29/12/2009.Em entrevista à nossa reportagem o Padre Humberto Mangueira opinou com relação à carta aberta do Pe. Djacir voltada aos políticos corruptos, em que ele pede para que os mesmos se convertam, onde afirma também que não irá entregar à Hóstia Santa aos políticos desonestos.
Segundo Pe.Humberto os políticos desonestos sempre vão existir, e a desonestidade é uma falta de coerência com eles mesmos. “Nós ainda temos uma classe de políticos honestos e direitos que trabalham a favor do Brasil, e não podemos generalizar, e dizer que todo político é ladrão”, afirmou o sacerdote.
Consciência
Com relação aos sacramentos, Padre Humberto ressaltou que estes sinais sagrados não são propriedades do Padre e sim da igreja, e de acordo com ele se uma pessoa vai comungar deve ter a consciência se pode ou não receber a Hóstia Santa: “Eu não posso negar a comunhão a uma pessoa que chega à fila da Eucaristia, entretanto a minha missão como padre é de evangelizar”, argumentou.
Ele também declarou que as pastorais, os movimentos, os amigos, e os padres podem ir à casa do político conversar com ele: “Não vamos à casa de políticos corruptos, pois estes não se aproximam da igreja”, esclareceu.
Respeito
Quanto às afirmações de Pe. Djacir, Pe Humberto explicou que não sabe qual foi o contexto que ele quis usar nesta sua indagação, mas que respeita a posição do seu colega, e acredita que o mesmo não irá fazer alguma coisa sem saber a realidade do que está fazendo.
Fim do Mundo
Com relação ao fim do mundo, o Pe. Humberto analisou que há uma teoria que diz que tudo o que tem começo tem fim, mas que o nosso não será agora, se a humanidade acordar em socorrer o planeta, pois segundo ele com a tecnologia que o mundo tem atualmente, nós não podemos acreditar que este irá acabar pelo aquecimento global, pois o homem é capaz de mudar esse quadro, e com esse encontro de Copenhague, os países mais ricos já estão se preocupando com este fato, e que se nós acreditarmos no poder aquisitivo do planeta, ele terá condições de se reestruturar, entretanto, se não tiver como reverter este quadro, então estaremos perto do fim.
Raquel Alexandre do Diário do Sertão
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