segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Tyrone e Lindolfo mantém audiência com o Governador Ricardo Coutinho em João Pessoa

O prefeito de Sousa Fábio Tyrone (PTB) e o deputado estadual Lindolfo Pires (DEM) mantiveram audiência no final da manhã desta sexta-feira com o Governador Ricardo Coutinho (PSB) na capital do Estado .

O encontro que também contou a participação do sousense e secretário de Administração Penitenciária, José Formiga, serviu para discutir benefícios para Sousa e região, além de detalhar pontos sobre a eleição para a presidência da Assembléia Legislativa.

Em seu twitter, o prefeito Fábio Tyrone destacou a conversa com o governador Ricardo Coutinho, "reunião com @ realrcoutinho para tratar de benefícios para a região de Sousa".

Pouco tempo depois, ainda através do Twitter, o prefeito Tyrone confirmou a presença no encontro com o governador do deputado estadual Lindolfo Pires e do Secretário da Administração Penitenciária, o sousense José Alves Formiga, "presentes Dep.Lindolfo Pires e o SEC de Penitenciária José Formiga".

A reunião também serviu para discutir assuntos relacionados a eleição para a presidênciad a AL no próximo dia primeiro de fevereiro. O prefeito Fábio Tyrone cobrou esta semana em entrevista na Rádio Progresso AM o apoio do Governador a candidatura de Lindolfo Pires.




George Wagner

Tyrone rebate acusações de André Gadelha e diz que o ex-vice-prefeito tem inteligência debilitada

O prefeito de Sousa Fábio Tyrone (PTB) prestou entrevista esta semana ao Jornalista George Wagner e rebateu as acusações feitas pelo deputado estadual André Gadelha (PMDB) na imprensa local apontando supostas irregularidades nos processos de licitação da prefeitura de Sousa.

Tyrone rechaçou as denúncias e disse que o próprio Ministério Público Estadual foi convidado para acompanhar os atos da atual administração, “nós temos suma gestão honesta, honrada, criteriosa. Nós inclusive inovamos. As licitações em Sousa têm a presença do Ministério Público por nosso convite. Nós fazemos praças com cem mil reais, nós construímos calçamento por 25 reais o metro, o meio fio por vinte e oito reais, a cidade de Sousa hoje é um canteiro de obras”.

O prefeito disse que lamentava o comportamento de André Gadelha ao fazer denúncias sem procedência, “compaixão é um sentimento de valor. Pena não se deve ter de ninguém, mas eu tenho pena desse ex-vice-prefeito (André Gadelha). É uma pessoa de raciocínio parco, de inteligência debilitada e que não tem tirocínio nenhum. O povo acaba respondendo as suas demandas”.

Tyrone lembrou o rombo financeiro do Hospital Regional, gerado para patrocinar a campanha de deputado estadual de André Gadelha (FOTO), “eles na prefeitura desviaram o dinheiro e no hospital acabaram ceifando vidas. Porque o dinheiro que eles desviaram do hospital, que com esse dinheiro patrocinaram a campanha, foi o dinheiro que faltou para cuidar da vida das pessoas”.

O prefeito disse que uma empresa foi montada para desviar dinheiro do Hospital Regional de Sousa, “lá existia uma empresa para desviar os recursos que eram para servir a nossa gente. E eu estou falando que desviaram dinheiro público, nós vamos provar. Estão sendo acionados pelo dinheiro que desviaram da prefeitura e vão ser acionados pelo dinheiro que desviaram do Regional. Eles vão ser condenados pelo dinheiro que desviaram e não pagaram aos fornecedores. Usaram o dinheiro para comprar mandato”.

Fábio Tyrone criticou a postura de políticos que recorrerem ao dinheiro público para comprarem mandatos, “eu teria muita vergonha perante a minha família, perante os meus filhos se eu tivesse comprado um mandato. As pessoas que compraram mandato deveriam ter vergonha, porque política se faz por vocação. Voto se conquista com persuasão, com trabalho e tirocínio político. Comprar mandato eu jamais farei, mentir eu jamais mentirei. Eu tenho responsabilidade com a minha história e com o povo de minha terra”.




