quinta-feira, 9 de maio de 2013

STJD absolve Rosilene Gomes, mas multa a Federação Paraibana de Futebol, o CSP e o presidente do Tigre




Além de não conseguir a vaga para a Copa do Brasil 2013, o Centro Sportivo Paraibano (CSP) acabou punido com multa de R$ 15 mil pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nesta quarta-feira (8), por acionar a Justiça Comum após ter o mandado de garantia negado na esfera jurídica desportiva. Em julgamento da Terceira Comissão Disciplinar, o presidente do clube foi suspenso por 15 dias e multado em R$ 7 mil, enquanto a Federação Paraibana de Futebol acabou multada em R$ 4 mil. Já a mandatária da entidade, Rosilene Gomes, também denunciada, foi absolvida por unanimidade.

No dia 4 de abril, o Pleno do STJD concedeu a segunda vaga da Paraíba para a Copa do Brasil ao Sousa, que entrou com mandado de garantia em virtude da conquista do vice-campeonato paraibano de 2012 e da irregularidade no torneio realizado pela Federação Paraibana de Futebol, onde o CSP conquistou a vaga.

O Campinense, campeão paraibano de 2012 assegurou a primeira vaga do estado para a Copa do Brasil. Para a segunda, a Federação Paraibana de Futebol organizou um torneio onde o campeão estaria automaticamente classificado para representar a Paraíba na última vaga disponível ao Estado. No torneio, cinco clubes foram inscritos: Treze, Botafogo, CSP, Atlético de Cajazeiras e Cruzeiro de Itaporanga, mas os dois últimos desistiram próximo do início da competição.

Logo após o julgamento, o CSP, não satisfeito com a exclusão, entrou com uma ação cautelar perante a Justiça Comum da Paraíba, conseguindo a suspensão da partida entre Sousa e Coritiba, que seria realizada no dia 18 de abril, pela estreia dos dois times na Copa do Brasil. A liminar foi concedida pela 15ª Vara Cível de João Pessoa horas antes da partida em questão.

A denúncia do STJD, assinada pelo procurador William Figueiredo, diz que o clube “distorceu alguns fatos e omitiu outros na petição inicial da ação cautelar, escondendo seu objetivo reprovável de ter acesso à Copa do Brasil 2013 de uma forma inusitada e diferente daquelas previstas no regulamento da competição organizada pela CBF”. Ele ainda alega que o CSP tentou entrar na competição pela “porta dos fundos”, uma vez que disse à Justiça Comum que não foi informado do julgamento na Justiça Desportiva.

O Sousa, por sua vez, conseguiu a cassação da medida liminar, onde o Desembargador Leandro dos Santos, do Tribunal de Justiça da Paraíba, cita que o advogado do CSP, Ronaldo da Costa Araújo, esteve presente ao julgamento no STJD, “inclusive com a prerrogativa da sustentação oral”. Além disso, a denúncia faz constar que o Coritiba – que viajou para a Paraíba com seu elenco para a realização do jogo no dia 18 de abril – teve o prejuízo de cerca de R$ 80 mil com a viagem. Os dois times acabaram se enfrentando apenas no dia 1º de maio, no Marizão, onde o Coxa venceu por 3 a 0, eliminando a equipe paraibana da competição.

Assim, o CSP foi contra o artigo 99 do Regulamento Geral das Competições da CBF, que diz: “os clubes que tenham concordado em participar de quaisquer competições, reconhecem a Justiça Desportiva com instância própria para resolver as questões relativas à disciplina nas negociações desportivas, nos termos do artigo 64 do Estatuto da Fifa”.

Além disso, também foi contra os parágrafos 2º e 3º do artigo 68 do Estatuto da Fifa, que diz serem proibidos recursos aos tribunais comuns. A denúncia também diz que o CSP não esgotou todas as instâncias da Justiça Desportiva, já que não recorreu ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS-CAS), da Fifa, que fica na Suíça.

Por isso, o clube foi julgado com base nos seguintes artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD):

- 191 , inciso III: “deixar de cumprir o regulamento geral”, que prevê multa de R$ 100 a R$ 100 mil.

- 191 , inciso II, § 2º: “deixar de cumprir a deliberação, resolução, determinação, exigência ou qualquer ato normativo da CNE”, que prevê multa de R$ 100 a R$ 100 mil; “se a infração for cometida por pessoa jurídica, as pessoas naturais responsáveis pela infração ficarão sujeitas a suspensão automática enquanto perdurar o descumprimento”;

- 231: “pleitear, antes de esgotadas todas as instâncias da Justiça Desportiva, matéria referente à disciplina e competições perante o Poder Judiciário, ou beneficiar-se de medidas obtidas pelos mesmos meios por terceiro”, que prevê a exclusão do campeonato ou torneio que estiver disputando e multa de R$ 100 a R$ 100 mil;

- 183: “quando o agente, mediante uma única ação, pratica duas ou mais infrações, a de pena maior absorve a de pena menor”.

