O jovem universitário e empresário Lafayette Gadelha (PT), mais uma vez prestou entrevista à imprensa sousense. Desta feita, ao Programa Jornal Líder, o filho do ex-prefeito Salomão falou sobre e aprovou as novas deliberações do seu partido no campo nacional, com a proibição de alianças da sigla com partidos de direita (mais especificamente DEM, PSDB e PPS), e sobre o número mínimo de mulheres e jovens pleiteando vagas, além de várias outras decisões. Ele também comentou a conjuntura local, mostrando pontos de divergência e convergência de pensamento com o comandante da sigla no município, Gervásio Bernardo.Ele falou sobre a coligação ou não da sigla da presidente Dilma com o PMDB na cidade de Sousa em 2012. Segundo o presidente Gervásio, esta possibilidade está descartada. Já Lafayette defende que a decisão a ser tomada deve ser a que dê melhores resultados eleitorais ao PT, ou seja, deve-se escolher entre fazer colig ação com o PMDB ou com outro partido menor ou não fazer coligação, dependendo aí de qual dê maior número de vereadores eleitos pelo PT: “O que eu vou advogar, a tese que eu vou advogar se por acaso for candidato a vereador e estiver junto dos companheiros, é que nós remaremos para a conjuntura que for mais favorável, a que o partido eleja o maior número de parlamentares”.
Entretanto, ele ressaltou que a decisão da maioria é a que vale, e disse que não terá dificuldade em aceitá-la. “Eu não tenho problema em aceitar as decisões dos companheiros”, salientou.
Sobre candidatura a prefeito de Sousa no ano que vem, o jovem afirmou que ainda não decidiu se será candidato a prefeito ou a vereador na cidade, pois não pretende firmar compromisso com a população diante da situação a qual vive hoje, após a morte de seu pai. “As coisas já estão caminhando na minha família de maneira mais plena. [...] As coisas j á estão se arrumando na minha casa e eu já estou muito próximo de tomar uma decisão. Mas mesmo assim eu ainda prefiro não firmar nenhum compromisso com a população sem antes ter a certeza absoluta, sem antes ter uma convicção forte de qual será o caminho que eu irei tomar”, revelou.
Lafayette ainda lembrou que o fortalecimento do PT em Sousa não se dará necessariamente com uma candidatura própria, mas apenas se esta for viável: “Se for uma candidatura viável, se for uma candidatura que tenha viabilidade eleitoral, e aí nós temos outro nome que vem surgindo com essa possibilidade – se, por acaso, vier a transferir o título para Sousa e transferir sua carteira nacional de filiação – que é o doutor e companheiro Renato Gadelha. Esse aí seria um nome formidável, um nome viável para vencer as eleições”.
Não abolindo com a possibilidade de ser candidato, o jovem continuou: “Eu não descarto a possibilid ade de eu também me candidatar , existem outros companheiros, como Gervásio já disse também que pode ser candidato, mas nós temos que ver a candidatura viável eleitoralmente pra que o PT se fortaleça. Se não for uma candidatura viável eleitoralmente, eu acho que a simples candidatura própria, a candidatura própria pra dizer que teve candidatura própria não é um fortalecimento do partido”.
O partido deve se fortalecer na chapa proporcional, segundo disse acreditar Lafayette. “O PT em nossa história só teve dois vereadores”, ressaltou, asseverando que, devido sua grandeza em nível nacional, o partido deve buscar eleger um maior número de parlamentares em 2012 na cidade de Sousa, classificando também a Câmara como órgão importante em decorrência da possibilidade de grande elo com a população.
Portal 950
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