Um fato inusitado e por quer não dizer ultrapassado vem ocorrendo no Sertão da Paraíba, mais precisamente na Região da Grande Sousa, onde, de acordo com as informações, os políticos utilizam-se de seus “prestígios” para interferir no serviço da Polícia Militar que é essencial a segurança da população como um todo independente de que lado ou corrente política pertença.As Cidades de Marizópolis e Vieirópolis são os exemplos mais claros dessa realidade que também atinge outras localidades. Governos do Estado e dos Municípios continuam interferindo no Serviço Militar de forma indireta, afastando policiais ou colocando de acordo com o interesse de cada Gestor Local. Em Marizópolis, o prefeito José Vieira do PSDC que hoje é aliado de José Maranhão, Governador do Estado teria solicitado ao sobrinho do Governador, Benjamim Maranhão que é pré-candidato a Deputado Federal apoiado pelo Prefeito, o afastamento de policiais do Destacamento por não atenderem caprichos pessoais seus. Já em Vieirópolis, foi o contrário, o Prefeito que é adversário do Governador, Marcos Pereira de Oliveira fechou a Delegacia de Polícia após o Governo a pedido de políticos adversários do Prefeito, ter afastado um policial militar que prestava um ótimo serviço a população, inclusive este mesmo militar já teve outorgado pela Câmara um Título de Cidadão Vieiropolense, mais por ter efetuado a prisão de um filho de uma Ex-prefeita e ser adversário de uma vereadora que faz oposição ao Governo, o Militar foi retirado do Destacamento Militar em troca de apoio político a um candidato a Deputado Estadual.
Agora a situação é a seguinte, O policial perseguido em Marizópolis foi indicado para trabalhar no Destacamento de Vieirópolis, onde já prestou serviço quando da gestão da ex-prefeita Santa Oliveira, a que teve um filho preso após desentendimento com o militar também afastado. Como na época o Governo era comandado pelo ex-governador Cássio Cunha Lima, não houve represália ao Militar, mais com assunção de Maranhão ao Poder as coisas começaram a mudar principalmente depois que a vereadora Eva Pires resolveu entrar na briga utilizando o seu “prestígio político” para tirar o Militar de suas funções.
Diante de fatos como esse, a sociedade é quem fica prejudicada, sem saber se o Policial realmente vai poder exercer a sua função dentro do que determina a Lei, pois se depender dos políticos: aliados é beijinho, beijinho, e para os adversários é pau, pau.
Atualmente, por conta dessa briga política, o Destacamento Policial de Vieirópolis está fechado, já que o prédio é da Prefeitura e a alimentação foi cortada, até o nome da Delegacia e Destacamento foi coberto com tinta. Já em Marizópolis, o PM deu uma de treinador de futebol, correu para Vieirópolis onde lá agora recebe proteção política do Grupo de Oposição e repressão administrativa pelo grupo de situação comandada pelo prefeito.
Perguntar não ofende, e como fica a segurança e a vontade do povo, que não sabe se a PM vai agir pela razão, ou pela emoção. Afinal, no Sertão Policial que não tem padrinho político não pode prender aliados ou parentes de prefeitos, isso é, poder até que pode, o difícil é continuar trabalhando onde cumpriu apenas aquilo que nada mais, nada menos é, do que um dever do oficio.
Mário Gibson
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