Presidente do CSP também em pauta

O presidente do CSP também foi denunciado. Na ação à Justiça Comum, Josivaldo Gomes se apresentou como representante do clube e afirmou que o STJD, a CBF e o Sousa “infringiram, por interesses escusos, em conluio e na calada da noite, para retirar a vaga do CSP na Copa do Brasil”.

Acontece que Josivaldo não tinha provas para comprovar suas assertivas, consideradas ofensivas pela procuradoria. Outra infração seria o fato de o dirigente ter omitido que participou efetivamente de todo o processo na Justiça Desportiva, tendo inclusive, atuado como terceiro interessado no caso.

Por fim, o presidente ainda concedeu entrevista à imprensa afirmando que, para não acionar a Justiça Comum, cobraria da CBF uma indenização pela não participação do torneio.

Assim, Josivaldo Gomes foi incurso nos seguintes artigos do CBJD:

- 243-F: “ofender alguém em sua honra”, que prevê multa de R$ 100 a R$ 100 mil, além de suspensão de 15 a 90 dias;

- 234: “falsificar, no todo ou em parte, documento público ou particular, omitir declaração que nele deveria constar, inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que deveria ser escrita”, que prevê suspensão de 360 a 720 dias, além de multa de R$ 100 a R$ 100 mil.

- 238: “receber ou solicitar, para si ou para outrem, vantagem indevida em razão de cargo ou função, remunerados ou não, em qualquer entidade desportiva ou órgão da Justiça Desportiva, para praticar, omitir ou retardar ato de ofício, ou, ainda, para fazê-lo contra disposição expressa de norma desportiva”, que prevê multa de R$ 100 a R$ 100 mil e suspensão de 360 a 720 dias.

Rosilene Gomes e Federação Paraibana de Futebol como réus

A presidente da Federação Paraibana de Futebol, Rosilene de Araújo Gomes, também foi denunciada. Na denúncia diz que ela teve uma “desastrada atuação” e motivou todo o imbróglio, ao deixar de informar à CBF que o CSP se “classificou” em um torneio com apenas três equipes efetivamente participantes (o regulamento prevê como um torneio seletivo para a Copa do Brasil aquele que contenha, no mínimo, quatro clubes atuantes). Por isso, responderá ao artigo 234 do CBJD, já citado acima.

Já a Federação responderá por promover uma competição estadual com três times, mantendo a falsa promessa de que o campeão se classificaria para a Copa do Brasil. Dessa forma, responderá ao artigo 191 , inciso II, § 2º do CBJD, também já mencionado acima.

Acompanhe julgamento:

17h44 - Com a palavra o relator Ricardo Graiche para leitura do relatório.

O presidente chama a julgamento o Processo: 18/2013 - Denúncia – denunciados: Centro Sportivo Paraibano, incurso nos Arts. 191 II, 191 III e 231, observando o parágrafo segundo do Art. 191 e o concurso do Art. 183, todos do CBJD; Josivaldo Severino Gomes, Presidente do Centro Sportivo Paraibano, incurso nos Arts. 243-F, 234 e 238, observando o concurso do Art.184, todos do CBJD; Rosilene de Araújo Gomes, Presidente da Federação Paraibana de Futebol, incursa no Art. 234 do CBJD; Federação Paraibana de Futebol, incursa nos Arts. 191 III, observando o parágrafo segundo do Art. 191, ambos do CBJD. – AUDITOR RELATOR DR. RICARDO GRAICHE.

17h51 - Logo após, o procurador Rafael Vanzin tem a palavra para as considerações finais: " A denúncia é extensa, mas a situação simples de se resolver, porém complexo na medida da quantidade de denunciados. O clube participou de todos os mandados de garantia. Foi comunicado de tudo, teve sustentação oral aqui no STJD e agiu de extrema má fé ao buscar a esfera comu trazendo inverdade. Os fatos vão além e o clube buscou o acesso pela porta dos fundos. Se a justiça comum pudesse julgar o processo teria também a mesma conduta. O clube não esgotou todas as esferas da Justiça Desportiva e utilizou de má fé.Diante de todas essa situação, a procuradoria entende que o clube CSP merece a condenação em todos os artigos denunciados".

17h57 - O procurador continua: "O presidente do clube buscou a justiça comum e ainda imputar ao tribunal que teria efetivamente havido um coluio sem trazer qualquer tipo de prova e merece sim ser condenado no artigo 243-F. Além disso, a denúncia está descrita no artigo 234 por omissão e merece também sua condenação em virtude maliciosa, como também no artigo 238 do CBJD. Com relação a Federação, a presidente tinha ciência do critério técnico para realização da competição e é dever da presidente ter conhecimento de todas as obrigatoriedades. Ela deu causa a todo esse imbróglio e merece ser condenada de acordo com a denúncia. Já a Federação também deve ser responsabilizada por todo o prejuízo causado, amplamente e nacionalmente divulgado", encerrou Vanzin.

