quarta-feira, 26 de maio de 2010

Ministério Público pede a condenação do ex-prefeito de Nazarezinho Salvam Mendes que pode ficar inelegível e ainda ser preso

O Ministério Público através do Promotor de Justiça da 1ª Vara da Comarca de Sousa, Dr. Manuel Pereira de Alencar pediu a condenação do ex-prefeito do Município de Nazarezinho, Salvam Mendes Pedrosa, acusado de irregularidades em tese, ocorridas durante a sua gestão como prefeito no ano de 2001.

De acordo com informações, as denuncias foram feitas por membros da oposição, na época encabeçados pelo ex-vereador Assis Ribeiro Pedrosa, que hoje é aliado político do denunciado. As denúncias constam de: venda de veículos sem licitação, locações de veículos de sua propriedade, locações de veículos tipo caçamba irregular, sem placa, além de realizações de obras sem placas indicativas do valor e origem dos recursos, como também as empresas responsáveis, e construção de uma barragem que beneficiaria em tese apenas uma pessoa com recursos do município, sem falar de realização de um leilão de um prédio público, entre outros.

O advogado do ex-prefeito nazarezinhense já foi notificado e tem 5 dias para apresentar as alegações finais para que o processo siga para sentença judicial por parte do juiz Dr. José Normando Fernandes, titular da 1ª Vara.

Caso seja condenado, Salvam Mendes terá muitas dificuldades para registrar sua candidatura durante os próximos oito anos a contar da data da sentença, em virtude da aprovação do Projeto Ficha Limpa. Para piorar a situação, a pena imposta aos crimes contra administração pública ainda podem ocasionar condenação pelo período de mais de 3 anos de detenção e ressarcimento do dano em tese causado ao erário público.


O advogado do ex-prefeito Ney Formiga disse a nossa reportagem que as denuncias foram de ordem totalmente politiqueira e que nos autos existem documentos suficientes que comprovam a inocência do ex-prefeito. Para Ney, o Salvam Mendes será absolvido, já que todos os procedimentos foram feitos através de licitações e de foram totalmente diferente, o que não foi observado pelo Ministério Público.



Mário Gibson


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