quarta-feira, 25 de março de 2009

Maranhão demite primas do Vice Governador em Sousa e Seis recepcionistas disputam três vagas no Regional

25/03/2009.
O Governador José Maranhão (PMDB) demitiu as nomeações de dois cargos de comando do Hospital Regional da cidade de Sousa, que haviam sido apadrinhados pelo vice-governador, o sousense Luciano Cartaxo (PT).

Segundo publicação do Diário Oficial, Maranhão tornou sem efeito a nomeação das médicas, Helda Pires, do Núcleo Médico do Hospital Regional e da enfermeira, Higia Sá Mendes, que estava coordenando o Núcleo de enfermagem da unidade hospitalar, que são primas do vice-governador.

As duas haviam sido nomeadas a cerca de 15 dias atrás pelo próprio governador, com o aval e a força política do sousense e vice Governador do Estado, Luciano Cartaxo, que com as nomeações demonstrava prestígio na terra natal, mas para a surpresa de muitos, a edição do Diário Oficial desta semana, trouxe mais um ato do Governador, desta feita tornando sem efeito as nomeações e deixando o ex-vereador de João Pessoa numa situação de desprestigio político perante os aliados na região de Sousa.

Para os cargos de chefia do Núcleo Médico do HRS e Núcleo de Enfermagem, já foram nomeados os substitutos, o médico, Dr. Waldemir Braga, que já foi candidato a prefeito da cidade de Marizópolis na região de Sousa e a Dra. Niedja Braga, esta filha de um aliado do grupo Gadelha.

O Hospital Regional de Sousa vem se tornando um grande foco de embate político nos últimos dias, principalmente com a medida da direção do Hospital através do Médico Chico de Clota, em demitir os prestadores de serviço, sendo que alguns deles com até 10 anos de trabalho na unidade hospitalar.

A guerra pelos empregos é tão acirrada que atualmente, o hospital mantém seis recepcionistas, sendo que três delas já vinham trabalhando e negam-se a sair do local de trabalho para as outras três que receberam a determinação política para ocupar os lugares. Ontém a noite o clima esteve bastante tenso no Hospital, inclusive até ameaças chegaram a ser proferidas contra as prestadoras que insitem em permanecer no seus postos de trabalho.

Mario Gibson com informações do Portal Progresso.

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