sexta-feira, 8 de outubro de 2010

As últimas da Política no Estado com Luis Torres

Marcos Odilon e Quinto comunicam a Maranhão desfiliação do PMDB


PMDB da Paraíba vai sofrer uma baixa. O prefeito de Santa Rita, o terceiro maior colégio eleitoral da Paraíba, Marcos Odilon, vai deixar o PMDB junto com o filho, o deputado estadual Quinto de Santa Rita.

A medida foi comunicada hoje ao próprio governador José Maranhão (PMDB). Segundo Odilon. "a história é feita por homens e não por partidos". Sai ele, Quinto e ainda a primeira-dama de Santa Rita, Ana Lúcia.

A família subiu no palanque de Maranhão no primeiro turno da campanha. O governador ganhou em Santa Rita. Mas Quinto perdeu a disputa por uma vaga de deputado federal. As relações entre ambos nunca foram boas.

Marcos Odilon lembrou que sempre obteve vitórias eleitorais em razão do trabalho e trajetória pessoal, nunca pelo partido. "Aliás, foi no PMDB que Marcos Odilon teve a maior dificuldade para ganhar a eleição", disse Quinto, confirmando a desfilifação.

Segundo ele, "o PMDB fica livre agora para crescer".


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Processo de Cássio entra na pauta do TSE, mas falta de quórum impede julgamento

O recurso ordinário 459910, impetrado pelos advogados do ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB), entrou repentinamente na pauta da sessão de julgamento do Tribunal Superior Eleitoral desta quinta-feira.

O recurso pretende refazer decisão do TRE paraibano que impugnou o registro da candidatura do ex-governador Cássio Cunha Lima com base nas novas regras da Lei do Ficha Limpa.

Cássio foi eleito no último domingo com mais de um milhão e quatro mil votos.

O julgamento, no entanto, foi adiado por falta de quórum. Os ministros esperavam a presença do ministro Marcelo Ribeiro, que não compareceu. Além disso, o ministro Henrique Neves se averbou suspeito para julgar, uma vez que é irmão de Fernando Neves, advogado que milita em causas a favor do governador José Maranhão (PMDB) em Brasília.


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Jeová Campos contabiliza invasão de Benjamim em suas áreas e ameaça romper


Quem conhece o deputado estadual Jeová Campos (PT) sabe que ele não é de levar desafora pra casa. Pois bem. Fora da lista dos doze deputados federais eleitos pela Paraíba no último domingo, o petista se debruçou sobre o mapa eleitoral das suas votações e chegou a uma constatação: houve invasão de “aliados” em suas áreas.

O principal deles, segundo confidenciou Jeová, foi o próprio deputado federal eleito, Benjamim Maranhão (PMDB), sobrinho do governador José Maranhão. Somente em São João do Rio do Peixe Jeová estima ter perdido mais de 700 votos para o sobrinho do governador. Voto esse que teria, segundo ele, sido articulado por Sales Gaudêncio, secretário de Educação do Estado.

Só isso levou Jeová a falar em rompimento com o PMDB para aderir ao projeto de Ricardo Coutinho. Primeiro suplente da coligação PT/PR, inspira-o também o fato de que o deputado federal Luiz Couto pode ser chamado para assumir secretaria num eventual governo Ricardo, uma vez que o padre tem pretensões de disputar a prefeitura de João Pessoa em 2012.

Mais um foco de incêndio que o PMDB tem que apagar no Sertão. E rápido, pra não se alastrar dentro da variada fauna e flora petista.



Blog do Luiz Torres

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