segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Situação Fortalecida em Sousa garante vitória expressiva de Ricardo Coutinho

É bem verdade que a vitória do candidato do PSB Ricardo Coutinho ao Governo da Paraíba se reflete num sentimento de mudança popular em todo o Estado, mais em alguns casos, o resultado é fruto de um trabalho de um grupo, forte, experiente, jovem e unido, estas características estiveram presentes no pleito de 2010 em Sousa e principalmente no segundo turno das eleições, corroborado com o sentimento de mudança popular.

Não é possível creditar a uma única só pessoa a vitória de Ricardo com uma votação tão expressiva que se aproximou dos 7 mil votos na Cidade Sorriso (Sousa), mais é preciso destacar que a união do trio “Tyrone, João e Lindolfo’ foi a dose certa para o sucesso o pleito em todo o município. Foi a mistura do bom trabalho de Fábio, com a popularidade de João Estrela e a competência do Deputado Lindolfo Pires do DEM que se somaram a realidade das Urnas.
Para justificar o quê vimos, basta olhar os resultados. No núcleo I a vitória foi esmagadora, recentemente o Governo Municipal investiu na Estrada, no Núcleo II não foi diferente. Já em São Gonçalo, a Prefeitura construiu um hospital e iniciou a reforma da Praça, a vitória foi de cerca de 500 votos. Na terra do Ex-prefeito Estrela a famosa Lagoa, outra vitória expressiva, mais de 600 votos, onde também a comunidade recebeu investimentos, como um novo Posto de Saúde, Construção da Quadra, Esgotamento Sanitário, que se uniu a liderança do “Galeguinho” adicionada dos seus fortes aliados, Assis Vereador, Radamés Estrela e tantos outros.

Outra situação que também se pode descrever foram os investimentos da nova gestão, no setor do Bairro do Angelim, junto à orientação do Vereador Aldeone Abrantes do PTB, que pela primeira vez conseguiram derrotar o esquema “Gadelhistas” nas famosas urnas do Colégio Estadual André Gadelha.

Quanto ao Deputado Estadual Lindolfo Pires, este foi imprescindível em todos os sentidos, não só em Sousa, mais na Região inteira e no Estado da Paraíba, pois, foi o calo do Governo Maranhão na Assembleia, se reelegeu pelos seus méritos, denunciou o Governo em plena campanha, mesmo recebendo fortes perseguições, na reta final foi um campeão em tomar apoios do candidato do PMDB, onde, prefeitos, ex-prefeitos, vereadores e diversas outras lideranças romperam com Maranhão a pedido do Deputado sousense para ingressar na Campanha Ricardista em toda Paraíba.

Também não pode esquecer-se da imprensa séria que ainda existe neste Estado, que merece ser destacada, pois, não se rendeu as falsas informações das pesquisas, aliada aos profissionais que vestiram a camisa em torno de Maranhão, em prol apenas do seu bolso, sem visar o coletivo, apenas o individual, os seus interesses próprios.
Por fim, o povo de Sousa entendeu, que neste momento, o mais importante para a Cidade é ter um prefeito trabalhador ao lado de um Governador que seja seu aliado, pois, nada ainda estar ganho, mais a partir de janeiro os sousenses e toda a Paraíba vão saber reconhecer se valeu ou não apena a mudança, principalmente com o resgate e salvamento do novo esquecido e desprezado Hospital Regional.



Mário Gibson



Ricardo conquista 1.079.080 votos e é eleito com a maior votação da história

O governador eleito da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), conquistou a maior votação da história da Paraíba. O ex-prefeito pessoense teve 1.079.080 (53,70%) dos votos válidos e venceu com uma folga que não era prevista pelos institutos de pesquisa. O seu adversário, o atual governador José Maranhão (PMDB), teve apenas 930.255 (46,30%) e não repetiu nem mesmo a votação obtida no 1º turno.