18h03 - Logo após, o advogado Alexandre Cavalcanti tem a palavra para defesa do CSP: "Não é verdade que o CSP tentou entrar pela porta dos fundos. O clube foi prejudicado e , por isso, entrou na justiça comum. Inicialmente, o clube agradece a oportunidade de se explicar. O CSP conquistou o direito de disputar a Copa do Brasil dentro das quatro linhas em uma competição organizada pela Federação e com ciência da CBF. O CSP nada fez doque competir e ganhar. Se houve algum erro, foi da própria Federação e da CBF. Em novembro de 2012, o CSP conquistou a competição e constava na tabela da Copa do Brasil para disputa".

18h08 - "Quanto a informação de que a ação judicial causou prejuízo a clubes, patrocinadores e torcedores, isso também não pode ser levado em consideração. O CSP na verdade não é o vilão. O clube espera fazer valer seu direito de disputa na competição e, por isso, decidiu entrar na justiça comum".

18h10 - "Quanto ao segundo denunciado, a ação foi dada pelo Josivaldo Alves dos Santos, com o Josivaldo Gomes, gerando um erro e, por isso, a defesa pede que seja julgada improcedente a denúncia", concluiu a defesa do CSP.

18h16 - Logo após, o advogado Osvaldo Sestário faz a defesa da presidente da Federação, Rosilene de Araujo Gomes: " Nunca se ouviu qualquer coisa com relação a presidente. Ela já está a frente da entidade a 22 anos e passou por todos os tipos de preconceitos. Essa competição começou a ser elaborada em junho do ano passado e , nesse período, a Dra. Rosilene estava fora e passou mais de um mês acompanhando a Seleção Feminina de Futebol a convite da CBF, conforme documento. Houve uma reunião onde consta que alguns clubes não compareceram, abrindo mão da disputa na competição. Com a tabela já publicada, temos matérias de alguns clubes que desistiram da competição em cima da hora. Dra. Rosilene, assim como o presidente da CBF, tem pessoas capacitadas para responderem e desempenharem funções. A presidente da federação delega esse poderes e ela não tem nada a ver com a indicação do clube."

18h19 - "A competição foi elaborada dentro do que prevê o regulamento com cinco clubes. Não existe qualquer omissão da presidente, não existe dolo nisso. Ela obedece o estatuto do torcedor ou obedece o regulamento das competições?Não existe nos autos qualquer documento que comprove má fé ou algo contra a presidente da Federação. A defesa então, vem pedir a absolvição entendo que ela não cometeu nenhum delito".

18h25 - A advogada Patrícia Saleão defende a Federação Paraibana de Futebol: "A federação a qual a presidente dirige a mais de 20 anos é primária e vem a muitos anos procurando fazer seu trabalho da melhor fora possível. Participei do julgamento do mandado de garantia e deixo claro que em momento algum a federação quis agir contra o regulamento geral de competições e da Copa do Brasil. A competição foi organizada e toda elaborada pela diretoria de competição, da mesma forma que são organizadas as competições da CBF. Foi iniciada com a inscrição de cinco clubes, com desistências próximo do início. Vale lembrar que o Campinense e Sousa já estavam garantidos na Copa do Nordeste e não quiseram participar do torneio. Os dois clubes que desistiram, fizeram por dificuldades financeiras e de elenco. Desta forma, se houve um descumprimento não foi voluntário, doloso, mas sim involuntário. A federação não tnha outra alternativa naquele momento. Ela não fez nenhuma propaganda enganosa", disse Saleão, que encerrou pedindo a absolvição da entidade.

18h31 - Com todas as defesas sustentadas, o relator Ricardo Graiche tem a palavra para justificar e proferir seu voto.

18h39 - Com a palavra o relator Ricardo Graiche, que vota no sentido de multar em R$ 15 mil o CSP, incurso nos Arts. 191 II, 191 III e 231, observando o parágrafo segundo do Art. 191 e o concurso do Art. 183, todos do CBJD; multar em R$ 2 mil e 15 dias de suspensão ao Josivaldo Severino Gomes, Presidente do CSP, incurso no Art. 243-F, multar em R$ 5 mil e suspensão por 360 dias , incurso no Art. 234 e absolver no Art. 238, observando o concurso do Art.184, todos do CBJD; Absolver Rosilene de Araújo Gomes, Presidente da Federação Paraibana de Futebol, incursa no Art. 234 do CBJD; Multar em R$ 4 mil a Federação Paraibana de Futebol, incursa nos Arts. 191 III, observando o parágrafo segundo do Art. 191, ambos do CBJD.

