13/05/2009."Tudo que tem lógica tem força. Acho que por isso muitas pessoas falam das possibilidades de alianças nossa envolvendo o prefeito (de João Pessoa) Ricardo Coutinho. Então, não vamos brigar com os fatos e com a realidade".
A declaração foi feita pelo ex-governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB), em entrevista a TV Cabo Branco, na manhã desta terça-feira (12), ao ser perguntado a que atribuía a onda de especulação, cada vez maior, em torno de uma possível aliança do seu grupo com o prefeito Ricardo Coutinho.
Cássio observou que embora o seu partido já tenha um pré-candidato a governador (Cícero Lucena) e o DEM, principal aliado, já apresente o senador Efraim Morais, defende que o leque de alianças das oposições possa ser ampliado se necessário for para vencer o pleito do próximo ano. "Existe uma lógica política nessa aliança com Ricardo, não vamos brigar com os fatos. Temos que ter grandeza para compreender diferenças, mas dentro da visão clara da unidade das oposições".
Na entrevista reproduzida no programa Correio Debate, Cássio Cunha Lima, que foi cassado em fevereiro deste ano, deixou claro que "é uma necessidade óbvia" que as oposições ampliem o seu leque, inclusive com a participação de Ricardo Coutinho, para disputar o pleito.
Ainda sobre as especulações sobre a aliança com Ricardo, Cássio foi enfático: Ele acrescentou: "Acredito que há necessidade, que é muito óbvia, as pessoas percebem isso, de buscar caminhos para a Paraíba, que experimenta um retrocesso. E acredito que as pessoas comentam espontaneamente aquilo que pode vir a ser alternativa de junção, seja no primeiro ou segundo turno para disputa de 2010".
Cássio Cunha Lima anotou que o PSDB tem a sua alternativa que é Cícero Lucena; que o aliado DEM tem a alternativa que é Efraim Morais. "Mas eu, particularmente, defendo que possamos ampliar nossas alianças com a unidade de todas as forças que queiram estar nas oposições", reiterou.
Cássio Cunha Lima disse que, na política - assim como na vida - a melhor aritmética é a soma. "Partido nenhum poderá isoladamente ter condições de governar a Paraíba e o Brasil. Como a eleição será em dois turnos, pode haver várias candidaturas das oposições. Mas o fundamental é que no eventual segundo turno esta oposição esteja unida para que essa união das oposições sejam mantidas no segundo turno.
Wellington Farias
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