quinta-feira, 8 de março de 2012

Leonardo Gadelha se diz inconformado com a avaliação da saúde do Município de Sousa

O deputado federal Leonardo Gadelha (PSC/PB) se diz inconformado com a situação em que se encontra a Saúde do Município de Sousa. A afirmação do parlamentar veio após a divulgação feita pelo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no dia 1º de março, onde Sousa é classificado como o município com o pior desempenho na avaliação de qualidade dos serviços de saúde na Paraíba e o 4 º no ranking geral do país.

“Recebi a notícia com um misto de incredulidade e tristeza. Saber que a Paraíba oferta o 4º pior serviço de saúde pública do país e que neste contexto Sousa ainda ostenta o pior dos 223 é angustiante. Penso ser um momento de união de forças. Embora seja opositor da atual administração, quero me colocar à disposição para buscarmos soluções que ao menos minore o problema. Sousa e sua gente não merecem a pecha de última colocada em nenhum segmento. Temos que lutar para reverter esta situação”, disse Leonardo.

Os dados foram apresentados durante o lançamento do Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde (IDSUS), ferramenta que avalia o acesso e a qualidade dos serviços de saúde no país. Criado pelo Ministério da Saúde, o índice avaliou entre 2008 e 2010 os diferentes níveis de atenção (básica, especializada, ambulatorial e hospitalar e de urgência e emergência).

O resultado constatou que, infelizmente, o município de Sousa oferece para a população a pior infraestrutura de saúde, não atendendo a sociedade, além de não dar as melhores respostas aos problemas de saúde em relação aos serviços ofertados.

Por exemplo, Sousa recebeu nota zero em três quesitos: dois relacionados às internações de média e alta complexidades realizadas para não residentes e o outro indicador referente a procedimentos ambulatoriais de alta complexidade realizados por não residentes. Outro indicador que foi avaliado negativamente foi o referente a exames de mamografia realizados em mulheres de 50 a 69 anos e população da mesma faixa etária, com nota 2,65.

“Segundo o Ministério da Saúde, os indicadores terão metas definidas no Contrato de Ação Pública, que visa a organizar as ações e serviços de saúde especializados em redes regionalizadas e hierarquizadas. A minha expectativa é a de que os dados do IDSUS sejam utilizados como subsídio para a formulação e execução de políticas públicas de saúde, a fim de fortalecer, em parceria com o Estado e com o Governo Federal, a qualidade dos serviços prestados à população”, ressalta.

Sobre a pesquisa

O índice avaliou com pontuação de 0 a 10 a municípios, regiões, estados e ao país com base em informações de acesso, que mostram como está a oferta de ações e serviços de saúde, e de efetividade, que medem o desempenho do sistema, ou seja, o grau com que os serviços e ações de saúde estão atingindo os resultados esperados.

O IDSUS é formado por seis grupos homogêneos e leva em consideração a análise concomitante de três índices: de Desenvolvimento Socioeconômico (IDSE), de Condições de Saúde (ICS) e de Estrutura do Sistema de Saúde do Município (IESSM). Basicamente, os grupos 1 e 2 são formados por municípios que apresentam melhor infraestrutura e condições de atendimento à população; os grupos 3 e 4 têm pouca estrutura de média e alta complexidade, enquanto que os grupos 5 e 6 não têm estrutura para atendimentos especializados. A proposta é unificar em grupos cidades com características similares.

De acordo com o índice, o Brasil possui IDSUS equivalente a 5,47. A região Sul teve pontuação de 6,12, seguida do Sudeste (5,56), Nordeste (5,28), Centro-Oeste (5,26) e Norte (4,67). Entre os estados (ver tabela no fim do texto), possuem índices mais altos os da região Sul-Santa Catarina (6,29), Paraná (6,23) e Rio Grande do Sul (5,90). Na sequência, vêm Minas Gerais (5,87) e Espírito Santo (5,79). As menores pontuações são do Pará (4,17), de Rondônia (4,49) e Rio de Janeiro (4,58).



Att.
Assessoria de Imprensa do Deputado Federal Leonardo Gadelha (PSC-PB)

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