18h44 - O auditor Francisco Pessanha e Ivaney Cayres acompanham integralmente o voto do relator.

18h48 - O auditor Roberto de Vasconcellos tem a palavra e faz suas considerações antes de proferir seu voto.

18h55 - Logo após, o auditor Roberto de Vasconcellos vota no sentido de absolver o CSP, incurso nos Arts. 191 II, 191 III e 231, observando o parágrafo segundo do Art. 191 e o concurso do Art. 183, todos do CBJD; absolver Josivaldo Severino Gomes, Presidente do CSP, incurso nos Arts. 243-F, 234 e 238, observando o concurso do Art.184, todos do CBJD; absolver Rosilene de Araújo Gomes, Presidente da Federação Paraibana de Futebol, incursa no Art. 234 do CBJD; absolver a Federação Paraibana de Futebol, incursa nos Arts. 191 III, observando o parágrafo segundo do Art. 191, ambos do CBJD.

19h01 - O auditor Ivaney Cayres pede a palavra. O auditor reformula seu voto e acompanha a divergência levanatada pelo auditor Roberto de Vasconcellos.

19h04 - Por último, o presidente Fabrício Dazzi justifica e acompanha o relator integralmente.

19h07 - Resultado do Julgamento: Por maioria dos votos, multado em R$ 15 mil o CSP, incurso nos Arts. 191 II, 191 III e 231, observando o parágrafo segundo do Art. 191 e o concurso do Art. 183, todos do CBJD; multado em R$ 2 mil e suspenso por 15 dias Josivaldo Severino Gomes, Presidente do CSP, incurso no Art. 243-F, multado em R$ 5 mil e suspenso por 360 dias , incurso no Art. 234 e absolvido no Art. 238, observando o concurso do Art.184, todos do CBJD; Por unanimidade, absolvida Rosilene de Araújo Gomes, Presidente da Federação Paraibana de Futebol, incursa no Art. 234 do CBJD; Por maioria dos votos, multada em R$ 4 mil a Federação Paraibana de Futebol, incursa nos Arts. 191 III, observando o parágrafo segundo do Art. 191, ambos do CBJD.

Correio com STJD

Câmara votará PL que trata da criação de Municípios

Projeto que estabelece o meio para emancipação de Municípios será votado pelo Plenário da Câmara dos Deputados no dia 14 de maio. Os deputados aprovaram, nesta terça-feira, 7 de maio, o requerimento para votação em regime de urgência do Projeto de Lei Complementar do Senado (PLC) 416/2008. Com 399 votos favoráveis, 19 contrários e uma abstenção, a votação do mérito do projeto foi marcada para a próxima terça.

O PL debatido regulamenta o Parágrafo 4º, do Artigo 18 da Constituição Federal, que trata da criação, da incorporação, da fusão e do desmembramento de Municípios. O texto prevê que a definição será por meio de leis estaduais, com base em estudo de viabilidade municipal e de consulta prévia por meio de plebiscito nos Municípios envolvidos.
No entanto, o projeto veda a criação, incorporação, fusão e o desmembramento de Municípios quando implicar em inviabilidade dos Municípios pré-existentes. Assim, o passo inicial para a criação de um Município será a apresentação de requerimento subscrito por, no mínimo, 10% dos eleitores residentes na área geográfica que se pretenda emancipar, dirigido à Assembleia Legislativa Estadual.

Apesar de está na Câmara deste 2008 – ano em que foi aprovado pelo Senado – o PL não foi aprovado por nenhuma comissão técnica da Casa onde deveria tramitar. Mas, com a aprovação do requerimento de urgência, ele será votado diretamente pelo plenário da Câmara.
Se for aprovado sem alterações, segue para sanção presidencial.
Da Agência Brasil

Vereadores terão salários reduzidos em cidade do sertão

download_41A Câmara Municipal de Patos, no Sertão, vai reduzir em 20% o valor do salário pago aos vereadores a partir deste mês de maio. O projeto de lei n° 07/2013, que determina o corte na remuneração, foi aprovado por unanimidade em duas votações e deverá entrar em vigor no próximo dia 20, após ser sancionado pelo Poder Executivo. Com a aprovação, os vereadores abrirão mão do salário de R$ 10.021,00 e vão passar a receber mensalmente R$ 8 mil.
A medida visa impedir que a Câmara descumpra a Lei de Responsabilidade Fiscal, que estipula um limite de 60% do orçamento com a folha de pessoal. “O valor pago sobrecarregava a folha e passava o limite da lei. Decidimos não mexer nas gratificações dos efetivos e como temos apenas três comissionados não tínhamos outra alternativa a não ser reduzir os próprios salários”, explicou a vereadora Nadir Rodrigues, presidente da Câmara e autora da propositura.
O corte nos salários vai representar uma economia anual de R$ 341,5 mil aos cofres públicos. No valor anterior, a remuneração dos 13 vereadores custaria R$ 1.693.549,00 por ano, montante que deverá cair para R$ 1.352.000,00 com a aprovação e vigência da nova lei municipal. O orçamento mensal da Câmara é de R$ 290 mil, conforme repasse do duodécimo.
Mesmo mexendo no bolso dos vereadores, o projeto não enfrentou dificuldades para ser votado e aprovado. “Ninguém gosta de ter uma redução salarial, mas não tínhamos outra saída. Expomos aos nossos pares as necessidades com os números do nosso orçamento e eles entenderam a situação e aprovaram o projeto por unanimidade”, afirmou Nadir Rodrigues. Para entrar em vigor, o projeto ainda precisa ser sancionado pela prefeita Francisca Motta.
Além no corte na remuneração parlamentar, a Câmara de Patos também está convocando 16 servidores efetivos do Legislativo, que estão à disposição de outros órgãos públicos, para reassumirem os seus postos de trabalho, para evitar a contratação de servidores temporários.
 