Ricardo Coutinho chega ao posto máximo do Poder Executivo estadual aos 50 anos de idade, depois de ter sido vereador de João Pessoa entre 1993 e 1998, deputado estadual entre 1999 e 2004 e prefeito de João Pessoa entre 2005 e março deste ano. Formado em Farmácia, começou sua carreira política como líder sindical na Universidade Federal da Paraíba.

No 1º turno, Ricardo obteve 942.121 votos, contra 933.754 votos de Maranhão. Neste 2º turno, portanto, o socialista conseguiu 136.959 votos a mais. O peemedebista, por sua vez, teve 3.499 votos a menos do que o obtido na primeira parte do pleito.

A diferença final entre o governador eleito Ricardo Coutinho e o governador derrotado José Maranhão foi de 148.828 votos. A maior diferença numa disputa de Governo da Paraíba desde 1998, quando o próprio Maranhão venceu a disputa contra Gilvan Freire, que por coincidência na época também era filiado ao PSB (partido atual de Ricardo).

Maranhão ao ser derrotado não consegue chegar ao seu quarto mandato como governador. Ele já tinha governado o Estado ao longo de dois mandatos entre 1995 e 2002 e entre fevereiro de 2009 até o próximo dia 31 de dezembro.

Além de governador, ele também foi deputado estadual e federal e senador da República. Com 77 anos de idade atualmente, terá 81 na próxima disputa estadual.




Phelipe Caldas - MaisPB

Dilma faz primeiro pronunciamento como presidente do Brasil

A presidente eleita Dilma Rousseff fez o primeiro pronunciamento na noite deste domingo. O discurso durou 25 minutos. Acompanhe como foi, minuto a minuto: 22h23 - Lula levanta a platéia de aliados ao agradecer o apoio do presidente Lula. 'Olê, olê, olé, olá, Lula, Lula', cantam.

22h22 - Dilma vai chegando ao fim do discurso agradecendo aos aliados, adversários, eleitores e à imprensa. Ela afirma que por vezes, ao longo da campanha, 'vezes muitas das coisas difundidas' a deixaram 'triste'. Mas ressalta que ela, que lutou contra a ditadura, é amante da liberdade.

22h20 - 'Valorizarei a transparência na administração pública, não haverá compromisso com o erro, o desvio e o malfeito', afirma Dilma, que foi duramente atacada ao longo da campanha por causa das denúncias contra a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, considerada sua 'braço-direito'. 22h18 - A petista manda recado para a oposição: 'Dirijo-me também aos partidos de oposição e aos setores da sociedade que não estiveram conosco nessa caminhada. Estendo minha mão a eles. Da minha parte não haverá discriminação, privilégios ou compadrios'. 22h17 - Dilma está reafirmando compromissos de campanha. Ela citou há pouco, o combate contra as drogas, como crack, um dos assuntos mais tratados por ela no início da campanha. 'Todos os compromissos que assumi vou perseguir de forma dedicada e carinhosa'. 22h16 - Dilma está reafirmando compromissos de campanha. Ela citou há pouco, o combate contra as drogas, como crack, um dos assuntos mais tratados por ela no início da campanha. 'Todos os compromissos que assumi vou perseguir de forma dedicada e carinhosa'.

22h15 - A petista afirma que trabalhará pela aprovação, no Congresso Nacional, do projetos de lei que muda o marco regulatório da exploração de petróleo na camada pré-sal de concessão para partilha e do projeto que cria um Fundo Social com parte do lucro da exploração do óleo.

22h10 - Dilma fala sobre propostas para área econômica. 'Cuidaremos da nossa economia com toda a responsabilidade. O povo brasileiro não aceita mais a inflação como solução irresponsável para eventuais desequilíbrios'.

22h08 - Dilma afirma que o Brasil precisa fomentar o mercado interno, não depender tanto da 'pujança dos países desenvolvidos. 'Eu estou longe de dizer com isso que pretendemos fechar o país ao mundo, muito pelo contrário', ela pondera.

22h05 - Dilma é muito aplaudida ao reafirmar compromisso de campanha de erradicar a miséria do País. 'Não podemos descansar enquanto houver brasileiros com fome', diz. Dilma está lendo em papéis seu primeiro discurso como presidente eleita.

