quarta-feira, 7 de abril de 2010

Advogado pede na justiça indenização de 1 milhão e meio de reais por morte de doméstica no Carnaval de Sousa

Uma banca de advogados ajuizou perante a justiça da Comarca de Sousa uma Ação de Indenização por danos morais e materiais contra a Prefeitura Municipal de Sousa em face da morte da doméstica, Francisca Batista da Silva, de 35 anos que teve morte na segunda-feira de carnaval sob a suspeita de ter sofrido uma descarga elétrica no Palco Central onde se realizava as festividades carnavalescas realizadas pela Prefeitura do Município.

No dia do caso, Testemunhas disseram à polícia que Francisca e uma amiga, não identificada, estavam acompanhando o desfile das escolas de samba quando resolveram descansar embaixo do palco, quando foram atingidas pela descarga elétrica, vindo da falecer após ser socorrida para a UTI do Hospital Regional da Cidade de Sousa.
Um dos advogados constituídos pela família da vítima, o Dr. Ozael da Costa Fernandes, disse, que o pedido de indenização foi de 1,5 milhões de reais junto a Prefeitura, pois entende que esta tinha a responsabilidade de tomar todas as precauções para que a tragédia não tivesse ocorrido, o que não aconteceu, disse o Advogado.

A Prefeitura de Sousa ainda não foi notificada para apresentar as contestações sob o pedido de indenização proposto pela família da vítima, que tinha dois filhos e residia no Bairro do Mutirão na Cidade de Sousa.


Confira o relato do 14ºBPM de Sousa no dia em que ocorreu o fato:

DESCARGA ELÉTRICA - SOUSA
• LOCAL: CENTRO DA CIDADE, SOUSA-PB.
• HORA: 22:00
• VÍTIMA: FRANCISCA BATISTA DA SILVA, CASADA, 35 ANOS, DO LAR, RESIDENTE À RUA PROJETADA S/N CONJUNTO MUTIRÃO, SOUSA-PB.

• RELATO: SEGUNDO INFORMAÇÕES DE TESTEMUNHAS, QUE PRESENCIARAM O FATO, INFORMARAM A PM QUE A VITIMA AO SE APROXIMAR DO PALCO PRINCIPAL SOFREU UMA DESCARGA ELÉTRICA VINDO A CAIR AO SOLO, EM SEGUIDA FOI SOLICITADO SOCORRO AO SAMU QUE DE IMEDIATO SOCORREU A VITIMA AINDA COM VIDA ATÉ O HOSPITAL REGIONAL DE SOUSA, SENDO QUE A MESMA NÃO RESISTIU E VEIO A ÓBITO.

Mediante o acontecimento do fato a Polícia Civil através do Delegado de Polícia Vicente Honório Filho abriu instauração de inquérito polícia para apurar a morte da doméstica, sendo que o IP ainda não foi concluso, já que o Instituto de Polícia Cientifica ainda não entregou o resultado do exame cadavérico apontando a causa morte.



Mário Gibson

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