ricardo Coutinho (PSB) ao Governo do Estado. O pedetista encontrou-se com Ricardo na tarde desta quinta-feira (21), em Campina Grande, juntamente com o presidente estadual da legenda e deputado federal reeleito, Doutor Damião, e afirmou o seu compromisso com a candidatura do socialista.

“Eu e as lideranças políticas que me acompanham nos reunimos e chegamos a conclusão que o projeto político de Ricardo Coutinho é o melhor para o nosso Estado e para o nosso povo”, afirmou o prefeito, dizendo ainda que a decisão foi tomada em conjunto com o vice-prefeito da cidade, Jacinto Novo (DEM), o ex-prefeito Inácio Amorim (PSC) e mais quatro vereadores do município.

Wenceslau disse que Ricardo mostrou que vai fazer uma gestão democrática e participativa, incluindo todos as regiões do Estado no seu Plano de Governo. O prefeito de Teixeira acredita que Ricardo será um dos melhores governadores que a Paraíba e, especificamente, o Sertão já teve.

O pedetista disse também que a decisão de apoiar Ricardo foi reforçada pela admiração e respeito que tem pelo candidato a vice-governador Rômulo Gouveia (PSDB), o senador eleito Cássio Cunha Lima (PSDB) e do presidente do PDT, Dr. Damião. “Ao lado dessas pessoas, Ricardo demostra que respeita os líderes regionais e que tem capacidade de fezar uma gestão em parceira dos municípios”, frisou.



Assessoria



Ministro com assento no STF, presidente do TSE vota a favor de Cássio e reforça ânimo dos advogados de defesa para julgamento na Corte Suprema

Os advogados de Cássio Cunha Lima entram até domingo com recurso junto ao Supremo Tribunal Federal para assegurar o mandato do tucano, endossado por um milhão, quatro mil e centro e oitenta e três votos.

Uma coisa os anima, apesar da decisão desta noite, quando o Tribunal Superior Eleitoral resolveu manter, por 4 a 3, decisão do TRE paraibano que impugnou registro do tucano, com base na Ficha Limpa

. Foi o voto do presidente do TSE, Ricardo Lewandovisk. Não porque ele é mais bonito ou mais rico do que os demais ministros. Mas porque tem assento no STF e da primeira vez que o Supremo se reuniu para debater o Ficha Limpa no caso Joaquim Roriz, ex-governador do DF, Lewandovisk, ficou a favor da Lei.

Hoje, ao apreciar especificamente o caso de Cássio, ele chegou a considerar absurda a posição dos ministros que apontaram para ampliar a inelegibilidade do tucano. É uma posição que certamente será repetida no STF, assim como a do ministro Marco Aurélio, que também votou com Cássio hoje à noite.

Assim, levando em consideração aquele cinco a cinco do caso Roriz, Cássio teria, em tese, o voto de Lewandovisk. Coisa que Roriz não teve. Isso deu novo ânimo jurídico aos advogados de Cássio. Que alimentaram uma esperança em ver o ex-governador liberado pelo TSE depois das posições tomadas em favor de Ronaldo Lessa e Charles Lucena, candidato a deputado estadual em Pernambuco.

Do ponto de vista do efeito político, a decisão do TSE parece não interferir na disputa estadual em desfavor da oposição. Primeiro pela crença no julgamento do STF. Depois porque, em caso de vitimização, a punição a Cássio exerce o papel de um “reforço” emocional à candidatura de Ricardo Coutinho (PSB).

Os advogados de Cássio acreditam que o STF enfrentará o caso dele antes da data da diplomação dos eleitos.



Luís Tôrres


Ricardo Coutinho presta solidariedade a Cássio, durante debate da TV Borborema

Durante debate realizado pela TV Borborema, em Campina Grande, na noite desta quinta-feira (21), Ricardo Coutinho prestou solidariedade ao senador eleito Cássio Cunha Lima (PSDB), que teve recurso rejeitado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ricardo disse acreditar na Justiça de Deus e dos homens que, para ele, deve ter comprometimento com o povo e com a democracia. “No Estado democrático é preciso respeitar a vontade do povo. Cássio foi eleito com mais de 1 milhão de votos e merece ter seu direito de assumir o cargo assegurado”, assinalou.

O candidato ao Governo do Estado destacou ainda a força com que o tucano vem lidando com essa situação e destacou a forma como o povo paraibano vem acolhendo Cássio. “O povo deu a resposta nas urnas e tenho certeza que a Justiça vai honrar a vontade popular e Cássio não vai ser penalizado duas vezes”, comentou.

O debate da TV Borborema foi mediado pelo jornalista Beto Calmon, com participações da jornalista Tatiana Brandão e do colunista político Lenildo Ferreira.



Assessoria


TSE rejeita registro da canditura do ex-governador Cássio

Por maioria de votos (4x3), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve a decisão do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) que considerou Cássio Cunha Lima inelegível para as eleições deste ano, com base na Lei da Ficha Limpa (LC 135/2010). Os ministros do TSE em sua maioria rejeitaram o recurso de Cunha Lima e mantiveram o indeferimento do registro de candidatura dele para disputar uma vaga no Senado Federal pelo estado da Paraíba.

Cássio Cunha Lima disputou as eleições no último dia 3 de outubro com o registro de candidatura indeferido, o que não permitiu que a votação recebida (mais de um milhão de votos) fosse contabilizada como válida. Para tentar reverter essa situação, uma vez que os votos obtidos lhe garantiriam uma vaga no Senado, ele recorreu ao TSE, alegando que a Lei da Ficha Limpa não deveria ser aplicada este ano e nem alcançá-lo, uma vez que as condenações que recebeu foram anteriores à vigência da lei.

