
13/04/2009.
O deputado federal Marcondes Gadelha (PSB) recusou o convite do governador José Maranhão (PMDB) para assumir a Secretaria de Agricultura do Estado. Segundo Maranhão, Gadelha alegou que, apesar de ter ficado lisonjeado com o convite, está envolvido em outros projetos que lhe impedem de assumir o cargo.
Marcondes Gadelha foi questionado nesta segunda-feira (13) através de uma entrevista ao programa Correio Debate, da rádio 98FM (Rede Correio Sat), quando confirmou haver recusado o convite. Ele a propósito comentou: "Como deputado a gente faz leis, pronunciamentos. Como secretário a gente está vendo as coisas saltarem pelas nossas mãos para a realidade, o que é muito gratificante. Agora, há problemas a serem superados: problemas de ordem política que precisam ser bem trabalhados". Marcondes disse acreditar que se chegará a bons termos e que as diversas instâncias partidárias sabem das questões que foram suscitadas na Paraíba e estão procurando evitar mais tensão sobre os fatos.
Perguntado se temeria sofrer um veto do PSB caso aceitasse o convite para a Secretaria da Agricultura, o ex-senador paraibano disse que não: "Não penso nisso. O ideal seria que qualquer solução fosse consensual. Estamos trabalhando essas coisas e vamos ver se chegamos a um bom termo, se conseguimos carregar essa cesta de ovos sem quebrar nenhum".
Ele disse que a Executiva Nacional do PSB já tem conhecimento desses fatos e atua no sentido de harmonizar. "Como eu acredito que todos os atores, desde o prefeito Ricardo Coutinho, até o mais humilde vereador, todos estão empenhados em encontrar soluções harmoniosas e que contemplem o interesse geral do partido", afirmou Gadelha.
Marcondes concordou que a antecipação das discussões sobre as eleições 2010 contribuiu para o surgimento de arestas que estão causando essas dificuldades.
"Na verdade não havia razão para se antecipar um debate sobre sucessão agora. Acho que tanto Maranhão quanto Ricardo estão empenhados em mostrar serviço à Paraíba, o que é o papel deles, e deixar a discussão política para 2010", finalizou o parlamentar.
Ele sugeriu ainda que é preciso pontuar 2009 como um ano de realizações, deixando as discussões políticas para o próximo ano.
Fonte Wellington Farias do Portal Correio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário