
Mas que, com a proximidade do dia 31, a distância naturalmente iria diminuir.
Natural. Maranhão perdeu tamanho logo depois do dia 3 porque perdeu de forma surpreendente, o que acabou provocando a migração dos votos que recebeu para Ricardo Coutinho. Bastava Maranhão agir para recuperar aquilo que tinha perdido por causa da nefasta surpresa que teve.
E agiu. De forma pública e clandestina, conforme as ocorrências policiais. Houve uma inegável reação.
O que se deve levar em consideração é que, de acordo com a pesquisa Ibope veiculada neste sábado, o ex-prefeito Ricardo Coutinho não perdeu um “centavo” sequer do tamanho eleitoral que conquistou, cerca de 49%, quando venceu as eleições no primeiro turno.
Ou seja, todo o esforço da campanha governista só foi capaz de fazer Maranhão se aproximar do tamanho que terminou o primeiro turno. Apareceu com 45% no Ibope de hoje, mas no dia 3 tinha 49%. Ricardo ainda navega na casa dos 50%, índice que nunca havia registrado até o dia 3 de outubro quando as urnas foram abertas.
Claro que os números levam para Maranhão um ânimo que ele não tinha até hoje. Mas que exigirá, neste domingo, menos ânimo e mais votos.
Luís Tôrres

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