terça-feira, 12 de junho de 2012
Índice de criminalidade tem redução de 40% após a realização do mutirão judicial em Catolé do Rocha
Iniciado em novembro de 2011, o regime de exercício jurisdicional conjunto nos processos criminais que tramitam nas 1ª, 2ª e 3ª Varas Mistas da comarca de Catolé do Rocha, de 2ª entrância, apresenta resultados positivos, inclusive, na redução da criminalidade na região do sertão paraibano. Segundo o juiz que coordena os trabalhos, Antônio Eimar de Lima, neste período de sete meses ocorreram apenas quatro homicídio no município e houve uma redução de mais de 40% na criminalidade de maneira geral.
"Depois que inicamos o mutirão em Catolé do Rocha ocorreu uma queda acentuada na criminalidade, prinicipalmente, após a Operação Laços de Sangue II, quando foram presas pessoas acusadas de conflitos familiar", disse o magistrado. Neste sentido, o juiz acrescenta que depois da instalação do mutirão, não houve mais nenhuma morte destes famíliares responsáveis pelo grupo de extermínio com atuação nos estados da Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte.
O magistrado, também, ressalta sobre a parceria firmada entre o Tribunal de Justiça da Paraíba, Minsitério Público do Estado, Defensoria Pública e a Secretaria Estadual de Segurança e Defesa Social, buscando reprimir organizações criminosas voltadas à execução de pessoas em Catolé do Rocha e outros municípios do sertão paraibano.
O esforço concentrado começou no dia 7 de novembro de 2011, com previsão para encerramento no dia 16 de dezembro daquele ano, mas, diante da quantidade de processos e o aumento da demanda, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Abraham Lincoln da Cunha Ramos,, após ouvir os juízes do mutirão, decidiu prorrogar as atividades até 30 de junho deste ano.
Laços de Sangue - A operação foi batizada de Laços de Sangue por envolver várias pessoas pertencentes às mesmas famílias. Os crimes seriam planejados com antecedência e de forma organizada, segundo a polícia. O clima de 'guerra' travado entre as famílias teria começado há mais de 50 anos. Divergências políticas seriam a causa da rixa.
TJPB/Gecom/Marcus Vinícius Leite
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