quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Cinco testemunhas são interrogadas durante audiência de Ação Eleitoral movida contra Andre Gadelha, Avanir e Salomão

O Juiz Eleitoral da 63ª Zona Da Comarca de Sousa, Dr. Henrique Jacome de Figueiredo realizou ontem quarta-feira (27) de janeiro de 2010, mais uma audiência de oitiva de testemunhas referente ao pleito de 2008 em Sousa. Desta feita, os investigados foram os ex-candidatos, Andre Gadelha e Avanir Ponce e o ex-prefeito Salomão Benevides Gadelha. Nesta audiência apenas o ex-vice prefeito Andre compareceu com o seu advogado, Dr. Elcio Marmo, já Avanir e Salomão não se fizeram presentes e nem mandaram advogados.

Ao todo no decorrer da audiência cinco testemunhas foram ouvidas pelo juiz acompanhado do representante do Ministério Público, Walfredo Teixeira e demais advogados, entre os quais, o ex-vice prefeito, Thales de Sá Gadelha que teria confirmado os fatos já relatados pela imprensa no ano passado e ainda acrescentado novos detalhes, como o uso da maquina administrativa em prol da campanha dos investigados. Outra testemunha ouvida na acusação foi uma senhora pro nome de Ilma que teria confirmado o recebimento de dinheiro através de um assessor de Andre de prenome Van da Carismática que segundo ela lhe entregou o dinheiro em sua própria casa e este estava escondido na meia do próprio assessor.

Já na defesa, três testemunhas foram ouvidas, o empresário, Raimundo Marques, o ex-candidato a vereador Noca do Alto Capanema e o ex-vereador Evandro Estrela. Todos negaram qualquer tipo de recebimento de propina para aderirem ao esquema “gadelhista” nas eleições do ano de 2008. Porem um fato chamou atenção dos advogados dos autores da denuncia, quando do depoimento do ex-vereador Evandro Estrela, que ao ser interrogado sobre o conhecimento das denúncias de compra de voto por parte do prefeito Fabio Tyrone, declarou o seguinte, “sim, tenho conhecimento, inclusive das adesões, pois como o senhor sabe nas adesões sempre rola dinheiro”, tendo o juiz dito, “em mesmo não sei de nada não, o Senhor é quem está dizendo”.

No final das contas, o juiz eleitoral determinou a publicação de nota de foro para que os advogados que não compareceram a audiência possam se manifestar nas alegações finais e abriu prazo também de 48 horas para conclusão das mesmas alegações para os demais advogados.

Os advogados do prefeito de Sousa, autor da denuncia disseram que no final, tudo ficou comprovado conforme as denuncias, já os advogados de defesa dos denunciados disseram que nada foi comprovado e que apenas as declarações de Thales não teriam ocorrido de forma consistente, era apenas de ouvir dizer, que fulano disse e outros mais. Agora é aguardar a sentença judicial que deverá ser anunciada até o inicio da segunda quinzena do mês de fevereiro deste ano.


Mário Gibson

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