16/11/2009.O prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB) e o senador Cícero Lucena (PSDB), pré-candidatos ao Governo do Estado nas eleições de 2010, prestigiaram a Feira do Coco, no município de Sousa e acabaram dividindo o mesmo camarote.
Os dois foram recepcionados pelo prefeito Fábio Tyrone (PTB), pelo deputado estadual Lindolfo Pires (DEM) e pelo ex-prefeito João Estrela (PDT) no camarote oficial do prefeito Fábio Tayrone. Cícero e Ricardo chegaram a se cumprimentar e até posaram para fotos ao lado de lideranças políticas da região, mas depois se afastaram defendendo as suas pretensões políticas para o embate do próximo ano.
O prefeito da Capital, Ricardo Coutinho, durante entrevista a Rádio Progresso AM, afiliada a Rede Paraíba de Comunicação, direcionou fortes críticas ao Governador José Maranhão. “Além de tentar dar continuidade às obras deixadas pelo ex-governador Cássio, eu acho que ele (Maranhão) enveredou por um caminhou muito difícil, por um caminho da competição com os prefeitos, da opressão”.
Coutinho ainda acusou o Governador de tentar desfazer um convênio de um milhão de reais, firmado entre a prefeitura e o Governo do Estado na gestão de Cássio Cunha Lima (PSDB).
Já o senador Cícero Lucena, reforçou sua candidatura ao Governo do Estado no próximo pleito e disparou críticas contra o Governador do Estado e contra o prefeito de João Pessoa. “No Governo do Estado, você está vendo perseguição, demissões de professores, de outros prestadores de serviço. Além do não repasse de recursos para o transporte escolar para os convênios que foram assinados por Cássio, a não ser para aqueles prefeitos que se declararem do Governo atual”, disse.
Sobre o governo de Ricardo Coutinho na capital, o senador denunciou supostas irregularidades no setor de saúde, “a atual administração só faz maquiagem. Eu deixei 180 equipes de saúde na família. Nas 180 faltam 30 médicos. Estão sem trinta médicos, sem falar na falta de medicamentos e no esvaziamento do Hospital Santa Isabel, o não recebimento dos doentes do interior. Esses estão proibidos hoje de serem atendidos em João Pessoa”.
Jornal da Paraíba
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