segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Canal Vivo: Obras já Chegam á Zona Urbana de Sousa


O projeto “Canal Vivo”, obra que tem como principal objetivo o saneamento e a retirada de todo o esgoto lançado no canal do Estreito, já se encontra com as obras em estágio avançado, uma vez que os trabalhos estão agora localizados na zona urbana do município.

As obras do projeto acabam de entrar em uma das principais fases de seu cronograma, com a chegada das tubulações de concreto armado que darão vazão a todo esgotamento sanitário da zona urbana de Sousa.

O projeto que terá a extensão de cerca de 3.500 metros utiliza tubulação de concreto centrifugado, material específico para este tipo de obra. Para se ter idéia, cada tubo de 1200 milímetros pesa 3,5 toneladas, e uma das maiores dificuldades para a chegada do material é o transporte, já que as tubulações são fabricadas pela ICOPREL que fica localizada em Feira-de-Santana BA, em uma carreta de grande porte apenas 7 tubos podem ser transportados devido ao enorme peso.

Segundo o Engenheiro técnico responsável pela obra, Lúcio Lauro, já foram implantados 196 metros de tubulação de 1.200 milímetros, cerca de 400 metros de tubulação de 1.000 milímetros em um total de cerca de 1.350 metros de extensão, além de cerca de 1280 metros de tubulação de 800 mm e 356 metros de tubulação de 500mm.

Lúcio Lauro ainda destacou que o projeto após a sua conclusão terá a capacidade de receber 100% do esgotamento sanitário de Sousa.

Detalhe:
O município de Sousa atualmente tem apenas 30% da coleta de esgoto implantada nas residências, mas segundo Ricardo Petter, superintendente do DAESA o município de Sousa, inscreveu no Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2) um projeto para a implantação de 100% de rede coletora no sistema de esgotamento de rede sanitária da cidade.

Por gravidade:


Através do interceptor, os dejetos das residências são bombeados por gravidade até uma estação elevatória localizada nas proximidades da fazenda Fabiana, e chegam a 4 metros abaixo do solo para serem enviados ao primeiro processo de filtragem que consta de uma enorme caixa de areia e cascalho que irá reter os dejetos maiores. Em seguida os dejetos cairão no interior da primeira lagoa anaeróbica, para 24 horas depois serem enviadas até a segunda lagoa anaeróbica, e logo em seguida enviados a lagoa facultativa para cerca de 48 horas depois na última etapa que é a lagoa de maturação, a água permanecer cerca de 72 horas até ser devolvida à natureza com a taxa de contaminação reduzida em cerca de 80%.

O prefeito Fábio Tyrone falou sobre a importância da obra e seus benefícios para o município de Sousa. “Esta obra é um marco para a vida do cidadão que reside em Sousa, pois teremos a oportunidade de tornar o Canal do Estreito um rio artificial responsável pelo escoamento das águas das chuvas, acabando com um problema de décadas, que era a fedentina e a sujeira que sempre foi motivo de reclamação por parte da população. Sousa viverá novos dias á partir da conclusão do projeto canal vivo.” Declarou o prefeito.

Em parceria com a caixa Econômica Federal, o “Canal Vivo” tem o orçamento da ordem de 8,2 milhões de reais e deverá ser concluído até o meio do ano.




Por Giovanni Abrantes
Foto: Felipe Elias


Ascom Sousa

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