quarta-feira, 13 de maio de 2009

Governador Maranhão anula municipalização de Hospital de Pombal e reabre crise com o PT

13/05/2009.
O governador José Maranhão enfrenta uma crise na área da saúde que pode afastá-lo definitivamente do PT. Através de decreto o governador anulou o processo de municipalização do Hospital Regional de Pombal provocando com isso uma reação imediata da prefeita Polyana Feitosa, que considerou a decisão de Maranhão “uma cruel perseguição política ao município”.

Polyana conta com o apoio ostensivo do deputado federal Luiz Couto, provável candidato ao senado pela legenda petista e um dos mais ardorosos defensores de uma aliança com o prefeito Ricardo Coutinho para 2010. Couto já levou o caso ao plenário da Câmara Federal e ao próprio ministro da Saúde, denunciando a manobra de Maranhão e reforçando as denúncias de perseguição apontadas pela prefeita de Pombal.
O processo de municipalização do Hospital Regional de Pombal teve início no governo de Cássio e foi interrompido logo que Maranhão assumiu por interferência do deputado estadual Verissinho. As diferenças políticas locais evoluíram e Maranhão atendendo ao pedido do deputado suspendeu por decreto o processo que transferia para o município a gestão da unidade hospitalar.

A prefeita de Pombal, Polyana Feitosa, responsabilizou o governador José Maranhão (PMDB) pela crise no sistema de saúde do município e prometeu ir até a última instância para evitar o esvaziamento de recursos do hospital Distrital da cidade, denominado de senador Ruy Carneiro. Polyana denunciou que sua administração vem sofrendo perseguição política, na tentativa de agradar os aliados políticos do governo Maranhão III.
“Vamos está mobilizando a população de Pombal para denunciar o cruel processo de perseguição política que o município vem sofrendo, desrespeitando um contrato firmado com o Sistema Único de Saúde (SUS), que garante a gestão plena de Pombal”, afirmou ela.

Desde que assumiu o governo do Estado em 18 de fevereiro o governador José Maranhão, segundo avaliou a prefeita de Pombal, “vem impondo ao município de Pombal uma verdadeira ‘sangria’ de recursos”. A decisão de não reconhecer a gestão plena do município foi publicada no Diário Oficial, através de um decreto do governador do Estado.

Polyana afirmou que a decisão ocorreu sem nenhuma comunicação prévia à prefeitura, mesmo tendo tentado diversas vezes um contato, por telefone, com o secretário de Saúde, José Maria de França. “Vamos percorrer todos os caminhos legais para garantir um direito que é do povo de Pombal, inclusive denunciando o governo do Estado ao Ministério da Saúde”.
“Se não houver uma solução para o caso de Pombal, então iremos recorrer ao Ministério Público Federal, mas não vamos ficar parados”, prometeu a prefeita Polyana Feitosa.

Fonte - Imprensa e portais de todo Estado

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