A presidenta Dilma Rousseff prometeu na quarta-feira, durante visita às obras de transposição do Rio São Francisco, que o governo federal aumentará os investimentos públicos neste ano.De acordo com Dilma, a transposição do rio, iniciada no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é um projeto “crucial” para o país, especialmente para a Região Nordeste.
– Houve muita conversa de que essa obra não era prioritária para o governo. Ela é prioritária, se não eu não vinha de Brasília para fazer esse recorrido, disse a presidenta a jornalistas, em Juazeiro do Norte (CE).
– Essa é uma obra crucial para o Brasil. Sem ela, uma parte do Brasil que é o Nordeste não tem as condições adequadas para o seu desenvolvimento.
A presidenta colocou a transposição do rio no contexto de sua promessa de ampliar os investimento públicos em 2012, ano de eleições municipais.
– O governo disse que este ano nós vamos acelerar o investimento. Estou aqui também para acelerar o investimento e fazer com que essa obra, que é importantíssima socialmente, cumpra também seu papel econômico… (de) assegurar que a economia continue se mexendo, disse a presidenta, lembrando da crise internacional.
Dilma visitou as obras ao lado do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, que foi alvo de denúncias de irregularidades à frente da pasta. A presidenta se recusou a responder perguntas que não fossem sobre a transposição, que atingirá 12 milhões de pessoas diretamente, segundo ela.
O secretário do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Maurício Muniz, que acompanha a viagem de Dilma às obras da transposição, disse à agência inglesa de notícias Reuters que o governo pretende entregar à população a primeira parte da obra até o final deste ano, quando um trecho piloto da transposição deve ficar pronto.
Segundo ele, a meta é concluir todo o Eixo Leste até o final do mandato da presidenta Dilma Rousseff, em 2014. Já o Eixo Norte seria concluída apenas em 2015. Em 2012, o governo quer investir cerca de 1,8 bilhão de reais na transposição.
Reuters - de Brasília
CorreiodoBrasil.com.br
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