Os maiores esforços devem ser concentrados na prevenção1
Os maiores esforços dos pais, dos educadores e do governo devem estar concentrados na prevenção. A base de toda a prevenção deve ser a educação continuada de crianças e jovens com relação às drogas e suas conseqüências.
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A questão das drogas deve ser abordada de forma clara e franca desde muito cedo com crianças e jovens. Os pais e educadores devem buscar junto a órgãos do governo, entidades de apoio e na Internet informações e imagens que lhe auxiliem nas conversas com seus filhos e alunos.
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Devem ficar muito claras para as crianças e os jovens as duas opções de vida que têm: com as drogas e suas graves conseqüências ou livre da prisão das drogas e suas conseqüências. Fatos reais envolvendo crianças e jovens das vizinhanças devem ser debatidos em casa e nas escolas.
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Os pais e educadores devem dar o exemplo não consumindo drogas na frente das crianças, mesmo as permitidas.
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As crianças e jovens devem ser sempre tratados com carinho e afeto, evitando-se as agressões físicas ou verbais. Em grande parte das vezes o consumo de drogas é buscado como forma de compensar a falta de carinho, afeto e atenção dos pais.
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A estababilidade na vida conjugal do casal aumenta as possiblidades de não haver envolvimento dos filhos com drogas.
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Sendo quebrada essa estabilidade ou havendo algum outro fato grave na vida da criança ou do jovem é recomendável se buscar preventivamente a ajuda de profissionais da saúde pública ou privada.
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Os pais devem se manter sempre bem informado sobre as companhias de seus filhos. Na maioria das vezes as drogas surgem dentro dos grupos de amigos dos jovens.
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Faça com que as reuniões e brincadeiras de crianças e jovens ocorram em sua casa ou na de famílias conhecidas.
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Estabeleça limites claros para seus filhos quanto a horário, presença em eventos de risco, companhias, consumo de bebidas, etc. Cuide permanentemente para que esses limites sejam respeitados.
Os pais devem acompanhar de perto
a vida dos seus filhos
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Quanto mais cedo for detectado o envolvimento com drogas, mas fácil será o tratamento.
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O acompanhamento dos pais sobre os jovens deve ser exercido de forma serena e afetuosa, evitando-se a todo custo acusações infundadas e atitutes extremamente radicais.
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Qualquer substância estranha encontrada pelos pais e educadores deve ser checada com pessoas que conheçam bem as drogas: profissionais envolvidos com o tratamento de dependentes, grupos de apoio ou polícia.
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As repentinas mudanças de comportamento dos jovens devem ser analisadas por profissionais da saúde pública ou privada.
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Qualquer informação desabonadora sobre companhias dos seus filhos deve ser investigada pelos pais.
Infelizmente stá confirmado:
seu filho é dependente!
E agora, o que fazer?
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Procure manter o seu equilíbrio. Você vai precisar muito dele para a longa batalha que terá que travar junto com seu filho pela sua libertação das drogas.
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A dependência química é uma doença e como tal deve ser tratada. Não adiatam as ameaças, agressões verbais, físicas e castigos. Seguramente só agravam a situação.
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Não tenha medo ou vergonha de abordar o problema. Procure informar-se como agir com profissionais da área de saúde e membros de grupos de ajuda mútua. Pesquise também na Internet.
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Procure levar seu filho a um profissional da saúde pública ou privada para que ele faça o diagnóstico se existe de fato a dependência química, identifique os motivos que o levaram ao consumo de drogas e prescreva o tratamento adequado.
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Estimule seu filho a se integrar a um grupo de ajuda mútua para que ele se trate da dependência de que é portador. Se ele não quiser procure você o grupo e peça que o ajudem a fazer seu filho se integrar.
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Nem sempre é fácil conseguir a colaboração do dependente para o tratamento. Mas lembre-se que ele está doente e é aconselhável que a questão seja sempre abordada com muito carinho e afeto por parte da família. Castigos, repreensões, agressões físicas e verbais além de não resolverem, podem agravar ainda mais a situação.
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A existência de um doente dependente químico em uma família faz com que todos os seus membros também fiquem doentes. Todos devem ser tratados para ter seu equilíbrio preservado e poder contribuir para o tratamento do dependente.
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A dependência química é uma doença incurável e como tal deve ser permanentemente controlada. O dependente deve buscar esse contrôle expontâneamente, cabendo à família estimulá-lo com muito carinho e afeto a fazer isso. Recaídas são normais e é preciso ter muita paciência para começar tudo de novo.
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A busca da religião e da espiritualidade é muito importante no tratamento de dependentes químicos.
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Muitas famílias já venceram as drogas. A sua também vencerá com a ajuda de Deus.

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