Uirauna.net

Minha Casa, Minha Vida é alvo de inquérito da Polícia Federal


minha casa_2Pedido de abertura de inquérito foi feito no último dia 27 pelo ministro das Cidades.
A Polícia Federal informou que abriu nesta terça (7) um inquérito para apurar denúncias de irregularidades no programa de habitação Minha Casa Minha Vida. O pedido de abertura de inquérito foi feito no último dia 27 pelo ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
A solicitação do ministro aconteceu no mesmo dia em que o jornal “O Globo” publicou reportagem apontando supostas fraudes no programa. Segundo o jornal, pequenas empresas subcontratadas pagariam propina para construtoras participantes do programa em municípios de até 50 mil habitantes.
A assessoria da Polícia Federal informou que, antes da instalação do inquérito, foi realizada uma investigação prévia.
Na reportagem, o jornal “O Globo” aponta que a empresa RCA Assessoria atuaria como correspondente bancária de outras sete menores instituições financeiras, autorizadas a fazer o repasse de verbas federais do programa habitacional em cidades com menos de 50 mil habitantes. De acordo com o jornal, a RCA Assessoria, composta por ex-funcionários do ministério das Cidades, nega as denúncias.
Em nota divulgada no último dia 27, o Ministério das Cidades declarou que abriu sindicância no dia 16 de abril e solicitou auditoria no programa por parte da Controladoria-Geral da União (CGU).
“A vigilância permanente é fundamental para garantir a transparência e a correção na aplicação dos recursos do programa MCMV, reconhecido internacionalmente por atender a população de baixa renda e gerar impacto positivo na economia do país”, dizia a nota.
Assessoria

quarta-feira, 8 de maio de 2013

STJD pode suspender Rosilene por 2 anos

Phelipe Caldas
Renata Vasconcellos/Globoesporte.com
Se forem condenados, Rosilene e Josivaldo podem sofrer multas de até R$ 100 mil e serem suspensos por até 720 dias

A Federação Paraibana de Futebol (FPF), o CSP, e os seus presidentes, Rosilene Gomes e Josivaldo Alves, respectivamente, vão ser julgados amanhã pela Terceira Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e podem ser duramente punidos pela entidade máxima da justiça desportiva brasileira.
Se forem condenados, Rosilene e Josivaldo podem sofrer multas de até R$ 100 mil e serem suspensos por até 720 dias. No caso das entidades, o CSP pode ser excluído da competição que participa do momento (no caso o Campeonato Paraibano) e a FPF pode ser multada, mais uma vez em até R$ 100 mil.
 
Tudo isto ainda é referente à confusão envolvendo a Copa Paraíba de 2012, conquistada pelo CSP. A competição, que servia de seletiva para a Copa do Brasil deste ano, foi realizada por apenas três clubes, apesar de o Regulamento Específico de Competição (REC) da Copa do Brasil dizer que seletivas estaduais só eram válidas quando possuíam um número mínimo de quatro participantes. Quando a irregularidade veio à tona, o Sousa, vice-campeão paraibano do ano passado, conseguiu a exclusão do CSP e entrou em seu lugar da competição nacional.
 
O CSP, assim, recorreu à justiça comum e chegou a suspender por força de liminar o confronto entre Sousa e Coritiba pela Copa do Brasil. Depois, contudo, a liminar caiu e o jogo foi realizado, com vitória do Coritiba por 3 a 0. Mas agora o procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt, quer levar o caso adiante e “punir rigorosamente” todos os envolvidos. É ele o autor da denúncia.
 
"Espero rigor contra esta prática recorrente. As normas internacionais do esporte estão sendo recorrentemente desrespeitadas e isto tem que acabar", declara.
 
Cada um dos réus são enquadrados em artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. No caso da presidente Rosilene Gomes, da FPF, ela foi enquadrada no Artigo 234, que trata de “infrações contra a ética desportiva” e que pune, por exemplo, quem “omite declaração” que deveria constar em documento público ou particular.
 
