
O diretor da Agência de Desenvolvimento Sustentável da prefeitura municipal, Joaquim Nunes, disse que no encontro os números que foram apresentados demonstram um quadro preocupante na zona rural.
“É uma situação bem delicada. A falta da chuva já vem causando um efeito bastante complicado para o homem do campo. Com relação ao homem do campo, a preço de hoje, nós já temos depois de uma reunião que foi feita com a Emater, a prefeitura e o sindicato dos trabalhadores, já se constata 95% de perda da lavoura de milho e 80% de feijão”, disse.
Nunes revelou que todas as entidades que participaram do encontro assinaram um documento que mostra as dificuldades enfrentadas pelo homem do campo e todo o material foi encaminhado para a Secretaria de Agricultura do Governo do Estado e para o Ministério do Desenvolvimento Agrário em Brasília.
“Foi elaborado um documento através destas entidades que participaram da reunião e encaminhamos para o Governo do Estado em João Pessoa e também para Brasília para que providências sejam tomadas”, destacou o diretor a Agência Municipal.
Outra preocupação dos agricultores é com relação aos reservatórios de água no alto sertão paraibano, que apesar de manterem um nível razoável em virtude dos invernos passados, vem sofrendo agora com um alto grau de evaporação.
Para Joaquim Nunes as informações repassadas durante o encontro apontam para uma diminuição sensível no volume dos açudes e barragens da região, “existe um outro levantamento de reservatórios que ainda estão regulares, ma a água com a forte seca e o grande calor vem se evaporando rapidamente e caso volte a chover mais de 50% dos agricultores não teriam mais condições de voltar a plantar porque não tem condição de preparar novamente a terra”.
Outra tese também defendida pelo diretor da Agência de Desenvolvimento Sustentável é referente a criação de frentes de trabalho para os agricultores da região, “no ano passado houve perda total devido as fortes chuvas e neste ano o problema é a falta de inverno. Não temos nenhuma produção, não temos nenhuma perspectiva. Já está na hora do Governo tomar as providências para ajudar o homem do campo”.
George Wagner

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