
Segundo o presidente do Sincopetro-SP (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo), José Paiva Gouveia, a queda no preço da gasolina se deve exclusivamente à redução da tributação do produto e está restrita a apenas alguns postos.
- Houve uma falha grande do governo porque ele não tirou a Cide da gasolina quando anunciou a redução da mistura do álcool na gasolina. Alguns postos receberam o produto com preço mais alto e repassaram ao consumidor. A partir de amanhã, teremos uma redução nos preços nestes postos que subiram a gasolina.
Explicação
Gouveia insiste que essa diminuição da quantidade de álcool na gasolina não traz efeitos práticos porque a “economia é de apenas 200 milhões de litros [por mês], o que é incipiente”. O presidente do Sincopetro voltou a afirmar que “o preço só deve voltar ao normal com o aumento dos estoques, o que só ocorrerá com a safra de cana-de-açúcar em abril”. O Brasil consome cerca de 3 bilhões de litros ao mês, ou seja, a economia não chega a 10% do total.
Embora irrisório, o aumento do volume de álcool disponível no mercado interno segurou os preços na última semana. O preço médio do etanol no Brasil se manteve estável – passou de R$ 1,963 na semana antes da medida para R$ 1,968 na última medição da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
R7

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