
O deputado estadual Lindolfo Pires lembrou que o ex-governador Cássio Cunha Lima sempre teve as contas julgadas pelo então auditor Marcus Ubiratan. "Em todas as ocasiões, por coincidência, Marcus Ubiratan sempre votou contra as contas de Cássio. Nem por isso levantou sua suspeição. Bastou Maranhão assumir o mandato e Marcus Ubiratan ser agraciado com a nomeação de secretário de Estado. Nem por isso ninguém questionou-lhe", lembrou.
Para Lindolfo, o ex-deputado estadual vem utilziando de dois pesos e duas medidas. O deputado do DEM frisou que Gilvan Freire é advogado militante com atuação no foro de João Pessoa, mas nunca se viu em questionar, em nenhum momento, os julgamentos de ação contra o Governo do Estado que tenham a participação da desembargadora Fátima Bezerra Cavalcanti, esposa de Maranhão.
Lindolfo estranhou que Gilvan coloque numa situação constrangedora os atuais conselheiros e auditores do TCE, quando insinua que eles aprovarão as contas do atual gestor sem qualquer questionamento.
Lindolfo Pires observou ainda que Arthur nem sequer asusmiu o cargo de conselheiro. "Ele não pode nem se manifestar sobre suas posições. No Tribunal de Contas é que ele dirá como será sua atuação. É estranho que Gilvan se antecipe, como se quisesse adiantar que as contas tem várias falhas e que Arthur pode detecta-las", disse.
Hermes de Luna

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