No caso específico, Paulo Schimitt diz que ela omitiu à CBF a “informação básica” de que a Copa Paraíba do ano passado tinha sido disputada por apenas três clubes.
 
"A presidenta indicou o CSP como representante da Paraíba na Copa do Brasil, mas omitiu a informação de que a competição vencida pelo clube não possuía o número mínimo de participantes exigidos", pontuou.
 

(Do Globoesporte.com)

Vereadores terão salários reduzidos

 
A Câmara Municipal de Patos, no Sertão, vai reduzir em 20% o valor do salário pago aos vereadores a partir deste mês de maio. O projeto de lei n° 07/2013, que determina o corte na remuneração, foi aprovado por unanimidade em duas votações e deverá entrar em vigor no próximo dia 20, após ser sancionado pelo Poder Executivo. Com a aprovação, os vereadores abrirão mão do salário de R$ 10.021,00 e vão passar a receber mensalmente R$ 8 mil.
 
A medida visa impedir que a Câmara descumpra a Lei de Responsabilidade Fiscal, que estipula um limite de 60% do orçamento com a folha de pessoal. “O valor pago sobrecarregava a folha e passava o limite da lei. Decidimos não mexer nas gratificações dos efetivos e como temos apenas três comissionados não tínhamos outra alternativa a não ser reduzir os próprios salários”, explicou a vereadora Nadir Rodrigues, presidente da Câmara e autora da propositura.
 
O corte nos salários vai representar uma economia anual de R$ 341,5 mil aos cofres públicos. No valor anterior, a remuneração dos 13 vereadores custaria R$ 1.693.549,00 por ano, montante que deverá cair para R$ 1.352.000,00 com a aprovação e vigência da nova lei municipal. O orçamento mensal da Câmara é de R$ 290 mil, conforme repasse do duodécimo.
 
Mesmo mexendo no bolso dos vereadores, o projeto não enfrentou dificuldades para ser votado e aprovado. “Ninguém gosta de ter uma redução salarial, mas não tínhamos outra saída. Expomos aos nossos pares as necessidades com os números do nosso orçamento e eles entenderam a situação e aprovaram o projeto por unanimidade”, afirmou Nadir Rodrigues. Para entrar em vigor, o projeto ainda precisa ser sancionado pela prefeita Francisca Motta.
 
Além no corte na remuneração parlamentar, a Câmara de Patos também está convocando 16 servidores efetivos do Legislativo, que estão à disposição de outros órgãos públicos, para reassumirem os seus postos de trabalho, para evitar a contratação de servidores temporários.
 
 
Jornal da Paraíba

Governo vai liberar documentos secretos sobre aparições de óvnis

O Ministério da Defesa promete revelar, em junho, documentos secretos de uma das maiores operações militares envolvendo objetos voadores não identificados no Brasil. A Operação Prato, de 1977, que levou a Força Aérea Brasileira (FAB) para verificar ocorrências extraordinárias no Pará, produziu um grande volume de material, em relatos, fotografias e vídeos, grande parte secreta até hoje. A decisão foi tomada após reunião com membros da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) e representantes das Forças Armadas, no dia 18 de abril. 

Documentos

O Brasil é um dos pioneiros na investigação de objetos voadores não identificados. Oficialmente, de 1969 a 1972, a Força Aérea Brasileira teve até um órgão dedicado a esse propósito. Desde a regulamentação da Lei de Acesso à Informação (LAI), alguns documentos da Força Aérea, que relatam eventos de 1950 até 2010, foram liberados. Mas os ufólogos afirmam que grande parte do material produzido nessa busca por óvnis ainda não veio a público. Por isso, eles principiaram, em 2004, uma campanha chamada “UFOs: Liberdade de Informação Já”, com o objetivo de pedir ao governo a liberação desses arquivos.

Os ufólogos acreditam que haja milhares e milhares de documentos sobre o assunto em posse da Marinha e do Exército. “Da Marinha, existe o caso da Corveta Mearim, de UFOs que perseguiram embarcações brasileiras da Marinha e deixaram seus equipamentos inutilizáveis, alguns por um determinado período. E o caso Ilha da Trindade, de 1958, sobre um óvni que teria sido visto pela tripulação de uma embarcação da Marinha”, explica Ademar Gevaerd, jornalista e editor da revista UFO.

Já do Exército, os ufólogos esperam documentos oficiais sobre o Caso Varginha, de 1996, que teve repercussão nacional. Segundo Gevaerd, esse caso teve uma investigação secreta e contou com envolvimento dos militares. “Esses documentos o exército nunca entregou, e eles existem. Nós entrevistamos militares que descrevem detalhes da captura dos dois seres e de restos da nave espacial. Temos o áudio dessas entrevistas, inclusive. Não vamos revelar nomes, mas nós temos esse registro”, afirma.