George Wagner

Câmara vai bancar hotel para 224 novos deputados antes da posse

A Câmara bancará três diárias em um hotel de Brasília, em quarto duplo, para os 224 deputados novatos, informa o jornal O Globo. Os gastos poderão chegar a R$ 174,7 mil se todos usufruírem das três diárias, cada qual no valor de R$ 260. A posse do novo Congresso será no próximo dia 1º de fevereiro, mas os deputados chegam antes a Brasília.

A expectativa é que os parlamentares comecem a chegar à capital federal no sábado, 29, para eventos anteriores à cerimônia de posse. A Câmara vai realizar um encontro parlamentar no dia 31 para recepcionar os deputados eleitos e reeleitos para a próxima legislatura. No encontro, que se estenderá das 9h às 13h, serão apresentados os procedimentos relativos ao exercício do mandato e a rotina administrativa da Casa.

Em sua segunda edição, a reunião será realizada um dia antes da posse, marcada para o dia 1º de fevereiro. A mesa será comandada pelo diretor-geral da Casa, Sergio Sampaio, e o secretário-geral da Mesa, Mozart Vianna. Haverá ainda uma palestra com a jornalista Eliane Cantanhêde, colunista da Folha de S. Paulo, sobre o panorama da relação entre a mídia e o Parlamento, e com o especialista em mídias digitais Gil Giardelli, que falará sobre Democracia Digital. O evento será restrito aos parlamentares da nova legislatura.

Apartamentos funcionais

Em seu portal na internet, a Câmara informa aos deputados novatos que eles têm direito a um apartamento funcional ou a receber um auxílio-moradia no valor de R$ 3 mil. “Porém, a ocupação dos apartamentos funcionais pelos novos deputados está diretamente condicionada à desocupação dos imóveis pelos ex-deputados, que, de acordo com a legislação vigente, podem neles permanecer até 30 dias após o final do mandato”, diz a Câmara.

A entrega pode ser ainda mais demorada. “Havendo necessidade de serviços de manutenção nos apartamentos, a critério da Coordenação de Habitação, os mesmos só serão disponibilizados para visitação após a conclusão dos serviços bem como da reorganização do mobiliário que compõe as unidades”, ressalta a Casa.



Congresso em Foco

Servidores Estaduais recebiam gradas gratificações do Governo Maranhão

Na semana passada, o Governo do Estado anunciou, através de portaria do secretário da Administração, Gilberto Carneiro, que as Gratificações por Atividades Especiais (GAE), que parte dos servidores públicos recebe atualmente, iriam passar por um profundo corte.

“Um show de disparidades e injustiças, que sepultavam a meritocracia, nos forçou a tomar essa medida radical”, explicou Carneiro, que apresentou um relatório ao governador Ricardo Coutinho (PSB), ao qual o Jornal da Paraíba teve acesso, com uma realidade revoltante: havia uma ‘casta’ de servidores comissionados que, ao sabor das conveniências do gestor de plantão, tinha gratificações superiores a R$ 5 mil.

É o caso da ex-chefe do Cerimonial do Palácio da Redenção, a defensora pública Maria Auxiliadora Targino de Araújo. Com R$ 13 mil de vencimentos, ela percebia no contracheque uma gratificação de R$ 5.170, segundo informações da Secretaria de Administração do Estado.

O Vice-prefeito de Nova Olinda, no Sertão, Idácio Souto, como assessor do governador José Maranhão percebia R$ 8,8 mil de vencimentos, com uma gratificação de R$ 3 mil.

A Filha da suplente de deputada Nadja Palitot (PSL), Ana Carolina Palitot de Oliveira, como agente de Programas Governamentais, tinha vencimento de R$ 1 mil, mas a gratificação era, pelo menos, três vezes mais no contracheque.

A Bibliotecária e lotada na Controladoria Geral do Estado, a servidora Zelita Cruz teve no seu último contracheque um salário de R$ 8,9 mil, turbinado por uma gratificação também de R$ 3 mil. Na Secretaria de Comunicação, por exemplo, a generosidade das gratificações permitia que muitos ‘aliados’ na imprensa recebessem uma média de R$ 3 mil.



