segunda-feira, 21 de março de 2011

Contas de 2007 com rombo de mais de 3 milhões pode não ser votada na Câmara de Sousa

O futuro das contas de 2007 do exercício financeiro da Prefeitura Municipal de Sousa ainda é incerto. De acordo com informações falta o parecer do Presidente da Comissão de Orçamento e Finanças, cujo responsável é o vereador Francisco Veras Pinto, Dedé Veras do PSDB.

Cometa-se que sem este parecer a matéria não poderá ser votada pelos membros da Casa de Otacílio Gomes de Sá, cujo prazo final para votação termina no próximo dia 30 deste mês.

Além do rombo milionário apontado pelos auditores do TCE, a matéria envolve outras figuras da vida publica sousense e traz a imputação também de multas por diárias recebidas indevidamente pelo ex-vice prefeito e hoje Deputado Andre Gadelha, principal adversário do atual prefeito para as próximas eleições.

O que estranha é a demora na confecção deste parecer, por parte do vereador situacionista, Veras, que tem como assessor, o advogado João Marcelino Mariz, que é quem juridicamente sempre apresenta os projetos e pareceres sobre matérias que envolvem o conhecimento jurídico, já que se trata de um respeitado e experiente advogado. Mais, alguns argumentam nos bastidores que o vereador Tucano já teria recebido inúmeras ligações e pedidos de deputados e antigos aliados e até do próprio assessor, do qual tem um filha noiva com o filho do ex-prefeito que teve as contas reprovadas para não apresentar parecer e deixar que o legislativo lave as mãos, o que em tese manteria o parecer do Tribunal, mais sem o aval do legislativo, que resultaria em praticamente nada.

Outra informação refere-se a um pedido pessoal do ex-deputado Inaldo Rocha Leitão, que recentemente chegou até a escrever matérias enaltecendo a figura do ex-prefeito, com o Titulo – “Salomão o rei da bola”. Oficialmente, o vereador Dede Veras ainda não se pronunciou sobre o assunto, o que deixa duvida sobre a votação ou não das contas de 2007 do ex-prefeito na Câmara, porém, não se sabe realmente no que vai ficar, ou pensar a população sobre uma possível decisão do legislativo em fazer “corpo mole” para não respaldar aquilo que a própria antiga oposição e hoje situação pregava, de que existia corrupção no passado.

A corrupção pode ser praticada por uns, mais se defendida por outros, vai ficar tudo no mesmo pé de igualdade, e vai ser difícil saber realmente quem é que finalmente praticou algum tipo de corrupção.


Faltam menos de nove dias para a decisão.




Mário Gibson

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