O coronel Alexandre Emilio Spengler, coordenador do Serviço de Informações ao Cidadão do Ministério da Defesa, alegou que, com exceção da Operação Prato, o restante dos documentos solicitados se encaixa em uma destas categorias: 1) encontra-se à disposição nos arquivos da Marinha e do Exército e no arquivo Nacional; 2) não foi encontrado; 3) foi destruído; 4) nunca existiu.

Conforme Spengler, a Operação Prato, do Comando da Aeronáutica, é a pasta secreta que faltava revelar. “O último documento sigiloso, e ainda não entregue aos ufólogos, é o da Operação Prato, que poderá ser aberto já em 1º de junho de 2013. Os demais documentos solicitados pelos ufólogos ou não foram encontrados, ou não existiram, ou foram destruídos, como é previsto em lei”, afirma. Ele se refere ao ao decreto nº 79.099/77, que regulamentava a salvaguarda de documentos sigilosos e permitia sua destruição, assim como dos eventuais termos de destruição, pela autoridade que os elaborou ou por quem detivesse sua custódia.

Operação Prato

Em 1977, a Força Aérea Brasileira deslocou mais de 20 militares para uma operação especial: registrar e verificar ocorrências de luzes hostis e manifestações misteriosas na cidade de de Colares, no Pará. Armados com câmeras fotográficas e filmadoras, os agentes não presenciaram nada extraordinário nos dois primeiros meses. Depois, no entanto, de acordo com os relatos, o cenário se alterou completamente: objetos luminosos se movimentando erraticamente, naves maiores do que prédios de 30 andares e depoimentos chocantes da população ribeirinha.

A Operação Prato, como ficou conhecida, resultou em 2 mil páginas de documentos, 500 fotos e 16 horas de filme. Porém quase tudo permanece arquivado, segundo Gevaerd. “Ainda falta 80% do material, centenas de fotos, vídeos que foram registrados, relatórios dos pilotos, que fizeram a perseguição - nada disso foi liberado”, esclarece.

Da liberação

Segundo o art. 45 do Decreto 7.724, de 16 de maio de 2012, que regulamenta a Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, as informações desclassificadas nos últimos 12 meses devem ser publicadas, anualmente, até 1º de junho de cada ano. A Comissão Permanente de Avaliação de Documentos Sigilosos (CPADS) do Ministério da Defesa é quem avalia os documentos sigilosos do Ministério da Defesa. “Na reunião do dia 18 de abril de 2013, o representante do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra) informou que os documentos referentes à Operação Prato (Pará) estão sendo reavaliados por essa Comissão e que poderão perder o sigilo (secreto) já em 1º de junho de 2013”, declara Spengler.

Interesse

A reunião, realizada no dia 18 de abril, foi um marco no diálogo entre ufólogos e militares. “É a primeira vez na história, não só do Brasil, mas do mundo, que o Ministério da Defesa chamou os ufólogos para conversar e expressar os seus pontos de vista. Saímos da reunião sem nenhum documento adicional, mas com a promessa de que eles vão ser liberados”, destaca Gevaerd. 

Essa medida atende a um interesse da população, já que a ufologia açula a curiosidade dos terráqueos. Ao todo, houve 107 solicitações de informações sobre óvnis (cinco da administração central do Ministério da Defesa, nove do Comando da Marinha, 26 do Comando do Exército, 65 do Comando da Aeronáutica e dois da Escola Superior de Guerra). “Foi a maior demanda sobre um único assunto recebida pelo Ministério da Defesa”, ressalta Spengler.

Para Gevaerd, revelar todos os documentos demonstraria transparência e responderia muitas questões. “Ainda existe uma dúvida se os óvnis existem ou não. As pessoas torcem o nariz e perguntam: ‘Será?’”, comenta. “Com a liberação dos documentos, deixa de haver um mistério, passa a haver transparência, e é isso que as pessoas querem”, insiste. Pelo menos em relação à Operação Prato, as dúvidas serão respondidas em junho.

GHX Comunicação

Obras de reforma do monumento Vale dos Dinossauros entram em fase final


As obras de revitalização do Monumento Natural Vale dos Dinossauros seguem em ritmo acelerado e devem ser entregues à população até o final deste mês. Com um custo total de aproximadamente R$ 1,2 milhão, a reforma já se encontra com mais de 95% de seus serviços concluídos. O trabalho é coordenado pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) a partir de convênio celebrado com a Petrobras.

Com as visitas suspensas desde junho de 2012, o Vale dos Dinossauros deve reabrir suas portas completamente renovado, com mais conforto para os visitantes e seguindo todas as normas de acessibilidade para portadores de necessidades especiais. O museu e toda a área externa receberam intervenções para melhorar a experiência daqueles que desejam conhecer um pouco mais sobre um dos principais sítios paleontológicos do mundo.