Jornal da Paraíba

Em 2010, MPF/PB mostra atuação na defesa dos direitos constitucionais do cidadão

Foram expedidas 36 recomendações e realizadas 29 audiências públicas


O Ministério Público Federal, através da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC), atua diretamente na defesa de direitos como dignidade, liberdade, igualdade, saúde, educação, assistência social, acessibilidade, acesso à Justiça, direito à informação e livre expressão, reforma agrária, moradia adequada, não discriminação, alimentação adequada, meio ambiente e promoção dos direitos humanos em geral.

Conforme o procurador regional dos Direitos do Cidadão Duciran Farena, a proteção das comunidades indígenas, quilombolas e tradicionais da Paraíba foi uma das atuações marcantes da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC) no ano de 2010. Além disso, a PRDC trabalhou em sintonia com o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos do Homem e do Cidadão da Paraíba (CEDDHC), atualmente presidido pelo referido procurador. “A par de iniciativas para assegurar as próprias condições de funcionamento do CEDDHC, precárias durante todo o ano de 2010, foram realizadas diligências conjuntas como a visita ao Presídio Des. Flósculo da Nóbrega (Presídio do Róger), em 9 de novembro de 2010”, ressaltou. O relatório da visita, que apurou amplo desrespeito aos direitos humanos dos encarcerados, encontra-se disponível na página www.prpb.mpf.gov.br

Segundo o procurador da República José Guilherme Ferraz (substituto da PRDC), no ano passado a PRDC atuou intensamente no sentido de cobrar medidas e posicionamentos dos poderes públicos, por exemplo, quanto a implementação do Programa de Proteção a Defensores de Direitos Humanos, Programa Estadual de Proteção a Testemunhas, Programa de Erradicação do Subregistro Infantil, Programa Federal de Erradicação do Trabalho Infantil, Programa de Modernização dos Presídios, programa de controle sobre taxas de mortalidade em decorrência de aborto legal, bem como em relação à observância da nova lei sobre bibliotecas e à fiscalização de padrão de qualidade no ensino a distancia.

Além disso, a PRDC concentrou uma significativa atuação em prol da defesa do meio ambiente, o que implicou avanços no tratamento de problemas crônicos do estado, tais como ocupações irregulares em áreas de preservação permanente, devastação de mata atlântica, empreendimentos potencialmente poluidores e degradação do patrimônio histórico, artístico e paisagístico. Também foram tratados assuntos como a observância de normas isonômicas para acesso ao ensino superior e a cargos públicos nos respectivos processos seletivos.

Ainda em destaque, frentes como qualificação de hospitais para cirurgias cardíacas, luta pela implantação do ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena nas instituições de ensino fundamental e médio, abastecimento e qualidade da alimentação escolar, inclusão dos usuários de baixa renda na tarifa social de energia elétrica, irregularidades relacionadas ao programa Bolsa Família, conflitos ligados aos sem-terra, regularização do fornecimento de medicamentos excepcionais e inclusão social de surdos.

Nesse aspecto, foram expedidas 27 recomendações pela PRDC (João Pessoa) e realizadas 29 audiências públicas para tratar de assuntos ligados à saúde, questão indígena, questão quilombola, segurança pública, direitos humanos, educação, dentre outros. Já nas Procuradorias do República em Campina Grande (PRM-CG) e Sousa (PRM-SS) não existe PRDC e os procuradores da República lotados nessas unidades do MPF acumulam essa atuação. Assim, na PRM-CG foram expedidas sete recomendações e na PRM-SS foram enviadas duas recomendações sobre temas relacionados a direitos do cidadão.


Meio ambiente – Na Paraíba, em 2010, o MPF intensificou sua atuação na defesa do meio ambiente. Tal atuação consiste na fiscalização de obras modificadoras do meio ambiente, realizadas em áreas onde sejam explorados bens da União (como extração de recursos minerais), ou que estejam em seu domínio (rodovias e ferrovias federais). São analisados os impactos ambientais sobre unidades de conservação federal, cursos de água federais e terras tradicionalmente ocupadas por índios.