O ex-governador da Paraíba teve duas condenações com base no artigo 41-A da Lei 9.504/97, por abuso de poder político e econômico, além de uso indevido dos meios de comunicação durante a campanha eleitoral de 2006, quando disputava a reeleição. Em razão dessas condenações teve o mandato cassado e o TRE-PB considerou que ele estava inelegível para disputar as eleições deste ano.

Voto-vista


O julgamento foi retomado com a apresentação do voto do ministro Ricardo Lewandowski, que no último dia 13 de outubro havia pedido vista dos autos para analisar melhor o caso.

Ao apresentar seu voto-vista, o ministro foi o primeiro a divergir e conceder o registro de candidatura de Cássio Cunha Lima. Para Lewandowski, o político foi condenado por abuso de poder político e econômico e o prazo de inelegibilidade não pode ser ampliado de três para oito anos, como prevê a Lei da Ficha Limpa.

“A inelegibilidade originalmente decretada pela justiça eleitoral, por abuso de poder político, praticado pelo recorrente nas eleições de 2006, qualquer que seja a decisão do STF, em nenhuma hipótese poderá ultrapassar o lapso temporal de três anos, já transcorridos desde as eleições de 2006, registrando-se, assim, o completo exaurimento desse prazo”, disse.

O ministro Lewandowski não acolheu a tese de que, pela condenação em duas representações por abuso de poder político e econômico, Cássio Cunha Lima poderia ser enquadrado em duas hipóteses criadas pela Lei da Ficha Limpa: a inelegibilidade por condenação em processo de apuração de abuso do poder econômico ou político e a inelegibilidade por conduta vedada aos agentes públicos.

“A condenação do recorrente foi motivada não pela prática isolada de conduta vedada (a agentes políticos), mas porque ficou configurado, a partir da análise conjunta dos fatos ilícitos a ele atribuídos, o abuso de poder”, ponderou.

Ele também ressaltou que a inelegibilidade de Cunha Lima foi decretada com base em duas condenações, mas, segundo informou, uma delas está suspensa por decisão liminar do ministro Carlos Ayres Britto. Por isso, o ministro afirmou que a “alegada inelegibilidade" resultante dessa condenação "não poderia ter sido levada em consideração no momento do registro da respectiva candidatura”.

Em relação ao enquadramento de Cunha Lima na Lei da Ficha Limpa, Lewandowski ressaltou que este somente poderia ocorrer pela alínea 'd', cuja "inaplicabilidade em situações análogas a presente, ademais, configura entendimento pacificado na jurisprudência desta Corte Superior Eleitoral, consubstanciada em inúmeros precedentes".

Relator


Mas prevaleceu com a maioria o entendimento do relator da matéria ministro Aldir Passarinho Junior.

O ministro Aldir Passarinho Junior, relator do recurso afastou o enquadramento do candidato nas alíneas ‘d’ e ‘h’ do inciso I do artigo 1º da Lei das Inelegibilidades (LC 64/90), alterada pela lei da Ficha Limpa. Segundo ele, no caso da alínea ‘d’ a LC 135 não poderia ser aplicada, uma vez que Cássio Cunha Lima foi condenado pela Justiça Eleitoral à perda do mandato de governador por práticas vedadas na lei eleitoral e já havia cumprido os 3 anos de inelegibilidade previstos em sua condenação.

Já em relação à alínea ‘h’, a inelegibilidade não poderia ocorrer por meio de uma ação de investigação judicial eleitoral, como foi o caso dele, uma vez que esse tipo de ação é restrito às hipóteses previstas na alínea ‘d’, que já havia sido afastada do julgamento.

Contudo, para o ministro-relator, o ex-governador paraibano não tinha como escapar da alínea ‘j’ da Lei da Ficha Limpa, que considera inelegível por oito anos, a contar da eleição, quem for condenado pela Justiça Eleitoral, em decisão colegiada, por prática tipificada como abuso de poder político e econômico além de uso indevido dos meios de comunicação nos três meses que antecedem a data da eleição.

Para o ministro Aldir Passarinho Junior está muito claro que a condenação de Cunha Lima ocorreu em decorrência do abuso de poder e do uso indevido dos meios de comunicação com possibilidade de influir no resultado da eleição. Tais condutas, segundo o relator, estão previstas nas condições de inelegibilidade previstas na alínea ‘j’ da nova lei.

Inaplicabilidade


Além do presidente da Corte, Ricardo Lewandowski, também divergiram do relator, os ministros Marco Aurélio e Marcelo Ribeiro que também deram provimento ao recurso apresentado pelo ex-governador Cássio Cunha Lima.

Para Ambos, o artigo 16 da Constituição Federal, que trata da anualidade de lei eleitoral, impede a aplicação da Lei da Ficha Limpa nas eleições deste ano. Além disso, o ministro Marcelo Ribeiro salientou em seu voto que a condenação por conduta vedada somente gerava multa e não inelegibilidade antes da publicação da LC 135/2010.

O caso


Cássio Cunha Lima tem duas condenações por abuso de poder político e econômico – relativas à distribuição de 35 mil cheques para eleitores sob o argumento de se tratar de um programa assistencial – e por uso indevido de um jornal oficial do estado para promover sua candidatura à reeleição. Os fatos considerados proibidos ocorreram durante a campanha de Cássio à reeleição ao governo da Paraíba em 2006.

Um ano depois ele foi condenado pelo TRE-PB e em 2008 o TSE confirmou a cassação do mandato de governador e também do vice-governador José Lacerda Neto.



TSE