A Assembleia legislativa da Paraíba realizou, durante a tarde de ontem (04), uma sessão solene extraordinária para a leitura da mensagem do Poder Executivo em plenário, programada para acontecer na abertura do renício da Legislatura, ocorrida na última segunda-feira (01) e adiada, posterioremente, em razão da morte do ex-deputado estadual Antônio Vital do Rêgo, falecido na última terça-feira (02) . Durante a sessão, que foi bastante rápida e que contou com a presença de Marcelo Weick (chefe da Casa Civil), Marcos Ubiratan (Finanças) e Osman Cartaxo (Planejamento e gestão), diversas polêmicas foram levantadas, inclusive a da emenda ao orçamento que previa aumento para os servidores, aprovada por unanimidade pelos deputados e que recebeu o veto do governador. Para o deputado Jeová Campos (PT) a decisão de conceder ou não aumento aos servidores é administrativa.Jeová Campos, que é líder do PT na Assembléia Legislativa, argumentou sobre o tema com os jornalistas e esclareceu que para conceder um reajuste salarial para o funcionalismo público estadual, o governo depende de um incremento na economia. “O governo não pode pagar o que não tem, nem assumir um compromisso que não poderá honrar. No presente a receita é deficitária e esse reajuste foi aprovado pela Casa sem um debate, sem a análise de suas consequências”, destacou o parlamentar, acrescentando que a imprensa não pode alocar o tema para um debate político.
“Sou a favor de um debate aqui na Assembleia sobre o tema. O que não pode acontecer é transformar essa questão num debate político. A decisão é administrativa. Não existe constrangimento em não conceder reajuste. Constrangimento seria deixar o estado ainda mais endividado e sem condições de arcar com os seus compromissos”, finalizou Jeová.
News - Assessoria & Comunicação

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