No ano passado, após quase 20 anos de embate na Justiça, o MPF conseguiu a retirada parcial das ocupações irregulares que estavam danificando o Jardim Botânico, área de reserva da mata atlântica, em João Pessoa. Naquela oportunidade, a prefeitura informou que cumpriu as obrigações da sentença, entregando 250 novas casas a famílias que moravam irregularmente no entorno da área de preservação. Postulou-se ainda à Justiça Federal a remoção das demais ocupações irregulares no local.

Outra forte atuação do MPF em 2010 foi a busca pela retirada dos imóveis e barracas irregulares em diversas praias paraibanas, obtendo, por exemplo, sentença favorável à retirada de bares na praia de Formosa, praia de Coqueirinho e imóveis que invadiram a praia do Bessa. O MPF também recomendou a retirada de barracas nas praias do Poço e Lucena. Além disso, foram ajuizadas ações com pedido de liminar para proibir obras que atentam contra o meio ambiente, como o Condomínio Alamoana e a empresa PRJC Camarões, bem como ação visando a reparação de danos ambientais causados pelo Manaíra Shopping.

Requisitou-se ainda à Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), relatório quanto à fiscalização dos projetos de recuperação de área degradada por parte de empreendimentos de extração de areia em todo a Paraíba.


Cidadania – A Procuradoria da República em Sousa recomendou às empresas concessionárias e permissionárias de transporte coletivo interestaduais, que operam nas linhas com ponto de partida, trânsito ou chegada nos municípios de Pombal, Sousa e Cajazeiras, no sertão da Paraíba, que garantam a gratuidade ou desconto de passagens em transporte interestadual terrestre para idosos. O MPF também foi protagonista de diversas medidas para tornar efetiva a inclusão das pessoas portadoras de deficiência, inclusive surdez. Nessa linha, foi recomendado à UFPB que disponibilizasse intérpretes em todos os seus cursos e atividades didáticas, bem como no concurso vestibular. Também foi cobrada a implantação do curso Letras/Libras e da disciplina Libras em outros cursos na universidade. Ajuizou-se, ainda, ação civil pública contra o Instituto Federal de Educação Tecnológica da Paráiba (IFPB), para que fossem reservadas vagas para deficientes físicos nos respectivos concursos públicos.


Saúde - Exigiu-se solução para cirurgias cardíacas na Paraíba, defendeu-se a criação de câmara técnica para medicamentos excepcionais e ampliou-se o Termo de Ajustamento de Conduta sobre mortalidade materna. Esse acordo visou garantir a implantação e funcionamento dos comitês hospitalares regionais, a implantação de estruturas de atendimento e estímulo ao parto natural e humanizado e a implantação da central de leitos de obstetrícia e neonatal no estado e na capital, dentre outras providências.


Educação - Após recomendações do MPF, a UFPB garantiu a isenção de taxa de inscrição de vestibular para alunos oriundos da rede pública de outros estados. O órgão também buscou, em 2010, a implantação do ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena nas instituições de ensino fundamental e médio. Foi ajuizada, ainda, ação civil pública contra a União, o estado da Paraíba e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), para eliminar o transporte escolar público inseguro no estado. Essa ação pede-se que a Justiça mande o estado substituir, até 31 de dezembro de 2011, todos os veículos de carga utilizados para transporte escolar estadual, por veículos apropriados para transporte de passageiros (automóveis, micro-ônibus ou vans). Ainda na área educacional, a UFPB acolheu recomendação sobre critérios isonômicos para acesso a cursos de pós-graduação (mestrado e doutorado).


Minorias – O MPF sobressaiu-se na defesa dos direitos das comunidades indígenas na Paraíba como demarcação de terras, educação e abastecimento de água. Também defendeu a estadualização das escolas indígenas a fim de assegurar uma educação indígena específica e diferenciada, o que não ocorre na forma como é prestado o ensino atual, pelos municípios, recomendando-se a estadualização de 11 escolas indígenas em Marcação (PB). Além disso, foi ajuizada ação contra a Funai para que erradicasse moradias inadequadas dos índios potiguaras.

Ajuizou-se, ainda, ação civil pública contra a União e o estado da Paraíba para garantir a sobrevivência da comunidade tradicional de Aritingui, em Rio Tinto (PB), a 50 km da capital. Na ação, o MPF pede que a Justiça determine à União que programe ação emergencial com distribuição de cestas básicas para garantir a segurança alimentar e a permanência da comunidade no interior da área de preservação ambiental em que se encontra há mais de 100 anos.

