Com o objetivo de formar um bloco de interlocutores das demandas dos agricultores e pecuaristas paraibanos junto ao governo federal, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa), Mário Borba e o presidente da Comissão do Leite da Paraíba, Tiburtino Cartaxo, juntamente com produtores de todo o estado, se reuniram com o deputado federal Leonardo Gadelha (PSC-PB) nesta segunda-feira, 18 de fevereiro, na sede da Faepa, em João Pessoa. Também fazem parte deste bloco os deputados federais Efraim Filho (DEM) e Manoel Júnior (PMDB).
“Esta aproximação é muito importante. Para conseguir o apoio parlamentar para aprovar medidas que salvem a cadeia do leite e toda a agropecuária da Paraíba, é fundamental que nossos deputados conheçam e entendam a realidade do setor rural”, avalia Mário Borba.
Leonardo Gadelha elogiou a iniciativa da Faepa e da Comissão do Leite em articular e buscar interlocutores junto ao governo estadual e ao governo federal, a agricultura da Paraíba se fortalece como um todo.
“Pela primeira vez, os agricultores da Paraíba estão procurando se articular, e isso é muito importante. Em função das limitações geográficas e climáticas, nós não temos como produzir grandes quantidades de bem algum, mas temos como nos aprimorarmos e nos tornarmos referencia nestas produções, a exemplo da criação de gado e de caprinos, que sempre foi um forte da região”, explica Leonardo Gadelha.
Na ocasião, foi apresentado ao parlamentar um panorama geral da cadeia produtiva do leite, seus principais gargalos e as estratégias e metas para recuperação do setor nos próximos anos. Entre as principais ações, está a elaboração de projetos para serem apresentados pelos parlamentares, por meio de emendas, na tentativa de obter recursos e atender as demandas dos produtores de todo o estado.
Também foram apresentadas questões pontuais como, por exemplo, a construção de um armazém da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para atender a região polarizada de Sousa e a urgência na identificação geográfica do coco de Sousa. “A Faepa está calculando esta identificação em algo entre R$ 200 a R$ 250 mil. Já falei com o prefeito André Gadelha, é muito simpático à ideia, promete a ajuda que for necessária para este fim. Então, nós temos a expectativa de que em um ano, no máximo em dois anos, ter o coco de Sousa identificado geograficamente, o que vai trazer muito dividendo para nossos produtores e para nossa cidade como um todo”, disse Leonardo.
Ascom