Durante entrevista concedida à Imprensa nesta terça-feira (13), na Assembléia Legislativa (AL), o deputado estadual e candidato à Câmara Federal, Jeová Campos (PT) desmentiu boatos de que sua candidatura estaria prejudicando outras postulações do Partido dos Trabalhadores (PT) na Paraíba. Jeová afirmou que disputar uma vaga na Câmara Federal foi uma decisão coletiva do partido em nível local e nacional, um clamor da população de Cajazeiras e do sertão, além de um desejo pessoal antigo que vai somar positivamente para a legenda e a coligação.“A decisão de disputar uma vaga para a Câmara Federal, não foi fácil, nem precipitada. Ela foi pensada e gestada por vários companheiros do PT, tanto em nível local, como nacional”, reforça Jeová, destacando o apóio dos colegas de legenda, a exemplo de Giucélia Figueiredo, Rodrigo Soares, Anselmo Castilho, Frei Anastácio, além de vereadores de Patos, de Santa Luzia, entre outras pessoas, como fundamentais para sua tomada de decisão. “Minha candidatura não nasce com o propósito de constranger ninguém, nem de dividir o PT, ela soma e amplia as chances da legenda em nível estadual”, declara Jeová.
Sobre as declarações de uma possível competição interna entre outros candidatos do Partido, Jeová confirma que sua candidatura não tem esse objetivo. “Tenho consciência que meu nome soma, a exemplo do de Luiz Couto que teve um mandato conceituado, é um bom parlamentar, e que tem méritos para se candidatar a reeleição, além de outros companheiros, no entanto, também pela minha história de militância e de atuação parlamentar, me coloco à disposição da população como mais um bom nome do PT para a Câmara e vou lutar para estar entre os mais votados no dia 03 de outubro”, afirma Jeová.
“Chico Aristides” dará nome a rodovia 394 que liga a BR 230 ao Distrito de Boqueirão de Piranhas
O Projeto de Lei Nº 1.779/2010 de autoria do deputado estadual Jeová Campos (PT) que denominava a rodovia 394, que liga a BR 230 ao Distrito de Boqueirão de Piranhas, localizado no município de Cajazeiras, com o nome de Chico Aristides foi transformado na Lei Nº 9.192, em 09 de julho de 2010. A Lei foi publicada no Diário Oficial do último dia 10 de julho. Para Jeová, esta foi uma justa homenagem a Francisco Agostinho de Araújo, um caminhoneiro falecido em abril de 1985, mas que deixou um legado de muito trabalho e perseverança aos moradores da região de Cajazeiras.
Emocionado, Jeová relembrou as vezes que conviveu com Chico Aristides e pôde presenciar atitudes de bondade e dedicação com os sertanejos. “Houve uma época da minha vida não tinha dinheiro para o transporte e muitas vezes Chico Aristides me ofereceu carona. Essa é uma homenagem pessoal a uma pessoa muito especial”, disse Jeová.
Biografia
Francisco Agostinho de Araújo nasceu em 16 de julho de 1907 na cidade de Serra Negra (RN). Filho de Vivência Maria da Conceição e Agostinho de Araújo, Francisco Agostinho foi criado pelo padre Aristides, ficando, portanto, conhecido como Chico Aristides. Oriundo do Rio Grande do Norte foi ao município de Cajazeiras meramente com o objetivo de trabalhar na construção do Açude de Piranhas no ano de 1932. Comprou seu primeiro caminhão Ford 34 e, a partir daí, começou a trabalhar com o transporte de material de construção e de trabalhadores, atuando na profissão de motorista por 51 anos. Em 11 de abril de 1985 faleceu de causa natural, deixando um grande legado não só para a sua classe, mas para todos os sertanejos que encontram em Chico Aristides um exemplo de força e dignidade.
News - Assessoria & Comunicação
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