
O apoio foi consumado em ato na capital paulista encabeçado pelo ex-tucano Fabio Feldmann e por Fernando Gabeira, ex-candidatos do PV aos governos de São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente. Fotos dos dois ao lado de Serra foram espalhadas pelo local.
Em discurso, Serra classificou a aliança como “programática” e enumerou ações na área ambiental de suas gestões na Prefeitura de São Paulo (2005-06) e no governo paulista (2007-2010).
“O meio ambiente é importante e compatível com o crescimento. Mas mesmo se não fosse, eu seria ambientalista”, afirmou o tucano, que se disse "espectador assíduo" de canais de TV por assinatura focados em temas ambientais .
Alem de Feldmann, Serra e Gabeira, o ato reuniu o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o governador eleito de SP Geraldo Alckmin (PSDB), o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab (DEM) e o senador eleito por SP Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), entre outros políticos tucanos e verdes.
Embora o PV tenha proibido o uso de símbolos do partido na campanha do segundo turno, os filiados não estão impedidos de declarar apoio aos candidatos. Na prática, Serra já tem o apoio majoritário do PV nos três maiores colégios eleitorais do país (São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro).
Em discurso, Serra preferiu não se comprometer com propostas do PV. Preferiu enumerar ações ambientais das gestões tucanas e do DEM na prefeitura paulista e no governo de SP, como ampliação de parques, construção de ciclovias e bicicletários, retirada de ocupações na Serra do Mar e crédito para economia verde.
Também criticou o governo federal ao apontar problemas no projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, que classificou como "caríssimo", e investimento insuficiente em hidrovias.
Do G1
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