terça-feira, 2 de março de 2010

Dionizio Gomes: Em 13 anos de emancipação política de Marizópolis, 11 contas foram reprovadas no Tribunal de Contas da Paraíba

É de se lamentar profundamente o expediente de humilhação a que os Marizolenses vêm sendo submetendo desde 1997, quando se estabeleceu em tão jovem cantão do interior paraibano a política do ódio, do atraso, da discórdia e desavenças entre famílias, estimulada pelo o atual Caudilho, que responde pela a Prefeitura Municipal, sem o mínimo de tino e condição psicológica para o exercício de um cargo público tão importante.

Umas das provas mais consistentes dessa despreparação político-administrativa é oferecida a população pelo o Tribunal de Contas do Estado, anualmente, quando, por decisão de seu colegiado, decide por rejeitar as contas do Município de Marizópolis, sobre a égide de desvio de recursos públicos, imputando débito ao Caudilho de plantão em quantidade e valor sempre astronômico, e determinando prazo para a devolução desses recursos ao Erário Público Municipal.

Desde janeiro de 1997 - quando se estabeleceu o atraso administrativo em Marizópolis, até os dias atuais - já decorridos quase treze (13) anos, nenhuma das contas prestadas pelo o Município ao Tribunal de Contas do Estado – TCE/PB, foi digna de merecer a emissão de parecer favorável a sua aprovação, por parte dos Conselheiros que formam tão importante Corte de Contas Estadual.

Exatamente, porque a filosofia administrativa que ainda por aqui norteia a administração municipal não prima pelo o respeito à população e trata a coisa pública como se fosse uma propriedade privada, que deve ser manipulado ao bel-prazer do Caudilho de plantão.

Razão de se colher com facilidade aberrações contábeis e erros dolosos nas prestações de contas que a Prefeitura de Marizópolis presta, anualmente e ao longo do tempo, ao Tribunal de Contas.

Como não poderia ser diferente, o Pleno do Tribunal de Contas, reunido na última quarta-feira, 16 de dezembro corrente, quando avaliando as contas do Município de Marizópolis, relativas ao exercício financeiro de 2007, decidiu pela a emissão de parecer contrário a aprovação de mencionadas contas e recomendar a Câmara Municipal a necessária reprovação de “tão bagunçadas” contas.

Semelhante aos outros anos, o TCE imputou a Ex-Prefeita débito da ordem de R$ 536.831,98 (quinhentos e trinta e seis mil, oitocentos e trinta e um reais e noventa e oito centavos) e determinou o prazo de sessenta (60) dias para que esse montante seja devolvido ao Erário Público Municipal.

É de se esperar que tão vultosa quantia de recursos seja realmente devolvida ao Município, que é um dos cantãos mais pobres da Paraíba e muito mal administrado.

É de se esperar que essa quantia, jogada no ralo da corrupção, não se junte as outras que o TCE, anualmente, presenteia aos ex-gestores de Marizópolis, nunca foram devolvidas ao Erário Municipal.

Como a Ex-Gestora de Marizópolis foi eleita Prefeita, esteve Prefeita, mas nunca exerceu o cargo de Prefeita, conscientes todos somos que, se o rombo nas finanças do Município, no exercício de 2007, fora da ordem de R$ 536.831,98 (quinhentos e trinta e seis mil, oitocentos e trinta e um reais e noventa e oito centavos), imaginem quando o TCE julgar as contas do exercício financeiro de 2008, ano em que o Erário Público foi o patrocinador oficial da eleição na qual fora comprado o cargo de Prefeito para o Caudilho que ora se diz pastorador do Município.

Tudo isto envergonha a todos nós, que marchamos firmes no sentido de mudarmos essa triste história.


Fonte e Foto: Dionizio Gomes


Nenhum comentário:

Postar um comentário