quarta-feira, 23 de maio de 2012

Leonardo Gadelha alerta prefeitos para a necessidade de elaboração de projetos de infraestrutura hídrica na PB



O deputado federal Leonardo Gadelha (PSC/PB) participou, na tarde desta segunda-feira, 21, de uma Audiência Pública promovida pela Assembleia Legislativa da Paraíba e da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e Amazônia, da Câmara dos Deputados, para discutir as ações de combate aos efeitos da seca na Paraíba.

Durante a reunião, que contou com a presença de vários prefeitos e representantes de entidades ligadas aos municípios, Leonardo chamou atenção para a necessidade de elaboração, por parte dos municípios, de projetos de infraestrutura hídrica na Paraíba. “Na última quinta-feira a bancada federal se reuniu com o Ministro da Integração e ouviu dele que há, pelo menos, 11 bilhões de reais do PAC 2 destinados a projetos de infraestrutura hídrica no Nordeste”.

Leonardo Gadelha lembrou aos presentes que, mesmo com a disponibilização dos recursos, “o dinheiro só chegará aos nossos municípios com a confecção de projetos a serem submetidos ao Governo Federal”. Leonardo trouxe outra informação, muito importante, mas nada animadora. De acordo com o parlamentar, o ano de 2013 será de estiagem igual ou mais severa do que a enfrentada em 2012. “De acordo com cálculos e levantamentos feitos pelo Inpe, 2013 será, também, um ano de escassez hídrica. Mais um motivo para que nossos prefeitos determinem, desde já, a elaboração de projetos que possam minorar os efeitos da estiagem”.

O custo da seca

                Além dos recursos do PAC 2 para projetos de infraestrutura hídrica no Nordeste, existe a destinação de 6 bilhões de reais para a conclusão das obras do projeto de integração de bacias do rio São Francisco. “O Governo Federal disponibilizou 2 bilhões e quatrocentos milhões de reais como paliativo para a estiagem. Com o dinheiro gasto em dois anos de seca concluiríamos a transposição. Prova de que a obra não custa o absurdo que alguns querem fazer parecer”.

                Voltando à necessidade dos projetos elaborados pelas prefeituras, Leonardo Gadelha lembrou que embora a água do São Francisco vá chegar à Paraíba, caberá ao Governo do Estado e às prefeituras, garantir que a população tenha acesso à água. “O São Francisco vai garantir a segurança hídrica para 12 milhões de nordestinos. Mas para garantir que cada um desses irmãos receberá a tão aguardada água, é preciso que haja uma distribuição eficiente. Esse papel cabe às prefeituras de ao Governo do Estado”.



Assessoria

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