sexta-feira, 1 de julho de 2011

TRT exonera comissionados da CAGEPA

Por maioria de votos, os desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho anularam absolutamente os contratos de trabalho firmados entre a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba – CAGEPA e os ocupantes de “cargos em comissão”, funções comissionadas, funções gratificadas, ou outra nomenclatura, sem que tenha havido prévio concurso público, à exceção dos cargos de Presidente, Diretor de Expansão, Diretor Administrativo Financeiro, Diretor de Operação e Manutenção, membros do Conselho de Administração e membros do Conselho Fiscal. O pedido foi formulado pelo Ministério Público do Trabalho.

A ação, que tramitou em primeira instância na 3ª Vara do Trabalho de Campina Grande, foi proposta pelo procurador do Trabalho Paulo Germano Arruda e foi julgada improcedente pelo juiz Arnóbio Teixeira de Lima, tendo o TRT, apreciando recurso do Ministério Público do Trabalho, modificado a sentença para também afastar os pronunciamentos de incompetência absoluta da Justiça do Trabalho e de ilegitimidade ativa do Ministério Público do Trabalho emitidos na sentença.

Na sessão de julgamento, a Cagepa foi condenada ainda ao cumprimento de obrigações como: abster-se, definitivamente, de contratar trabalhadores a título de emprego em comissão, cargo em comissão, função de confiança, função gratificada ou outra terminologia, sem prévia aprovação em concurso público, sob pena de pagamento de multa no valor de R$ 10 mil, por trabalhador contratado nessas condições.

A empresa foi condenada também a afastar o pessoal contratado irregularmente, sem concurso público, no prazo de 120 dias, sob pena de multa no valor de R$ 10 mil por dia de atraso e por trabalhador mantido irregularmente. Os valores das multas serão revertidos ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Fizeram parte da sessão os desembargadores Vicente Vanderlei (Presidente da Sessão), Edvaldo de Andrade (Revisor), Ana Madruga e Ubiratan Delgado, além dos juízes convocado Eduardo Sérgio de Almeida e Herminegilda Machado (Relatora), com a presença da Procuradora do Trabalho Maria Edlene Felizardo.

Com essa decisão perdem os cargos em Sousa o vereador Dedé Veras e demais comissionados, permanecem somente cinco cargos políticos do alto escalão da CAGEPA mais conselheiros fiscais e administrativos.



Tribunal Regional do Trabalho e paraiba1.com.br

Ministros acatam denúncia do MPF e STF julgará Cícero Lucena

O Supremo Tribunal Federal (STF) acatou, parcialmente, a denúncia do MPF contra o ex-prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PSDB), acusado dentro do processo conhecido pelo Caso Confraria. O julgamento foi na sessão do Pleno do STF na tarde desta quinta-feira (30.06). Com a decisão, o STF fará o julgamento das ações contra o senador Cícero Lucena, que tem foro privilegiado por conta do mandato eletivo.

O relatório da ministra Ellen Gracie, pelo recebimento da denúncia, foi seguido pelos ministros Ricardo Lewandowisk, Ayres Brito, Luiz Fux, Gilmar Mendes e Cármen Lúcia. A denúncia contra o ex-prefeito, no Caso Confraria foi aceita parcialmente.

”Poucas vezes vi uma peça tão convicente”, disse o ministro Ayres Brito ao aceitar parcialmente a denúncia.

Como o tucano tem foro privilegiado, o processo foi desmembrado, por isso ele só será retomado se os ministros do STF receberem as denúncias. Os outros 36 acusados de envolvimento na Operação Confraria estão sendo julgados na Paraíba pela Justiça Federal.



Hermes de Luna

TSE rejeita por maioria, registro de candidatura de Dinaldo Wanderley

Barrado pela Lei da Ficha Limpa, o ex-deputado Dinaldo Wanderley foi derrotado por maioria de votos nesta noite no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) O ministro Gilson Dipp, relator do processo já havia votado no sentido de deferir provisoriamente o registro da candidatura de Dinaldo, mas foi vencido por todos os ministros presentes na sessão.

Votaram hoje contra Dinaldo so ministros Henrique Neves, Laurita Vaz, Cármen Lúcia, Arnaldo Versiani, Marco Aurélio e Ricardo Lewandowski.

O deputado Genival Matias, acompanhou com todo o julgamento e se disse traquilo com a decisão. "A justiça foi feita".



Clilson Júnior