terça-feira, 21 de setembro de 2010

Psicólogo que é Sargento da Polícia diz que é preciso mudar modelo da polícia para diminuir insegurança na Paraíba

O Psicólogo e Sargento da PM, Sgt Pereira como é mais conhecido, membro do GATE de João Pessoa, e responsável pela qualificação e treinamentos de centenas de policiais e agentes penitenciários do Estado da Paraíba, onde coordena diversos cursos de defesa pessoal e segurança em presídios, disse esta semana na Cidade de Sousa, que só adquirindo viaturas e novos armamentos não se conseguirá resolver o problema da insegurança no Estado, e no Brasil como um todo.

Para o Policial, com esse modelo de policia e de segurança pública, e porque não dizer político adotado pelos Governos, será um continuísmo de ações que não resolverá o problema da insegurança da população. Ele defende que terá que haver uma inovação, e um novo modelo de policiamento, um deles, seria a implantação e ampliação das policias comunitárias nos Bairros das Metrópoles, Grandes Cidades, como: João Pessoa, Campina Grande, Patos, Sousa e Cajazeiras. Outro item importante seria a criação do policiamento Rural que ficaria responsável para fazer esta ponte entre as policias e os modelos de policiamento. E por fim, poderíamos pensar numa forma de construir num policiamento que fechasse as fronteiras, mais de forma diferente da forma atual que existe, com melhoramentos tecnológicos e orçamentários para os Policias que estiverem trabalhando nas fronteiras, fazendo assim, um sistema de segurança publica integrado. Fazer investimentos apenas em inteligência é o discurso que quase todos os gestores costumam colocar, sendo que esta inteligência deveria agremiar apenas, o homem, o meio e a tecnologia, isso é o que é o importante.

Finalizando, o Psicólogo e Sargento da PM, Pereira, disse que acredita que é possível uma Paraíba segura, onde o Cidadão se sinta bem ao lado da Polícia, sendo a população respeitada, sendo assim, com um novo modelo de polícia, a população não terá medo da polícia e sim amor, afeto, respeito e admiração pelo policial, pois, só assim teremos um Estado mais seguro. Mais por enquanto é preciso que exista um novo projeto de políticas públicas de segurança, que consistiria na ocupação de espaços da rede social das pessoas mais carentes as pessoas mais seletas do Estado, ou seja, que isto fosse um direito de plenitude para todos, pois, segurança é isto aí, é paz e direito pleno para todos, disse Pereira.



Mário Gibson

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