segunda-feira, 11 de maio de 2009

Como lula driblou o destino. Na infância, ele escapou da mordida de uma jumenta e de ser deixado na estrada na viagem a São Paulo

Na juventude, pegava o paletó emprestado de um amigo para ir aos bailes. E ficou três anos deprimido com a morte da primeira mulher.




















11/05/2009.
Lula estava mergulhado num silêncio distante. Em um restaurante em São Paulo, junto com amigos, ele apenas girava lentamente um copo com água mineral. - Lula, por que você, constantemente, silencia e se isola diante de um copo d'água? - quis saber Denise Paraná, então uma de suas assessoras.

- Ele me faz pensar aonde foi que eu cheguei. De um menino pobre, que para matar a sede tinha que beber água suja do córrego depois de separar os caramujos, estou aqui.

O diálogo ocorreu em 1992 e foi a senha que levou Denise a mergulhar numa investigação de raras fotos, poucos documentos e muitas lembranças emocionantes: a história praticamente desconhecida da infância e da juventude de Luiz Inácio Lula da Silva. "Se você for me ajudar a me entender, eu topo te contar minha vida", concordou Lula. "Se for para puxar o saco, tô fora. Não quero que publiquem que eu sou santo. Não sou."

NA INFÂNCIA, ELE ESCAPOU DA MORDIDA DE UMA JUMENTA E DE SER DEIXADO NA ESTRADA NA VIAGEM A SÃO PAULO. NA JUVENTUDE, PEGAVA O PALETÓ EMPRESTADO DE UM AMIGO PARA IR AOS BAILES. E FICOU TRÊS ANOS DEPRIMIDO COM A MORTE DA PRIMEIRA MULHER

Durante dois anos, Denise entrevistou os irmãos do presidente, seu ex-cunhado e maior amigo de juventude, Jacinto Ribeiro dos Santos, o Lambari, e a mulher, Marisa. Foram mais de 100 horas de gravações, que elucidaram como Lula construiu uma trajetória única.



Revista Isto É dessa semana, materia de Capa.
mariogibsonreporter.blogspot.com

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