22h03 - O primeiro compromisso de campanha dela: 'honrar as mulheres brasileiras para que esse fato até hoje inédito se transforme num fenômeno natural'. A presidente eleita promete zelar pela 'total liberdade religiosa', pela 'democracia', e pela 'ampla liberdade de imprensa'.

22h01 - Dilma: 'Queria agradecer os que estão aqui presente nesta noite que para mim é uma noite, vocês imaginam, completamente especial'. Dilma diz que a eleição dele demonstra o avanço democrático do País, porque pela primeira vez uma mulher governará o País'.

22h - Foi pedido que os aliados descessem do palco. Ficaram ao lado de Dilma apenas: José Sarney, Tarso Genro, Agnelo Queiroz, Michel Temer, Dutra, Palocci, Cid Gomes, Marta Suplicy, Marcelo Déda Eduardo Campos e Renato Casagrande.

21h58 - Os peemedebistas subiram juntos ao palco. O vice-presidente eleito Michel Temer e o senador eleito Eunício Oliveira (PMDB-CE) abraçam a candidata. O coordenador jurídico da campanha, José Eduardo Cardozo (PT-SP), e o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra foram os últimos a entrar na sala.

21h52 - A presidente eleita chegou. É recebida ao som do jingle 'Meu Brasil está querendo Dilma, meu Brasil está querendo continuar (...) Agora é Dilma, é a vez da mulher'. Os aliados batem palma sincronizadamente. A plateia canta, agora, o Hino Nacional. Dilma chegou acompanhada do coordenador da campanha, o ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci. Os dois estão abraçando os aliados. Alguns senadores filmam a cena pelos respectivos celulares.

21h50 - Ministros, governadores e parlamentares da base já estão de pé, apontado o celular para a porta por onde Dilma Rousseff deve passar para chegar ao local da coletiva. O governador de Sergipe Marcelo Déda afirma que Dilma já chegou, mas ainda não é possível ver.

21h38 - José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil, acaba de aparecer na sala. Mais cedo ele falou com a imprensa. Negou participar do governo Lula antes de ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no caso do Mensalão. 'Não posso, não quero e não devo'.

21h34 - A presidente eleita acabou de sair de sua casa em Brasília. 'Dilma falou que estava muito feliz pelos votos que o povo brasileiro me honrou' e que 'será o governo de todos os brasileiros'.

21h28 - 'A indelicadeza final de José Serra: São 21:30h e ele ainda não ligou para parabenizar a vencedora', publicou já pouco Marta Suplicy no Twitter. 'É constrangedor dar a entrevista da vitória, sem o parabéns do derrotado', completou a senadora eleita por São Paulo.

21h20 - Aliados não sabem dizer se José Serra já ligou para parabenizar Dilma pela vitória. 'Tem tempo que estou aqui, não falei com ela', esclarece Marco Aurélio Garcia, um dos coordenadores da campanha petista.

21h13 - Mercadante continua: 'Sabe por que Serra não ligou ainda? Porque ele está tentando ligar a cobrar'. A senadora Ideli Salvatti (PT-SC), também derrotada na disputa pelo governo, emenda: 'Ele não ligou porque está procurando um orelhão e não encontra'.

21h10 - O senador Aloizio Mercadante, derrotado na disputa pelo governo de São Paulo, é um dos mais animados na platéia. Questionado qual ministério ele poderia ocupar no governo de Dilma, respondeu: 'Economia brasileira: é a pasta que eu vou carregar debaixo do braço lá na aula eu vou dar na Unicamp'. 'Terminado o meu mandato de senador, volto a comer giz'

21h07 - Equipe econômica do presidente Lula em peso à espera da coletiva: ministros Guido Mantega (Fazenda), Paulo Bernardo, (Planejamento) e Henrique Meirelles (Banco Central) estão a postos. Nem todos conseguiram cadeira para sentar. Os ministros da Saúde, José Gomes Temporão, e dos Esportes, Orlando Silva, estão em pé.



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