A melhoria no Vale dos Dinossauros incluiu a área de urbanização e estacionamento, reforma do auditório e aquisição de móveis e equipamentos para o funcionamento do museu, entre outros benefícios. A revitalização abrange ainda ações socioeconômicas, capacitando moradores da região para trabalhar e gerar renda para as famílias locais de forma harmoniosa com o Vale. 

Convênio – Na última semana, a Petrobras realizou uma vistoria para verificar o andamento das obras de revitalização. Acompanhado da superintendente da Sudema, Laura Farias, o representante da empresa, Hemilton Pereira, visitou todos os espaços do Vale. A Petrobras é responsável por um patrocínio de R$ 900 mil para o Monumento Natural, sendo R$ 659 mil previstos apenas para a reforma. 

Monumento Natural – Transformado em Unidade de Conservação de Proteção Integral no ano de 2002, o Vale dos Dinossauros guarda pegadas de, pelo menos, quatro espécies que habitaram a região do município de Sousa há cerca de 165 milhões de anos. A área de proteção possui 40 hectares, resultantes da desapropriação do sítio Passagem das Pedras, em 1992. Fora desse espaço, ainda são reconhecidos mais de 20 sítios paleontológicos, em quatro municípios da região, com pegadas e árvores fossilizadas.

Ricardo abre Fórum Paraibano de Gestão em Saúde

Terça-feira, 07 de maio de 2013 - 15h01
O governador Ricardo Coutinho presidiu, na manhã desta terça-feira (7), a solenidade de abertura do Fórum Paraibano de Gestão em Saúde. O evento acontece até às 17h, no Hotel Tambaú, em João Pessoa.
Na ocasião, Ricardo conclamou os gestores municipais em saúde e os prefeitos dos municípios a avançarem nas políticas públicas firmadas a partir de parcerias. “O meu chamamento a todos vocês é no sentido de que a gente aprofunde essa parceria, priorize a regionalização dos serviços para fortalecer as cidades”, destacou.
Ricardo Coutinho destacou a cidade de Sumé onde o Governo do Estado, por meio do Pacto Social, implantou, em parceria com o município, um Centro Oftalmológico que é referência para a região, com profissionais qualificados e equipamentos modernos.
Em Pombal, o Estado viabilizou o Centro Cardiológico. Da mesma forma vai acontecer, em Catolé do Rocha, que vai ganhar um Centro de Mamografia. Outro equipamento de destaque é o primeiro hospital público especializado em oncologia, na cidade de Patos. A unidade vai ser referência para vários estados nordestinos e é um projeto piloto para o Ministério da Saúde.
A palestra de abertura foi proferida pelo diretor do Departamento de Articulação Interfederativa do Ministério da Saúde, André Luis Bonifácio Carvalho. Ele abordou o tema ‘Regionalização como Estratégia de Consolidação da Reforma Sanitária Brasileira’. Na sequência, a secretária executiva da Saúde, Claudia Veras, apresentou o tema “Pacto pelo Desenvolvimento Social da Paraíba – investimentos no setor Saúde”.
À tarde, a programação prossegue com o tema “Gestão e Transparência”, com apresentação da secretária de Estado da Comunicação Institucional, Estela Bezerra, e do secretário da Controladoria Geral do Estado, Luzemar Martins.
SECOM
 

Justiça arquiva ação que pedia cassação do prefeito da cidade de Catolé do Rocha


A juíza Andreia Matos Teixeira, da 36ª Zona Eleitoral, determinou, nesta terça-feira (7), o arquivamento de Ação de Impugnação de Mandato Eletivo que pedia a cassação do mandato do prefeito de Catolé do Rocha, Leomar Maia. A ação havia sido proposta por Paulo César de Araújo, Fábio Mariz Maia Filho e pela Coligação Catolé para Todos, derrotados na eleição municipal de 2012. A sentença, que ainda não foi publicada, acolheu preliminar arguida pela defesa do prefeito Leomar Maia, patrocinada pelos advogados Johnson Abrantes e Edward Johnson, que alegaram a impossibilidade de se discutir questões relativas a prestação de contas em processo como a ação de impugnação de mandato eletivo. “Na ação de impugnação de mandato eletivo, discute-se a ocorrência de abuso de poder econômico, corrupção ou fraude, praticados com o objetivo de conquistar a eleição de forma ilícita. Não cabe, neste tipo de processo, a apuração de eventual inelegibilidade decorrente de rejeição de contas. Aliás, a Justiça Eleitoral já assentou, na fase de registro de candidatura, a elegibilidade do prefeito Leomar, que teve todas as suas contas aprovadas pelo órgão competente”, comentou o advogado Edward Johnson. Com a decisão da magistrada, a audiência que havia sido designada para hoje  acabou não sendo realizada.


MaisPB