Em setembro de 2010, grupo de trabalho criado pela Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais (CNPCT) vistou a comunidade de Aritingui. O grupo foi instituído após ação civil pública proposta MPF. A visita objetivou averiguar a situação da referida comunidade, informar se ela pode ser inserida no conceito de "comunidade tradicional" e, através de relatório, definir os benefícios que podem ser estendidos à comunidade dentro do contexto da Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais.

Importantes medidas foram tomadas para a proteção da Comunidade Tradicional de Forte Velho, ameaçada em sua sobrevivência pela poluição causada por viveiro de camarão implantado na localidade. Na Ação Civil Pública nº 2006.82.00.003522-1, o MPF vem insistindo na Justiça Federal pela rápida realização de vistoria no empreendimento, cujas atividades prosseguem apenas para o fim de possibilitar a diligência. Também foi proposta, em novembro, ação de atentado contra o empreendedor, tendo em vista preservar o local da perícia contra alterações promovidas com a finalidade de ocultar efeitos poluidores do viveiro. Igualmente foi proposta ação civil pública, para impedir a implantação de loteamento clandestino na região onde está localizada a comunidade quilombola de Paratibe, no bairro Valentina Figueiredo, em João Pessoa.


Patrimônio Histórico – O MPF também atuou na defesa do patrimônio histórico-cultural da Paraíba, realizando inspeção no Casarão dos Lundgren, situado na terra indígena potiguara de Monte Mor, em Rio Tinto (PB). Na ocasião, o MPF advertiu as lideranças indígenas quanto à necessidade de preservação do prédio e da mata atlântica adjacente. Em Sousa, o MPF recomendou ao Ibama e ao DNPM que intensificassem a fiscalização contra extração irregular de areia na bacia do Rio do Peixe, visando preservar sítio geológico e paleontológico da região, providenciando a devida autuação dos infratores. E em João Pessoa, foi ajuizada ação pedindo a restauração de casarão tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional, usado irregularmente como estacionamento.



Assessoria de Comunicação

Vitalzinho diz que desvio da verba da PEC 300 para Empreender mostrou que há recursos para pagar aumento dos soldados

O deputado federal e Senador eleito Vital do Rego Filho, Vitalzinho (PMDB-PB) disse nesta sexta-feira (21) que o desvio da verba da PEC 300 para custeio do programa Empreender, anunciado pelo Governo do Estado esta semana, é a confirmação de que há recursos para pagamento do aumento salarial dos policiais e bombeiros militares. Segundo ele, com o desvio o governo derrubou o próprio discurso de que não haveria recursos suficientes para bancar a chamada PEC 300 da Paraíba.

“Desde que o novo governador foi empossado que ele e seus auxiliares vem dizendo, na mídia, que a Paraíba não tem condições de pagar o aumento aos soldados por falta de recursos. Porém, de uma hora para a outra, o próprio governo anuncia o desvio dos recursos que seriam destinados para pagar a PEC 300 para custear outro programa, o Empreender. É a prova de que há, sim, recursos. O que falta é vontade política”, afirmou Vitalzinho.

Segundo dados do próprio Governo do Estado, a emenda da PEC 300, sancionada em outubro do ano passado, previa a destinação de R$ 200 milhões para pagamento do aumento salarial da Polícia Militar. “Se o governo toma a decisão de remanejar a verba para o Empreender é porque existe o lastro financeiro para pagar. Então, se não paga, é porque não quer pagar, não porque não pode”, disse o Senador eleito.

Vitalzinho lembrou também que, pelo que anunciou o governo, a verba será destinada, também, para a criação de secretarias “o que, de certa forma, vai de encontro a um discurso formatado como de redução de gastos no governo”, disse.

O senador eleito lembrou que o secretário Gustavo Nogueira, ao anunciar o remanejamento, disse que a decisão foi tomada ‘para focar as áreas que são de interesse do governador’. “As palavras do Secretário Gustavo Nogueira mostraram que não há o interesse em pagar o aumento. Foi assim que eu entendi”, afirmou Vital Filho.



Assessoria